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    PERFIL CLÍNICO E TERAPÊUTICO DA NEURITE CAUSADA PELA HANSENÍASE

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    Objetivos: Avaliar as características clínicas e terapêuticas dos pacientes com neurite no Ambulatório de Hanseníase em Hospital Universitário entre janeiro de 2005 e dezembro de 2013. Métodos: Estudo observacional, retrospectivo, baseado na revisão de prontuários. Foram analisados 108 prontuários e a análise estatística foi feita por médias e medianas (Microsoft Excel®). Resultados: A média de idade foi de 49,3 anos. Aproximadamente 67% da população eram homens e a maioria dos pacientes é procedente do Paraná, sendo que boa parte pertencente a grande Curitiba. As formas multibacilares prevaleceram, com a forma virchowiana (40,2%), seguida pela dimorfa (27,1%). Dos pacientes, 34% apresentaram neurite. O espessamento neural foi detectado em mais da metade dos pacientes e quase 50% dos pacientes desenvolveram reações hansênicas, mais comuns nos multibacilares. Cerca de 75% dos doentes foram submetidos a avaliação funcional inicial e 45,6% destes apresentavam algum grau de incapacidade ao diagnóstico. Dos 37 pacientes com neurite em uso de poliquimioterapia específica associada ao tratamento da neurite, apenas 4 melhoram o grau funcional, enquanto 2 pacientes tiveram piora e em 18 indivíduos houve apenas a estabilização do quadro clínico. Conclusão: O presente estudo está de acordo com a literatura em relação aos dados epidemiológicos. Observamos o predomínio das formas multibacilares e a presença significativa da neurite nas reações hansênicas. Sugerimos que o tratamento leva à uma estabilização das incapacidades funcionais com as terapêuticas atuais usadas no Serviço

    QUIZ: Paciente com úlceras em braços

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    Caso Clínico: Homem de 65 anos, diabético tipo 2, e em tratamento por hanseníase virchowiana (10a cartela de rifampicina, clofazimina e dapsona) foi admitido na enfermaria da Clínica Médica por lesões ulcerativas nas faces extensoras de membros superiores. Duas semanas antes do internamento procurou atendimento médico em outro serviço por quadro de febre, inapetência e convulsões (sic), para o qual foi prescrito ceftriaxona por 5 dias. No 3o dia de tratamento, surgiram lesões inicialmente pustulosas, que evoluíram para úlceras confluentes. Estas lesões localizavam-se principalmente em cotovelos, mas acometiam também antebraços e pernas. Ao exame físico, apresentava linfonodomegalia cervical anterior, madarose e fígado palpável a 1 polpa digita do rebordo costal direito. Qual o diagnóstico?              
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