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    Avaliação dos resultados da inserção de dispositivo intratubário por via histeroscópica em um hospital público brasileiro

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    Objetivos: Avaliar os resultados da inserção do dispositivo intratubário Essure® no que concerne à técnica de inserção (tempo de procedimento, cálculo da taxa de inserção bem-sucedida e cálculo da taxa de sucesso de inserção) e à tolerabilidade da paciente (dor no procedimento, efeitos adversos no pós-operatório imediato e intercorrências no pós-operatório). Métodos: Estudo retrospectivo realizado por meio de coleta de dados nos prontuários de uma amostra por conveniência de pacientes submetidas à inserção do dispositivo intratubário entre janeiro e setembro de 2016 em uma maternidade pública no Rio de Janeiro. As informações foram reunidas em um banco de dados e foram realizadas estatísticas descritivas, incluindo média, percentual e intervalo de confiança, bem como utilizado o teste de normalidade Shapiro-Wilk para a avaliação dos dados Resultados: Foram incluídos 904 casos no estudo. Não foram visualizadas alterações anatômicas em 85,8% dos casos e os achados mais comumente descritos à histeroscopia foram as sinéquias, presentes em 9,5% das pacientes. A média do tempo de procedimento foi de 3,56 minutos (IC 3,47-3,63); a dor foi considerada ausente a leve em 58,6% dos casos registrados, leve a moderada em 32,8% dos casos e de forte à pior dor possível em menos de 1% dos casos (0,8%), utilizando a escala verbal, de 0 a 10. A inserção bilateral do Essure® foi bemsucedida em 85,0% dos casos e a taxa de sucesso de inserção foi de 99,5%. Não foram identificadas complicações graves relacionadas ao procedimento e a hipotensão por reação vasovagal ocorreu em apenas 5 mulheres (0,6%). Conclusões: A inserção do dispositivo intratubário Essure® para esterilização histeroscópica se mostrou factível, rápida, segura e bem tolerada pelas pacientes. As taxas de inserção bem-sucedida e de sucesso de inserção foram altas. Ademais, foram verificadas baixas taxas de complicação no curto prazo, com efeitos colaterais menores na maioria dos casos e não foram observadas complicações graves no curto prazo.Objective: To evaluate the insertion of Essure™ device for female sterilization, concerning the technique (time of procedure, successful insertion rate and successful tubal placement rate) and the feasibility (pain, side effects and shortterm complications). Methods: Retrospective study with a sample of 904 patients who underwent the Essure™ sterilization procedure between january and september 2016 on a brazilian public hospital. Data were obtained from medical records, compiled on a database and analysed, using descriptive statistics. Results: There were no findings described on 85,8% of all hysteroscopies performed and the most common alterations encountered were synechiae (9,5%). The procedure last an average of 3.56 minutes (range 1-10) and the pain was reported as none to annoying in 58,6% of the registred data, annoying to uncomfortable in 32,8% and dreadful to agonizing in less than 1% (0.8%), based on a 0-10 verbal scale. Succesful insertion rate was 85.0% and succesfull tubal placement rate was achieved in 99.5% cases. There were no severe complications related to the procedure, but transient vasovagal reactions occured in 5 women (0.6%). Conclusions: Female sterilization performed by hysteroscopy using the EssureTM system is a safe, feasible, fast and well-tolerated procedure. The successful insertion rate and the successful tubal placement rate were high. There were few and mild adverse effects during the procedure and there were no severe complications on the short term70f
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