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UM PANORAMA SOBRE OS MECANISMOS DE RESISTÊNCIA DA CÂNDIDA ALBICANS E O TRATAMENTO DA CANDIDÍASE RECORRENTE
Recurrent candidiasis, or recurrent vulvovaginal candidiasis (RVC), is a condition that affects thousands of women worldwide every year. The most characteristic symptoms are known to be itching, vulvar pain, dysuria, and leukorrhea, and recurrence is determined when at least four different episodes of vulvovaginal candidiasis occur within a 12-month period. Several factors may influence its recurrence, including genetic, biological, or behavioral causes. Although CVR is a very common disease in the population, it is also known for its deleterious complications if not treated properly, including infertility, premature birth, miscarriage, and other infectious diseases. The classic recommended treatment for CVR is the use of antifungals, however, an increase in resistance to these drugs has been observed in recent years. In response, new therapeutic approaches have been tested, with vaccines against Candida ssp., drugs based on biofilm eradication, nanotechnology and peptides, lactobacilli and immunotherapy, as possible alternatives to exclusive reliance on antifungals. This study aims to analyze the therapeutic methods available for RVC through a review of existing literature, with the purpose of developing an overview of the current management and news about the treatment of recurrent vulvovaginal candidiasis, to elucidate the medical practice before this frequent complaint in medical offices, both clinical and gynecological.La candidiasis recurrente, o candidiasis vulvovaginal recurrente (RCV), es una patología que afecta a miles de mujeres en todo el mundo cada año. Se sabe que los síntomas más característicos son picazón, dolor vulvar, disuria y leucorreia, y que la recurrencia se determina cuando ocurren al menos cuatro episodios diferentes de candidiasis vulvovaginal en un período de 12 meses. Varios factores pueden influir en su recurrencia, incluidas las causas genéticas, biológicas o conductuales. Aunque RVC es una enfermedad muy común en la población, también es conocida por sus complicaciones de deleteesia si no se trata adecuadamente, incluyendo infertilidad, parto prematuro, aborto espontáneo y otras enfermedades infecciosas. El tratamiento clásico recomendado para el CVR es el uso de antifúngicos, sin embargo, en los últimos años ha habido un aumento de la resistencia a estos medicamentos. En respuesta, se han probado nuevos enfoques terapéuticos, con vacunas contra Candida ssp., fármacos basados en la erradicación del biofilm, nanotecnología y péptidos, lactobacilos e inmunoterapia, como posibles alternativas a la dependencia exclusiva de los antifúngicos. Este estudio tiene como objetivo analizar los métodos terapéuticos disponibles para la CVR, a través de una revisión de las literaturas existentes, con el propósito de elaborar una visión general del manejo actual y las novedades en cuanto al tratamiento de la candidiasis vulvovaginal recurrente, para dilucidar la práctica médica frente a esta queja frecuente de los consultorios médicos, tanto clínicos como ginecológicos.A candidíase recorrente, ou candidíase vulvovaginal recorrente (CVR), é uma patologia que afeta milhares de mulheres em todo o mundo, todos os anos. Sabe-se que os sintomas mais característicos são prurido, dor vulvar, disúria e leucorreia, e que a recorrência é determinada quando ocorrem pelo menos quatro episódios diferentes de candidíase vulvovaginal num período de 12 meses. Vários fatores podem influenciar a sua recorrência, incluindo causas genéticas, biológicas ou comportamentais. Embora a CVR seja uma doença muito comum na população, também é conhecida pelas suas complicações deletérias se não for tratada adequadamente, incluindo infertilidade, parto prematuro, aborto espontâneo e outras doenças infecciosas. O tratamento clássico recomendado para a CVR é o uso de antifúngicos, no entanto, nos últimos anos tem-se observado aumento na resistência a estes medicamentos. Em resposta, novas abordagens terapêuticas têm sido testadas, com vacinas contra a Cândida ssp., medicamentos baseados na erradicação do biofilme, nanotecnologia e peptídeos, lactobacilos e imunoterapia, como alternativas possíveis à dependência exclusiva de antifúngicos. Este estudo tem como objetivo analisar os métodos terapêuticos disponíveis para a CVR, através de uma revisão de literaturas existentes, com a finalidade de elaborar um panorama do manejo atual e das novidades a respeito do tratamento da candidíase vulvovaginal recorrente, para elucidação da prática médica diante desta queixa frequente dos consultórios médicos, tanto clínicos quanto ginecológicos.A candidíase recorrente, ou candidíase vulvovaginal recorrente (CVR), é uma patologia que afeta milhares de mulheres em todo o mundo, todos os anos. Sabe-se que os sintomas mais característicos são prurido, dor vulvar, disúria e leucorreia, e que a recorrência é determinada quando ocorrem pelo menos quatro episódios diferentes de candidíase vulvovaginal num período de 12 meses. Vários fatores podem influenciar a sua recorrência, incluindo causas genéticas, biológicas ou comportamentais. Embora a CVR seja uma doença muito comum na população, também é conhecida pelas suas complicações deletérias se não for tratada adequadamente, incluindo infertilidade, parto prematuro, aborto espontâneo e outras doenças infecciosas. O tratamento clássico recomendado para a CVR é o uso de antifúngicos, no entanto, nos últimos anos tem-se observado aumento na resistência a estes medicamentos. Em resposta, novas abordagens terapêuticas têm sido testadas, com vacinas contra a Cândida ssp., medicamentos baseados na erradicação do biofilme, nanotecnologia e peptídeos, lactobacilos e imunoterapia, como alternativas possíveis à dependência exclusiva de antifúngicos. Este estudo tem como objetivo analisar os métodos terapêuticos disponíveis para a CVR, através de uma revisão de literaturas existentes, com a finalidade de elaborar um panorama do manejo atual e das novidades a respeito do tratamento da candidíase vulvovaginal recorrente, para elucidação da prática médica diante desta queixa frequente dos consultórios médicos, tanto clínicos quanto ginecológicos
COMPARAÇÃO ENTRE DOENÇA DE PLUMMER E DOENÇA DE GRAVES: DIFERENÇAS CLÍNICAS, DIAGNÓSTICAS E TERAPÊUTICAS.
Plummer's Disease and Graves' Disease are prevalent hyperthyroid conditions with distinct pathophysiological mechanisms. While Plummer's Disease is characterized by autonomous nodules that produce hormones independently of TSH, Graves' Disease is an autoimmune condition with diffuse thyroid stimulation due to antibodies against the TSH receptor. Methodology: The research was conducted through online access to scientific databases such as Google Scholar, National Library of Medicine (PubMed), Virtual Health Library (BVS), and Scientific Electronic Library Online (SCIELO) for article selection, using keywords present in the descriptors: Plummer's Disease, Hyperthyroidism, Thyroid Ultrasonography, Graves' Disease, TSH Receptor Antibodies, and Exophthalmos. Results: Patients with Plummer's Disease present insidious hyperthyroid symptoms associated with palpable thyroid nodules, diagnosed by scintigraphy showing heterogeneous uptake. In Graves' Disease, in addition to the classic signs of hyperthyroidism, exophthalmos and other autoimmune symptoms are common, with diagnosis confirmed by TSH receptor antibodies and scintigraphy with diffuse uptake. Treatments for Plummer's Disease include radioactive iodine therapy and surgery, while for Graves' Disease, the initial approach is with antithyroid medications, followed by radioactive iodine therapy or surgery in refractory cases. Final considerations: Differentiating between Plummer's Disease and Graves' Disease is essential for effective treatment. Plummer's Disease requires interventions focused on hyperfunctioning nodules, while Graves' Disease necessitates a comprehensive approach that includes managing autoimmune manifestations. Personalized treatment based on the specific etiology of hyperthyroidism is crucial to optimizing therapeutic outcomes and patient quality of life. Keywords: Hyperthyroidism, Plummer's Disease, Graves' Disease, Differential Diagnosis, Thyroid Therapies, AutoimmunityA Doença de Plummer e a Doença de Graves são condições prevalentes de hipertireoidismo com distintos mecanismos patofisiológicos. Enquanto a Doença de Plummer é caracterizada por nódulos autônomos que produzem hormônios independentemente do TSH, a Doença de Graves é uma condição autoimune com estimulação difusa da tireoide devido a anticorpos contra o receptor de TSH. Metodologia:A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados científicos como: Google Scholar, National Library of Medicine(PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online(SCIELO) para seleção dos artigos, através de palavras-chave presentes nos descritoresPlummer's Disease, Hyperthyroidism, Thyroid Ultrasonography, Graves' Disease, TSH Receptor Antibodies e Exophthalmos. Resultados: Pacientes com Doença de Plummer apresentam sintomas insidiosos de hipertireoidismo associados a nódulos tireoidianos palpáveis, diagnosticados por cintilografia mostrando captação heterogênea. Na Doença de Graves, além dos sinais clássicos de hipertireoidismo, são comuns exoftalmia e outros sintomas autoimunes, com diagnóstico confirmado por anticorpos antirreceptor de TSH e cintilografia com captação difusa. Tratamentos para Doença de Plummer incluem iodoterapia radioativa e cirurgia, enquanto para Doença de Graves, a abordagem inicial é com medicamentos antitireoidianos, seguidos de iodoterapia ou cirurgia em casos refratários.Considerações Finais: A diferenciação entre Doença de Plummer e Doença de Graves é essencial para um tratamento eficaz. A Doença de Plummer requer intervenções focadas nos nódulos hiperfuncionantes, enquanto a Doença de Graves necessita de uma abordagem ampla que inclui o manejo das manifestações autoimunes. A personalização do tratamento baseada na etiologia específica do hipertireoidismo é fundamental para otimizar os resultados terapêuticos e a qualidade de vida dos pacientes