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    Hemiplegia espástica pura de origem piramidal

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    Três pacientes acometidos de hemiplegia espástica pura apresentaram, à tomografia computadorizada, imagens hipodensas envolvendo regiões dos hemisférios cerebrais hoje identificadas como locais de passagem dos feixes córtico-nuclear e piramidal. Em nenhum deles se registraram alterações de forma, latência e amplitude dos potenciais evocados sômato-sensitivos. Com base nestes casos e em outros idênticos, recolhidos da literatura, reafirmamos a validade anátomo-clínica da síndrome piramidal, constituída de paresia, hiper-reflexia, espasticidade e sinal de Babinski. O reconhecimento da existência de síndromes piramidais deficitárias, levou-nos a postular a heterogeneidade anatômica e funcional do feixe piramidal, através do conceito de «controle funcional diferencial». Aparentemente, estas conclusões se aplicam integralmente apenas ao ser humano
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