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    Why be jihadist? Public intellectuals’ blind spot for Islamist terrorism

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    Western public intellectuals, in particular those on the Left, have sometimes relativized terrorism, including jihadist attacks perpetuated by a small minority of Muslims. This article discusses recent contributions of intellectuals to analysis of, and strategies to cope with, terrorism. We classify intellectual positions along two axes, one corresponding to the “classical” Left-Right spectrum and the other going from universalism to relativism. This yields 4 quadrants, viz. roughly the (Marxist-anarchist) Leftist and the liberal versions of universalism, and the postmodernist-multiculturalist and conservative-culturalist wings of relativism. Each quadrant has its specific explanation and answer to the challenge of jihadi terrorism, however, while the former two find themselves on the defense, the latter pair is growing. Both Marxists and postmodernists tend to blame world capitalism. But while the universalistic Left shares with liberal democrats a search for universally transformative structural change, relativists call foremost for changes in attitude, with Leftwing multiculturalism blaming the West and arguing for tolerance of subaltern Islam (sometimes including its violent expressions), while the culturalist Right blames Islam and calls for (“Islamophobic”) cultural protectionism. However, thus far no effective answer to jihadism seems to have emerged, a lacuna which may be imputed to a blind spot common to most intellectual positions: reluctance to address the sources of attraction that seduce some people into terrorist activity. The article compares a few recent attempts at understanding these sources, and concludes that their common denominator is a crisis of belonging and transcendence of the West itself: addressing and responding to this social and ideological crisis is a task for the West’s public intellectuals, and precondition for effectively countering terrorism.Intelectuais públicos ocidentais, principalmente os de esquerda, muitas vezes relativizaram o terrorismo, inclusive os ataques jihadistas perpetrados por uma pequena minoria de muçulmanos. Este artigo discute as recentes contribuições intelectuais em termos de análise e estratégias para lidar com o terrorismo. Nós classificamos as posições de intelectuais em duas vertentes, uma, correspondente ao espectro clássico Esquerda-Direita e, a outra, indo do universalismo ao relativismo. Esta abordagem cria quatro quadrantes: duas versões universalistas, a esquerdista (marxista-anarquista) e a libera; e duas alas do relativismo, uma pós-moderna-multiculturalista e a outra culturalista conservadora. Cada quadrante tem uma explicação e resposta especifica ao desafio do terrorismo jihadista, porém, enquanto as duas primeiras estão numa posição defensiva, o segundo grupo está crescendo. Tanto marxistas quanto pós-modernistas tendem a acusar o capitalismo. Mas, enquanto a esquerda universalista co-divide com os democratas liberais a busca por uma mudança estrutural universalmente transformadora, os relativistas clamam por mudanças de atitude, com o multiculturalismo da esquerda acusando o ocidente e chamando para uma tolerância ao islã subalterno (inclusive suas ocasionais expressões violentas), enquanto a direita culturalista culpa o islã e clama por um protecionismo cultural (“islamofôbico”). No entanto, até agora não parece ter surgido nenhuma resposta efetiva ao jihadismo, lacuna que pode ser atribuída a um ponto cego comum à maioria das posições intelectuais: a relutância em lidar com as causas que atraem algumas pessoas ao terrorismo. Este artigo compara algumas tentativas recentes de entender estas causas e conclui que seu denominador comum é uma crise de pertencimento e transcendência do próprio ocidente; lidar e responder a esta crise social e ideológica é tarefa dos intelectuais ocidentais públicos e precondição para efetivamente atacar o problema do terrorismo

    How to criticize Islam? "Innocence of Muslims" and the war of representations in the mirror of the clash between radical Islam and Islamophobia

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    Prof. Dr. Peter Robert Demant é historiador e observador de Relações Internacionais, especializado em questões do Oriente Médio, mundo muçulmano e relações Islã-Ocidente. Ph.D. em História Moderna e Contemporânea na Universidade de Amsterdã (1988), e Livre Docência em História Contemporânea na Universidade de São Paulo USP (2007). Atualmente é professor associado da USP no Departamento de História e também leciona no Instituto de Relações Internacionais (IRI-USP). Demant também é coordenador do Laboratório de Estudos Asiáticos (LEA-USP) e responsável pelo Grupo de Trabalho Oriente Médio e Mundo Muçulmano (GTOMMM). É editor-responsável da Revista Malala, publicação deste mesmo grupo

    Three reformers against violent jihad

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    An interview with Fethullah Gülen

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    Desafios islamistas e respostas ocidentais: o debate sobre o Islã e o Oriente Médio nos EUA desde o 11 de setembro de 2001

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    Esta comunicação traz observações de uma pesquisa em andamento sobre o fundamentalismo muçulmano antes e desde os eventos do 11 de setembro de 2001. Ela se insere numa pesquisa que pretende comparar reações ao islamismo em três países: os EUA, Israel e a Índia (1990-hoje) – três Estados que representam cada um o centro de civilizações diferentes e têm ainda em comum uma pré-história de relações complicadas com o mundo muçulmano, um sistema político democrático pluralista com (oficialmente) neutralidade religiosa, presença de uma minoria muçulmana significativa e um “contra-fundamentalismo” indígena (cristão, judaico e hindu) expressamente anti-muçulmano

    Os estudos sobre Oriente Médio e mundo muçulmano no Brasil nos últimos 15 anos (2001 – 2016).

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    Quais as razões para a violência endêmica no Oriente Médio e Mundo Muçulmano?

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    Malala debate o fundamentalismo religioso

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    Revista Malala n. 5 - Como o Islã lida com seus críticos (internos e externos)?

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