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    TUMORES RELACIONADOS AO HPV: ESTUDO RETROSPECTIVO DE QUATRO CASOS SOBRE MULHERES PÓS-MENOPAUSA

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    Papilomavírus humano (HPV) é um vírus transmitido sexualmente que pode ficar no organismo por anos e não desenvolver sintomas; porém os tipos de alto risco, como 16 e 18, estão associados à maior incidência de câncer de colo de útero (INCA, 2016). No presente estudo teve-se como objetivo analisar casos em que mulheres no período pós-menopausa não detectaram a presença do vírus HPV antes de o tumor se desenvolver. Trata-se de uma análise de relatos de caso encontrados no PubMed de quatro mulheres com quadros parecidos de não diagnóstico da patologia citada. Os quatro casos estudados são de mulheres no período pós-menopausa, entre 63 e 79 anos, que desenvolveram câncer de colo de útero em razão da presença do HPV. Em um dos casos, o exame citopatológico não foi capaz de detectar a existência do vírus, e nos outros três, o diagnóstico tardio veio apenas para confirmar a suspeita da relação entre o desenvolvimento do câncer com o HPV (SHI et al., 2015; ZAPPACOSTA, 2015). A importância de efetuar o preventivo é evidente em qualquer faixa etária. Em mulheres de meia idade, inclusive as pós-menopáusicas, o exame deve ser indispensável e anual, visto que muitas o negligenciam por acreditarem não estar mais suscetíveis a determinadas patologias depois de certa idade. Por possuir algumas limitações como alta taxa de falsos negativos, outras formas de diagnóstico para infecção decorrente de HPV devem ser utilizadas. A partir da análise dos casos, evidencia-se a necessidade de um acompanhamento bem feito da saúde da mulher idosa, seja por Papanicolau ou exames complementares, como testes biomoleculares para HPV, pois esta é a melhor maneira de identificá-lo e prevenir o câncer de colo de útero (SHI et al., 2015; ZAPPACOSTA, 2015).Palavras-chave: HPV pós-menopausa. Papanicolau. Câncer de colo de útero.

    CANDIDÍASE EM PACIENTES QUE REALIZARAM QUIMIOTERAPIA E RADIOTERAPIA: ESTUDOS RETROSPECTIVOS DE QUATRO CASOS CLÍNICOS

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    Candida albicans é um fungo presente na microbiota normal da região da orofaringe. Torna-se um patógeno quando em proliferação demasiada ou em casos de imunossupressão do indivíduo. Com o presente estudo objetivou-se analisar quatro casos clínicos publicados referentes à candidíase em pacientes que realizaram quimioterapia e radioterapia. Foram realizadas a leitura e a análise dos seguintes artigos: Oropharyngeal Flora Changes in Patients with Head and Neck Malignancy Post Radiotherapy; Avaliação quantitativa de Streptococcus do grupo mutans e Candida sp e fatores salivares na cavidade bucal de pacientes submetidos à radioterapia; Cândida Oral como Fator Agravante da Mucosite Radioinduzida; e Colonização e espécies de Cândida em pacientes submetidos à radioterapia cervicofacial, todos relacionados a estudos de caso de pacientes com neoplasia de cabeça e pescoço e às mudanças nos níveis de Candida sp. antes/durante e durante/após tratamento oncológico. Os quatro artigos estudados, totalizando uma amostra de 91 pacientes, utilizam como método de pesquisa a coleta não estimulada de saliva em três etapas: antes, durante e após a radioterapia. Os autores observaram, por meio do teste, redução do fluxo salivar no momento e após o término do tratamento, decorrente da atrofia das glândulas salivares pelos efeitos radioativos. Como consequência, houve aumento da viscosidade salivar e alteração do pH bucal, acarretando mudanças severas na microbiota normal orofaríngea, como, por exemplo, diminuição dos níveis de Neisseria e, simultaneamente, a proliferação da Candida sp. (BONAN et al, 2007) . Conclui-se que os pacientes submetidos ao tratamento radioterápico de neoplasias malignas de cabeça e pescoço apresentam alteração no fluxo salivar pela atrofia das glândulas salivares (xerostomia), o que ocasiona quebra do equilíbrio ecológico bucal, elevando a concentração de cândida durante e depois da radioterapia, a níveis patológicos (SPOLIDORIO et al., 2001).Palavras-chave: Candida albicans. Candidíase bucal. Radioterapia

    TUMORES RELACIONADOS AO HPV: ESTUDO RETROSPECTIVO DE QUATRO CASOS SOBRE MULHERES PÓS-MENOPAUSA

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    Papilomavírus humano (HPV) é um vírus transmitido sexualmente que pode ficar no organismo por anos e não desenvolver sintomas; porém os tipos de alto risco, como 16 e 18, estão associados à maior incidência de câncer de colo de útero (INCA, 2016). No presente estudo teve-se como objetivo analisar casos em que mulheres no período pós-menopausa não detectaram a presença do vírus HPV antes de o tumor se desenvolver. Trata-se de uma análise de relatos de caso encontrados no PubMed de quatro mulheres com quadros parecidos de não diagnóstico da patologia citada. Os quatro casos estudados são de mulheres no período pós-menopausa, entre 63 e 79 anos, que desenvolveram câncer de colo de útero em razão da presença do HPV. Em um dos casos, o exame citopatológico não foi capaz de detectar a existência do vírus, e nos outros três, o diagnóstico tardio veio apenas para confirmar a suspeita da relação entre o desenvolvimento do câncer com o HPV (SHI et al., 2015; ZAPPACOSTA, 2015). A importância de efetuar o preventivo é evidente em qualquer faixa etária. Em mulheres de meia idade, inclusive as pós-menopáusicas, o exame deve ser indispensável e anual, visto que muitas o negligenciam por acreditarem não estar mais suscetíveis a determinadas patologias depois de certa idade. Por possuir algumas limitações como alta taxa de falsos negativos, outras formas de diagnóstico para infecção decorrente de HPV devem ser utilizadas. A partir da análise dos casos, evidencia-se a necessidade de um acompanhamento bem feito da saúde da mulher idosa, seja por Papanicolau ou exames complementares, como testes biomoleculares para HPV, pois esta é a melhor maneira de identificá-lo e prevenir o câncer de colo de útero (SHI et al., 2015; ZAPPACOSTA, 2015).Palavras-chave: HPV pós-menopausa. Papanicolau. Câncer de colo de útero.

    CANDIDÍASE EM PACIENTES QUE REALIZARAM QUIMIOTERAPIA E RADIOTERAPIA: ESTUDOS RETROSPECTIVOS DE QUATRO CASOS CLÍNICOS

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    Candida albicans é um fungo presente na microbiota normal da região da orofaringe. Torna-se um patógeno quando em proliferação demasiada ou em casos de imunossupressão do indivíduo. Com o presente estudo objetivou-se analisar quatro casos clínicos publicados referentes à candidíase em pacientes que realizaram quimioterapia e radioterapia. Foram realizadas a leitura e a análise dos seguintes artigos: Oropharyngeal Flora Changes in Patients with Head and Neck Malignancy Post Radiotherapy; Avaliação quantitativa de Streptococcus do grupo mutans e Candida sp e fatores salivares na cavidade bucal de pacientes submetidos à radioterapia; Cândida Oral como Fator Agravante da Mucosite Radioinduzida; e Colonização e espécies de Cândida em pacientes submetidos à radioterapia cervicofacial, todos relacionados a estudos de caso de pacientes com neoplasia de cabeça e pescoço e às mudanças nos níveis de Candida sp. antes/durante e durante/após tratamento oncológico. Os quatro artigos estudados, totalizando uma amostra de 91 pacientes, utilizam como método de pesquisa a coleta não estimulada de saliva em três etapas: antes, durante e após a radioterapia. Os autores observaram, por meio do teste, redução do fluxo salivar no momento e após o término do tratamento, decorrente da atrofia das glândulas salivares pelos efeitos radioativos. Como consequência, houve aumento da viscosidade salivar e alteração do pH bucal, acarretando mudanças severas na microbiota normal orofaríngea, como, por exemplo, diminuição dos níveis de Neisseria e, simultaneamente, a proliferação da Candida sp. (BONAN et al, 2007) . Conclui-se que os pacientes submetidos ao tratamento radioterápico de neoplasias malignas de cabeça e pescoço apresentam alteração no fluxo salivar pela atrofia das glândulas salivares (xerostomia), o que ocasiona quebra do equilíbrio ecológico bucal, elevando a concentração de cândida durante e depois da radioterapia, a níveis patológicos (SPOLIDORIO et al., 2001).Palavras-chave: Candida albicans. Candidíase bucal. Radioterapia
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