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    EMERGENCE OF RECOMBINATIVE BRAILLE READING IN VISUALLY IMPAIRED PEOPLE

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      O estudo investigou a aquisição de leitura de pseudopalavras em Braille e o desenvolvimento de leitura recombinativa. Quatro adultos alfabetizados, com deficiência visual adquirida, participaram de duas fases com seis ciclos ensino-teste. Cada fase ensinou 12 palavras. A composição das pseudopalavras ensinadas visou potencializar a leitura recombinativa: quatro vogais e quatro consoantes formaram 4 sílabas que ocuparam a posição inicial e final em igual número de palavras dissílabas. Ensinou-se em cada ciclo quatro discriminações condicionais auditivo-táteis entre pseudopalavras ditadas (A) e impressas em alfabeto romano em relevo (B) e duas entre pseudopalavras ditadas e impressas em Braille (C). Testes periódicos avaliaram novas relações de seleção (BC, CB, AC) e a leitura oral das palavras. Os participantes aprenderam as discriminações condicionais e formaram classes de equivalência entre as palavras ditadas e táteis (romano e Braille). Nos testes de seleção com palavras novas os escores foram maiores que 80%. Os participantes apresentaram leitura oral recombinativa acima de 75% de acertos com fonte 90 (Fase 1) e entre 41 e 79% de acertos com a fonte 40 (Fase 2). Os resultados replicaram e estenderam para estímulos em Braille as descobertas prévias de que o controle elementar por unidades intrassilábicas favorece a leitura recombinativa. Palavras-chave: aquisição de leitura, equivalência de estímulos, leitura recombinativa, Braille, deficiência visual. The present study investigated the acquisition of pseudowords printed in Braille and the development of recombinative reading. Four literate adults with acquired visual impairment participated in two phases composed of six teaching-testing cycles. Each phase taught 12 words. Taught pseudowords were created to strengthen recombinative reading: four vowels and four consonants composed 4 syllables that equally occupied the beginning and end of dissyllable words. In each cycle, four auditory-tactile conditional discriminations were taught between dictated pseudowords (A) and words printed in embossed Roman alphabet (B) and two between dictated pseudowords and words printed in Braille (C). Recurring tests evaluated new selection responses (BC, CB and AC) and oral naming of words. Participants learned all conditional discriminations and formed equivalence classes that included the dictated and tactile (Roman alphabet and Braille) words. Selection tests with new words had scores greater than 80%. On recombinative oral reading tests, participants scored over 75%, with font size 90 (Phase 1), and between 41 and 79% with size 40 (Phase 2). Results replicated and expanded to Braille stimuli previous discoveries that elementary control by within-syllable units promotes recombinative reading. Key words: reading acquisition, stimulus equivalence, recombinative reading, Braille, blindness.

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    PREFERÊNCIA POR LIBERDADE DE ESCOLHA MESMO QUANDO UMA DAS ALTERNATIVAS NUNCA (OU RARAMENTE) É ESCOLHIDA

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    In free choice, two or more responses eligible for reinforcement are concurrently available, as when a pigeon’s pecks on either of two keys can produce fixed-interval (FI) reinforcers. In forced choice, only one eligible response is available, as when pecks on one key can produce FI reinforcers but extinction (EXT) is arranged for pecks on a second key. Free choice is typically preferred when pitted against forced choice in terminal links of concurrent-chain or multiple concurrent-chain schedules. When multiple concurrent-chain schedules arrange conditions A and B respectively for left and right terminal links during one initial-link stimulus but their reversal during a second initiallink stimulus, preferences can be determined within sessions as differences between relative initial-link rates. The experimental question was whether free-choice preference is demonstrable even with one free-choice alternative rarely or never chosen. A history of multiple concurrent-chains with equal single-FI terminal links was followed by training,independent of initial links, of FI 20-s (green key), FI 40-s (yellow key), and EXT (red key). Multiple concurrentchain schedules then pitted free-choice terminal links with green (FI 20-s) and yellow (FI 40-s) keys against forcedchoice terminal links with green (FI 20-s) and red (EXT) keys. These terminal links maintained responding almost exclusively on the green key whether the other key was yellow or red, and all reinforcers were produced by green-keyresponding. Even with reinforcers equal and with the yellow alternative rarely or never chosen, the green-yellow erminal link (free choice) was preferred to the green-red (forced choice) terminal link.Key words: free choice, forced choice, preference, concurrent-chain schedules, initial links, terminal links, iscriminated operantsEm uma situação de liberdade de escolha (escolha livre), duas ou mais respostas elegíveis para reforço estão concorrentemente disponíveis, como quando as bicadas de um pombo em qualquer um de dois discos pode produzir reforços em intervalo-fixo (FI). Em escolha forçada, uma única resposta é elegível para reforço, como quando as bicadas em um disco podem produzir reforços em FI, mas as bicadas em um segundo disco são colocadas em extinção (EXT).A liberdade de escolha tem sido tipicamente preferida à escolha forçada, quando ambas constituem os elos terminais de esquemas encadeados concorrentes ou de esquemas múltiplos encadeados concorrentes. Quando esquemas múltiplos encadeados concorrentes programam as condições A e B para os elos terminais à esquerda e à direita, respectivamente, na presença de um dos estímulos do elo inicial, mas programam as posições inversas para A e B nos elos terminais na presença do outro estímulo do elo inicial, as preferências podem ser determinadas, ao longo das sessões, como diferenças nas taxas relativas nos elos iniciais. A questão neste experimento era se a preferência por escolha livre é demonstrável mesmo quando uma das alternativas quase nunca é escolhida ou é escolhida  raramente. Uma história experimental sob esquemas múltiplos cujos componentes eram cadeias concorrentes, nas quais os elos terminais eram um mesmo esquema de FI, foi seguida pelo treino, independente dos elos iniciais, de FI 20-s (disco verde), FI 40-s (disco amarelo), e EXT (disco vermelho) nos elos terminais. Então, os esquemas múltiplos de cadeias concorrentes programaram os elos terminais de escolha livre com dois discos, verde (FI 20-s) e amarelo (FI 40-s), concorrentemente com elos terminais de scolha forçada, também com dois discos, um verde (FI 20-s) e outro vermelho (EXT). Esses elos terminais mantiveram o responder quase que exclusivamente no disco verde, quer o outro fosse amarelo ou vermelho, e todos os reforços foram produzidos por respostas no disco verde. Embora os reforços fossem iguais e a alternativa com o disco amarelo nunca ou quase nunca tivesse sido escolhida, o elo terminal com os discos verde e amarelo (escolha livre) foi preferido ao elo terminal com os discos verde e vermelho (escolha forçada).Palavras-chave: escolha livre, escolha forçada, preferência, esquemas encadeados concorrentes, elos iniciais, elosterminais, operantes discriminado

    Análise do livro “The Resilience of Language”: Implicações para o Estudo do Comportamento Verbal

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    The book “The Resilience of Language”, by Susan Goldin-Meadow (2003), presents and discusses a series of research on the development of language by deaf children living with listeners, without access to a conventional model of language. The results showed that those children developed a homesign verbal system which maintains properties of a conventional linguistic system, such as gestures functioning as words, combined into sentences, and used in complex functions such as commentaries on a past event, or even about one’s own verbal behavior. Based on these evidences, the author proposed the notion of resilience of language, conceived as certain properties of language that emerge in human communication, independent of a linguistic “input”. The present article proposes a Skinnerian account of the resilience phenomenon, according to which the verbal behavior is a function of the practices of reinforcement by the verbal community. It is discussed how the deaf children, despite their lack of access to a conventional language, had found themselves immersed into a verbal environment. The text also raised important issues for a systematic investigation of the reinforcement practices that could elucidate the critical conditions for the acquisition of verbal behavior.   Key-words: verbal behavior, resilience of language, verbal communityO livro “The Resilience of Language”, de Susan Goldin-Meadow (2003), descreve e discute uma série de pesquisas sobre o desenvolvimento da linguagem em crianças surdas, filhas de pais ouvintes, que não tinham acesso a um modelo convencional de linguagem. Os resultados das investigações mostraram que as crianças desenvolveram um sistema verbal gestual caseiro, que mantém propriedades de um sistema linguístico convencional, tais como gestos que funcionam como palavras, combinam-se em sentenças e são utilizados em funções complexas, como comentários sobre um evento passado, ou mesmo sobre o próprio comportamento verbal. Baseada nestas evidências, a autora estabeleceu a noção de resiliência da linguagem, concebida como certas propriedades da linguagem que surgem na comunicação humana, independente do “input” linguístico. O presente artigo propõe uma análise distinta do fenômeno da resiliência, em uma perspectiva skinneriana, considerando que o comportamento verbal é função de práticas de reforçamento da comunidade verbal. Discute-se como, embora sem acesso a uma língua convencional, as crianças surdas encontravam-se inseridas em um ambiente verbal. Foram levantadas importantes questões para uma investigação sistemática destas práticas de reforçamento, a fim de elucidar as condições críticas de aquisição de comportamento verbal.   Palavras-chave: comportamento verbal, resiliência da linguagem, comunidade verba

    EMPARELHAMENTO POR IDENTIDADE EM ABELHAS DO GÊNERO MELIPONA (M. QUADRIFASCIATA E M. RUFIVENTRIS)

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    Previous studies with honeybees used matching-to-sample (MTS) procedure to establish relations between stimuli. Several studies on discriminative learning in honeybees have reported the use of Apis mellifera, but only a few studies have used other species, such as bees of the genus Melipona. The objective of the present study was to establish identity relations using a Y-maze apparatus in two species of honeybees. Both groups received training on blue-blue and yellow-yellow visual identity relations. Four of five Melipona quadrifasciata bees and four of six Melipona rufiventris bees learned the task. Our results extend the generality of responding controlled by identity relations in nonhumans. Keywords: matching-to-sample, identity matching, Melipona quadrifasciata, Melipona rufiventris.   Poucos estudos com abelhas empregaram o procedimento de emparelhamento com o modelo (matching-to-sample, ou MTS), tipicamente empregado com outros animais no ensino de relações entre estímulos. Na literatura sobre aprendizagem discriminativa em abelhas, encontram-se vários estudos com operárias da espécie Apis mellifera, porém existem poucos estudos desse tipo com abelhas de outras espécies. O objetivo deste estudo foi estabelecer relações de identidade em um procedimento de MTS, usando-se como sujeitos duas espécies de abelhas do gênero Melipona. Foi usado um labirinto em “Y”, de tal modo que o estímulo modelo era apresentado na sua entrada e dois estímulos de comparação eram dispostos nas suas saídas. Eram treinadas as relações de identidade entre estímulos visuais azul-azul e amarelo-amarelo. Quatro dentre cinco abelhas da espécie Melipona quadrifasciata e quatro dentre seis abelhas da espécie Melipona rufiventris aprenderam a tarefa. Os resultados estendem a generalidade do responder por identidade em não-humanos. Palavras-chave: Emparelhamento com o modelo, emparelhamento por identidade, abelhas, Melipona quadrifasciata, Melipona rufiventris.

    EFEITOS DE UM AMBIENTE VIRTUAL E DO TIPO DE CONSEQUÊNCIAS SOBRE A APRENDIZAGEM DE DISCRIMINAÇÕES SIMPLES EM PRÉ-ESCOLARES

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    The present study evaluated the effects of a virtual environment and the type of consequences for correct responses, on learning process of visual simple discriminations and reversals, and on the maintenance of preschool children in experimental situation. The virtual environment was a dynamic scenario presented on the computer screen, which simulated a forest with trees, on which the stimuli were presented. Experiments 1 and 2 compared the effects of Conditions A and B. Both conditions used the virtual environment, however, the consequence for correct responses were cartoon videos in Condition A, and an auditory visual animation with stars in Condition B. The results indicated that using videos as consequences for correct responses produced errorless and maintained children committed in experimental situation. Experiment 3 compared effects of Conditions A and C. Both conditions used videos as consequences for correct responses; however, in Condition A the scenario was the virtual environment, while in Condition C it was a white static background. The results indicated that the scenarios did not produced differential effects on variables considered dependents. Together, the results indicated that the type of consequences were more decisive on producing learning than the virtual environment. Keywords: virtual environment, reinforcement, simple discrimination, discrimination reversal, children.   Este estudo avaliou os efeitos de um ambiente virtual e do tipo de consequência para acertos, sobre o processo de aprendizagem e a reversão de discriminações simples visuais, e sobre a manutenção de pré-escolares em situação experimental. O ambiente virtual era um cenário dinâmico apresentado na tela do computador, que simulava uma floresta com árvores sobre as quais eram posicionados os estímulos. Os experimentos 1 e 2 compararam os efeitos das condições A e B. Ambas empregaram o ambiente virtual, porém, como consequência para cada resposta correta, na Condição A eram exibidos trechos de vídeos de desenhos animados, e na Condição B, uma breve animação de estrelas coloridas com sons. Os resultados dos experimentos apontaram que o emprego de vídeos produziu menos erros e manteve as crianças engajadas em situação experimental. O Experimento 3 comparou os efeitos das condições A e C. Ambas empregaram vídeos como consequências para acertos; porém, na Condição A o cenário era o ambiente virtual, e na Condição C, um fundo branco e estático. Os resultados indicaram que os cenários não tiveram efeitos diferenciais sobre as variáveis consideradas dependentes. Em conjunto, os resultados indicaram que os tipos de consequências foram mais determinantes da aprendizagem do que o emprego do ambiente virtual. Palavras-chave: ambiente virtual, reforço, discriminação simples, reversão de discriminação, crianças.
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