47 research outputs found

    Composição florística e estrutura de remanescentes de Chaco florestado no Pantanal brasileiro.

    Get PDF
    O Chaco, de grande biodiversidade e endemismo, tem sido pouco estudado no Brasil, o que dificulta sua conservação e uso sustentável. Assim, o presente estudo objetivou descrever a composição florística e estrutural de três remanescentes de Chaco florestado no Pantanal brasileiro. The Chaco, a vegetation with great biodiversity and endemism, has not been intensively studied in Brazil and, because of that, conservation and sustainable use become a tough tasks. The study aimed to describe the floristic composition and the structure of three fragments of Chaco forest in the Brazilian Pantanal

    Fitossociologia de um remanescente de floresta estacional decidual na sub-bacia da Lagoa Negra, Ladário, MS.

    Get PDF
    O objetivo deste estudo foi analisar a estrutura e as espécies arbóreas ocorrentes num remanescente de floresta estacional decidual na Fazenda Carandá, Sub-Bacia da Lagoa Negra, Ladário, MS (19º 06' 18" S e 57º 31' 09" W). A amostragem foi realizada em 1997 utilizando-se o método de parcelas fixas (10 m x10 m), num total de 20 parcelas contínuas, perfazendo uma área de 2.000 m2. As espécies que ocorreram com maior número de indivíduos foram: Senegalia polyphylla, Casearia gossypiosperma, Acosmium cardenasii, Senegalia nitidifolia, Helietta puberula, Cnidoscolus cnicodendron, Aspidospermasp. e Luehea paniculataque totalizaram 52% da amostra, já as espécies com maior valor de importância foram Senegalia polyphylla, Cenostigma pluviosum, Acosmium cardenasii, Cnidoscolus cnicodendron, Senegalia nitidifolia, Hymenaea courbaril, Casearia gossypiosperma, Astronium fraxinifolium e Anadenanthera colubrina perfazendo 50,3% do VI total. O remanescente apresenta uma riqueza de espécie e um índice de diversidade de Shannon (H') com valores superiores ao padrão observado em outros remanescentes de florestas estacionais deciduais da região.bitstream/item/216445/1/FitossociologiaFlorestaDecidual-2020.pd

    PATOGENICIDADE DE ESPÉCIES DE Macrophomina COLETADAS DE PLANTAS DANINHAS EM FEIJÃO-CAUPI

    Full text link
    [PT] A podridão de carvão causada por Macrophomina phaseolina é uma das principais doenças do feijão-caupi, causando perdas substanciais para os produtores. Na região semiárida do Brasil, o feijão-caupi é uma das alternativas utilizadas para rotação de culturas durante a entressafra do melão. Isso favorece a multiplicação de Macrophomina, uma vez que ambas as culturas são hospedeiras desse patógeno. O objetivo deste estudo foi verificar a patogenicidade em caupi de Macrophomina phaseolina e M. pseudophaseolina em caupi. Isolados de Macrophomina spp. obtidos das raízes de Trianthema portulacastrum e Boerhavia diffusa, espécies de plantas daninhas prevalentes em áreas de produção de melão no Nordeste brasileiro foram utilizadas neste estudo. O experimento foi realizado em casa de vegetação. Plantas de feijão-caupi 'Paulistinha' foram inoculados com 30 isolados de M. phaseolina, 30 isolados de M. pseudophaseolina e um isolado de referência de M. phaseolina obtido de raízes de feijão-caupi. Todos os isolados de Macrophomina foram patogênicos ao feijão-caupi, não havendo diferenças estatísticas entre as duas espécies de Macrophomina em relação à incidência e severidade da doença. Além disso, 65,2 e 100,0% dos isolados de M. phaseolina, e 56,2 e 92,8% dos isolados de M. pseudophaseolina, obtidos de T. portulacastrum e B. diffusa, respectivamente, foram tão severos ao feijão-caupi quanto o isolado de referência. Esses resultados enfatizam a necessidade de estabelecer práticas de manejo visando o controle de T. portucalastrum e B. diffusa nas áreas de produção de feijão-caupi, pois podem atuar como fontes de inóculo e sobrevivência para Macrophomina spp.[EN] Charcoal rot caused by Macrophomina phaseolina is a major cowpea disease causing substantial losses to growers. In the semi-arid region of Brazil, cowpea is one of the most widely used alternatives for crop rotation during the off-season of melon. This favors Macrophomina multiplication because both crops are hosts of this pathogen. The objective of this study was to verify the pathogenicity of Macrophomina phaseolina and M. pseudophaseolina on cowpea. The Macrophomina spp. isolates used were obtained from the roots of Trianthema portulacastrum and Boerhavia diffusa, weed species prevalent in melon production areas in North-east Brazilian The experiment was carried out in a greenhouse. Cowpea plants cv. Paulistinha' were inoculated with 30 M. phaseolina isolates, 30 M. pseudophaseolina isolates and a reference isolate of H. phaseolina obtained from cowpea roots. All Macrophomina isolates were able to cause disease on cowpea and there were no statistical differences between both Macrophomina species regarding disease incidence and severity. Moreover, 65.2 and 100.0% of the M. phaseolina isolates, and 56.2 and 92.8% of the M. pseudophaseolina isolates, obtained from T. portulacastrum and B. diffusa, respectively, were as severe to cowpea as the M. phaseolina reference isolate from cowpea. These results emphasize the need to establish management practices aiming to control T. portucalastrum and B. diffusa from cowpea production areas, as they can act as potential sources of inoculum and survival for Macrophomina spp.This study was partially financed by the Coordenacao de Aperfeicoamento de Pessoal de Nivel Superior -Brazil (CAPES) -Finance Code 001 and by the Conselho Nacional de desenvolvimento Cientifico e Tecnologico (CNPq).Sales Jr., R.; Nogueira, A.; Mitsa Paiva Negreiros, A.; Rodrigues, T.; De Queiroz, M.; Armengol Fortí, J. (2020). PATHOGENICITY OF Macrophomina SPECIES COLLECTED FROM WEEDS IN COWPEA. Revista Caatinga. 33(2):395-401. https://doi.org/10.1590/1983-21252020v33n212rcS395401332Ambrósio, M. M. Q., Dantas, A. C. A., Martínez-Perez, E., Medeiros, A. C., Nunes, G. H. S., & Picó, M. B. (2015). Screening a variable germplasm collection of Cucumis melo L. for seedling resistance to Macrophomina phaseolina. Euphytica, 206(2), 287-300. doi:10.1007/s10681-015-1452-xFreitas, F. C. L., Medeiros, V. F. L. P., Grangeiro, L. C., Silva, M. G. O., Nascimento, P. G. M. L., & Nunes, G. H. (2009). Interferência de plantas daninhas na cultura do feijão-caupi. Planta Daninha, 27(2), 241-247. doi:10.1590/s0100-83582009000200005Gomes-Silva, F., Almeida, C. M. A., Silva, A. G., Leão, M. P. C., Silva, K. P., Oliveira, L. G., … Lima, V. L. M. (2017). Genetic Diversity of Isolates of Macrophomina phaseolina Associated with Cowpea from Brazil Semi-Arid Region. Journal of Agricultural Science, 9(11), 112. doi:10.5539/jas.v9n11p112Gupta, G. K., Sharma, S. K., & Ramteke, R. (2012). Biology, Epidemiology and Management of the Pathogenic Fungus Macrophomina phaseolina (Tassi) Goid with Special Reference to Charcoal Rot of Soybean (Glycine max (L.) Merrill). Journal of Phytopathology, 160(4), 167-180. doi:10.1111/j.1439-0434.2012.01884.xKaur, S., Dhillon, G. S., Brar, S. K., Vallad, G. E., Chand, R., & Chauhan, V. B. (2012). Emerging phytopathogenMacrophomina phaseolina: biology, economic importance and current diagnostic trends. Critical Reviews in Microbiology, 38(2), 136-151. doi:10.3109/1040841x.2011.640977Machado, A. R., Pinho, D. B., Soares, D. J., Gomes, A. A. M., & Pereira, O. L. (2018). Bayesian analyses of five gene regions reveal a new phylogenetic species of Macrophomina associated with charcoal rot on oilseed crops in Brazil. European Journal of Plant Pathology, 153(1), 89-100. doi:10.1007/s10658-018-1545-1Mbaye, N., Mame, P. S., Ndiaga, C., & Ibrahima, N. (2015). Is the recently described Macrophomina pseudophaseolina pathogenically different from Macrophomina phaseolina? African Journal of Microbiology Research, 9(45), 2232-2238. doi:10.5897/ajmr2015.7742Negreiros, A. M. P., Sales Júnior, R., León, M., Melo, N. J., Michereff, S. J., Ambrósio, M. M., … Armengol, J. (2019). Identification and pathogenicity of Macrophomina species collected from weeds in melon fields in Northeastern Brazil. Journal of Phytopathology, 167(6), 326-337. doi:10.1111/jph.12801Negreiros, A. M. P., Júnior, R. S., Rodrigues, A. P. M. S., León, M., & Armengol, J. (2019). Prevalent weeds collected from cucurbit fields in Northeastern Brazil reveal new species diversity in the genusMonosporascus. Annals of Applied Biology, 174(3), 349-363. doi:10.1111/aab.12493Ramos, H. M. M., Bastos, E. A., Andrade Júnior, A. S. de, & Marouelli, W. A. (2012). Estratégias ótimas de irrigação do feijão‑caupi para produção de grãos verdes. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 47(4), 576-583. doi:10.1590/s0100-204x2012000400014Reis, E. M., Boaretto, C., & Danelli, A. L. D. (2014). Macrophomina phaseolina: density and longevity of microsclerotia in soybean root tissues and free on the soil, and competitive saprophytic ability. Summa Phytopathologica, 40(2), 128-133. doi:10.1590/0100-5405/1921Rocha, M. de M., Carvalho, K. J. M. de, Freire Filho, F. R., Lopes, Â. C. de A., Gomes, R. L. F., & Sousa, I. da S. (2009). Controle genético do comprimento do pedúnculo em feijão-caupi. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 44(3), 270-275. doi:10.1590/s0100-204x2009000300008Sales Junior, R., Oliveira, O. F. de, Medeiros, É. V. de, Guimarães, I. M., Correia, K. C., & Michereff, S. J. (2012). Ervas daninhas como hospedeiras alternativas de patógenos causadores do colapso do meloeiro. Revista Ciência Agronômica, 43(1), 195-198. doi:10.1590/s1806-66902012000100024Sales Júnior, R., Rodrigues, A. P. M. dos S., Negreiros, A. M. P., Ambrósio, M. M. de Q., Barboza, H. da S., & Beltrán, R. (2019). WEEDS AS POTENTIAL HOSTS FOR FUNGAL ROOT PATHOGENS OF WATERMELON. Revista Caatinga, 32(1), 1-6. doi:10.1590/1983-21252019v32n101rcFrancisco, de A. S. e S., & Carlos, A. V. de A. (2016). The Assistat Software Version 7.7 and its use in the analysis of experimental data. African Journal of Agricultural Research, 11(39), 3733-3740. doi:10.5897/ajar2016.11522Silva, M. G. O. da, Freitas, F. C. L. de, Negreiros, M. Z. de, Mesquita, H. C. de, Santana, F. A. O. de, & Lima, M. F. P. de. (2013). Manejo de plantas daninhas na cultura da melancia nos sistemas de plantio direto e convencional. Horticultura Brasileira, 31(3), 494-499. doi:10.1590/s0102-05362013000300025Zhao, L., Cai, J., He, W., & Zhang, Y. (2019). Macrophomina vaccinii sp. nov. causing blueberry stem blight in China. MycoKeys, 55, 1-14. doi:10.3897/mycokeys.55.3501

    Classificação dos macrohabitat do Pantanal Brasileiro: atualização para políticas públicas e manejo de áreas protegidas.

    Get PDF
    A área úmida do Pantanal tem sido objeto constante de pesquisas devido ao seu ecossistema complexo, com grande quantidade e diversidade de paisagens. Conhecer os macrohabitat encontrados nas áreas que integram o Pantanal proporciona um arcabouço considerável de informações, que possibilitam auxiliar nos processos de tomada de decisão para a sua manutenção e conservação, a exemplo do Projeto de Lei Federal do Pantanal n. 750/2011. A finalidade desta pesquisa foi identificar e classificar as unidades funcionais, subclasses e macrohabitat que compõem o Pantanal nas regiões mato-grossenses e sul-mato-grossenses. Quanto às unidades funcionais, foram apontadas as áreas permanentemente aquáticas; áreas periodicamente aquáticas, com predominância da fase aquática; áreas periodicamente terrestres; áreas pantanosas permanentemente inundadas; áreas permanentemente terrestres e áreas antropogênicas. Também foram identificadas dezesseis subclasses e setenta e quatro macrohabitat, ampliando as informações publicadas por Nunes de Cunha e Junk (2014). Os macrohabitat, que representam o bioma Pantanal, foram melhor descritos com o objetivo precípuo de dar suporte científico, visando a efetiva perpetuidade das áreas úmidas pantaneiras com pouca regulamentação específica, bem como o desenvolvimento de ações sociais, políticas e públicas que promovam a proteção e o manejo sustentável das AUs
    corecore