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    Violência obstétrica nas mídias sociais

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    Orientador: Profa. Dra. Silvana Regina Rossi Kissula SouzaCoorientador: Doutoranda Suellen Vienscoski SkupienMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Curso de Graduação em EnfermagemInclui referênciasResumo : A violência obstétrica caracteriza-se como a imposição de intervenções prejudiciais e danosas às mulheres. Ela engloba a violência física, moral ou emocional que profissionais da saúde praticam contra gestantes, parturientes e puérperas. Ocorrendo com maior frequência durante o processo de parto, momento de vulnerabilidade dessas mulheres. Como muitas mulheres não têm conhecimento ou entendimento sobre essa temática e muitas vezes desconhecem que foram vítimas, as mídias sociais tornam-se ótimos veículos de informação. Atuando dessa forma na divulgação dos conteúdos sobre o assunto, além dos relatos de casos de gestantes que sofreram violência obstétrica. Objetivo geral: analisar as publicações de mulheres referentes a violência obstétrica em mídias sociais. Método: Pesquisa de abordagem qualitativa, exploratória e descritivado tipo documental desenvolvida com base em informações coletadas, por meio de clipagem utilizando a palavra-chave ''Violência Obstétrica'', na mídia social Instagram, durante o período de 6 a 23 de novembro de 2021. Critérios de inclusão: publicações de alcance nacional ou internacional, em idioma português (Brasil ou Portugal) e espanhol, com relatos de casos de mulheres na temática, postados no período de 11 de agosto a 11 de novembro de 2021. De exclusão: publicações com termos pejorativos. Resultados: As informações foram catalogadas em planilha Excel e analisadas através do referencial de Minayo (2014), por meio do método análise de conteúdo e posteriormente divididas em duas categorias temáticas. Após seleção das publicações, foram incluídos 24 registros no estudo. A primeira categoria abordada foi a violência obstétrica no pré-natal, parto e puerpério. Foram identificadas várias condutas violentas como: violência verbal, falta de escuta e acolhimento, negar analgesia, impedir a presença do acompanhante, impedir contato pele a pele entre parturiente e RN, impedir aleitamento materno, proibir a mulher de ingerir água ou alimento e realizar procedimentos sem informar a mulher e solicitar seu consentimento - episiotomia, amniotomia, manobra de Kristeller, exames de toque excessivos, ocitocina, entre outros. A segunda categoria aborda sobre as manifestações de violência obstétrica em Portugal, que ocorreram após um parecer da Ordem dos Médicos do país, onde foi afirmado que a violência obstétrica não existia em Portugal. Com isso, surgiu um movimento no Instagram, para organizar manifestações, além disso surgiu a hashtag #violênciaobstétricaexiste, onde foram compartilhados relatos para evidenciar que existem casos de violência obstétrica no país. Conclusão: o estudo auxiliou no levantamento desses relatos, além de evidenciar que as mídias sociais podem auxiliar na divulgação sobre a temática, principalmente considerando o cenário de pandemia e isolamento social, onde as mídias tornaram-se principais veículos de comunicação no mundo. Por fim, a principal conclusão que emerge do estudo é que as mídias sociais são ferramentas de empoderamento das mulheres, por meio do compartilhamento de conhecimento e experiências.Abstract : The obstetric violence is the imposition of harmful and harmful procedures on women. It encompasses physical, moral or emotional violence that health professionals practice against pregnant women, parturients and postpartum women. Occurring more frequently during the birth process, a moment of vulnerability for these women. As many women do not have knowledge about this topic and are often unaware that they were affected, social media become great vehicles of information. Acting in this way in the dissemination of contents on the subject, in addition to the case reports of pregnant women who suffered obstetric violence. General objective: to analyze publications this womens on obstetric violence on social media. Method: Research with a qualitative, exploratory and descriptive approach of the documentary type developed based on information collected, through clipping using the keyword ''Obstetric Violence'', on Instagram social media, during the period from November 6th to 23rd of 2021. Inclusion criteria: publications with national or international reach, in Portuguese (Brazil or Portugal) and Spanish, with case reports of women in the subject, posted in the period from August 11th to November 11th, 2021. Exclusion: publications with pejorative terms. Results: The information was cataloged in an Excel spreadsheet and analyzed using the referential of Minayo (2014), through the content analysis method and later divided into two thematic categories. After selecting the publications, 24 were included in the study. The first category addressed was obstetric violence in prenatal care, childbirth and puerperium. Several violent behaviors were identified, such as: verbal violence, lack of listening and embracement, denying analgesia, denying the presence of a companion, denying skin-to-skin contact between mothers and newborns, preventing breastfeeding, prohibiting women from drinking water or food and performing procedures without informing the woman and requesting her consent- episiotomy, amniotomy, Kristeller maneuver, excessive touch, oxytocin, amongothers. The second category addresses the manifestations of obstetric violence in Portugal, which occurred after an opinion from the Portugal Medical Association, which stated that obstetric violence did not exist in country. With that, a movement emerged on Instagram to organize demonstrations, in addition to the hashtag#obstetricviolenceexist, where reports were shared to show that there are cases of obstetric violence in the country. Conclusion: the study helped in the survey of these reports, in addition to showing that social media can help in disseminating the topic, especially considering the pandemic scenario and social isolation, where the media are the main vehicles of communication in the world. Finally, the main conclusion that emerges from the study is that social media are tools for women's empowerment, through the sharing of knowledge and experience

    Violência obstétrica nas mídias sociais

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    Orientador: Profa. Dra. Silvana Regina Rossi Kissula SouzaCoorientador: Doutoranda Suellen Vienscoski SkupienMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Curso de Graduação em EnfermagemInclui referênciasResumo : A violência obstétrica caracteriza-se como a imposição de intervenções prejudiciais e danosas às mulheres. Ela engloba a violência física, moral ou emocional que profissionais da saúde praticam contra gestantes, parturientes e puérperas. Ocorrendo com maior frequência durante o processo de parto, momento de vulnerabilidade dessas mulheres. Como muitas mulheres não têm conhecimento ou entendimento sobre essa temática e muitas vezes desconhecem que foram vítimas, as mídias sociais tornam-se ótimos veículos de informação. Atuando dessa forma na divulgação dos conteúdos sobre o assunto, além dos relatos de casos de gestantes que sofreram violência obstétrica. Objetivo geral: analisar as publicações de mulheres referentes a violência obstétrica em mídias sociais. Método: Pesquisa de abordagem qualitativa, exploratória e descritivado tipo documental desenvolvida com base em informações coletadas, por meio de clipagem utilizando a palavra-chave ''Violência Obstétrica'', na mídia social Instagram, durante o período de 6 a 23 de novembro de 2021. Critérios de inclusão: publicações de alcance nacional ou internacional, em idioma português (Brasil ou Portugal) e espanhol, com relatos de casos de mulheres na temática, postados no período de 11 de agosto a 11 de novembro de 2021. De exclusão: publicações com termos pejorativos. Resultados: As informações foram catalogadas em planilha Excel e analisadas através do referencial de Minayo (2014), por meio do método análise de conteúdo e posteriormente divididas em duas categorias temáticas. Após seleção das publicações, foram incluídos 24 registros no estudo. A primeira categoria abordada foi a violência obstétrica no pré-natal, parto e puerpério. Foram identificadas várias condutas violentas como: violência verbal, falta de escuta e acolhimento, negar analgesia, impedir a presença do acompanhante, impedir contato pele a pele entre parturiente e RN, impedir aleitamento materno, proibir a mulher de ingerir água ou alimento e realizar procedimentos sem informar a mulher e solicitar seu consentimento - episiotomia, amniotomia, manobra de Kristeller, exames de toque excessivos, ocitocina, entre outros. A segunda categoria aborda sobre as manifestações de violência obstétrica em Portugal, que ocorreram após um parecer da Ordem dos Médicos do país, onde foi afirmado que a violência obstétrica não existia em Portugal. Com isso, surgiu um movimento no Instagram, para organizar manifestações, além disso surgiu a hashtag #violênciaobstétricaexiste, onde foram compartilhados relatos para evidenciar que existem casos de violência obstétrica no país. Conclusão: o estudo auxiliou no levantamento desses relatos, além de evidenciar que as mídias sociais podem auxiliar na divulgação sobre a temática, principalmente considerando o cenário de pandemia e isolamento social, onde as mídias tornaram-se principais veículos de comunicação no mundo. Por fim, a principal conclusão que emerge do estudo é que as mídias sociais são ferramentas de empoderamento das mulheres, por meio do compartilhamento de conhecimento e experiências.Abstract : The obstetric violence is the imposition of harmful and harmful procedures on women. It encompasses physical, moral or emotional violence that health professionals practice against pregnant women, parturients and postpartum women. Occurring more frequently during the birth process, a moment of vulnerability for these women. As many women do not have knowledge about this topic and are often unaware that they were affected, social media become great vehicles of information. Acting in this way in the dissemination of contents on the subject, in addition to the case reports of pregnant women who suffered obstetric violence. General objective: to analyze publications this womens on obstetric violence on social media. Method: Research with a qualitative, exploratory and descriptive approach of the documentary type developed based on information collected, through clipping using the keyword ''Obstetric Violence'', on Instagram social media, during the period from November 6th to 23rd of 2021. Inclusion criteria: publications with national or international reach, in Portuguese (Brazil or Portugal) and Spanish, with case reports of women in the subject, posted in the period from August 11th to November 11th, 2021. Exclusion: publications with pejorative terms. Results: The information was cataloged in an Excel spreadsheet and analyzed using the referential of Minayo (2014), through the content analysis method and later divided into two thematic categories. After selecting the publications, 24 were included in the study. The first category addressed was obstetric violence in prenatal care, childbirth and puerperium. Several violent behaviors were identified, such as: verbal violence, lack of listening and embracement, denying analgesia, denying the presence of a companion, denying skin-to-skin contact between mothers and newborns, preventing breastfeeding, prohibiting women from drinking water or food and performing procedures without informing the woman and requesting her consent- episiotomy, amniotomy, Kristeller maneuver, excessive touch, oxytocin, amongothers. The second category addresses the manifestations of obstetric violence in Portugal, which occurred after an opinion from the Portugal Medical Association, which stated that obstetric violence did not exist in country. With that, a movement emerged on Instagram to organize demonstrations, in addition to the hashtag#obstetricviolenceexist, where reports were shared to show that there are cases of obstetric violence in the country. Conclusion: the study helped in the survey of these reports, in addition to showing that social media can help in disseminating the topic, especially considering the pandemic scenario and social isolation, where the media are the main vehicles of communication in the world. Finally, the main conclusion that emerges from the study is that social media are tools for women's empowerment, through the sharing of knowledge and experience
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