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    CONQUISTAS E ATUAIS DESAFIOS DO MOVIMENTO FEMINISTA

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    O estudo teve como objetivo, a reflexão e a análise do papel social desempenhado pela mulher através da história, as conquistas e a evolução do movimento feminista e os obstáculos ainda presentes no cotidiano social da mulher. A metodologia foi de cunho qualitativo e exploratório, baseada em pesquisa bibliográfica, elaborada a partir de material já publicado, estabelecida a partir de livros, artigos de periódicos e materiais disponibilizados na internet. Constatou-se com a pesquisa, que o movimento feminista concedeu as mulheres inúmeras conquistas, mudando consideravelmente a forma como a mulher era notada e tratada nos séculos precedentes ao feminismo. Existem ainda muitos reveses e circunstâncias a serem superados para que a mulher tenha de fato, todos os direitos assegurados, principalmente no que diz respeito aos hábitos e pensamentos machistas que ainda estão incorporados na sociedade e acreditados até mesmo pelas mulheres, as quais foram doutrinadas seguir estes costumes. No entanto, a iniciativa já foi tomada e inúmeros direitos foram conquistados. Atualmente existem inúmeras mulheres empoderadas e dispostas a lutar para ocupar o seu lugar merecido na sociedade.  Palavras chave: Empoderamento feminino. Feminismo. Machismo.

    CICLO DE DEBATES: EMPODERAMENTO FEMININO

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    O Ciclo de Debates é um evento tradicional no curso de Psicologia da Unoesc Videira. O tema debatido recentemente foi o empoderamento feminino, relevante para a compreensão e a articulação entre as representações sociais e as relações cotidianas. A psicóloga da DEPECAM de Campos Novos, Bárbara Redante, abordou sobre práticas de seu trabalho na Polícia Civil e a aproximação com o empoderamento feminino. Localizou o fenômeno historicamente, a partir da implantação da Delegacia da Mulher, em Florianópolis, no ano de 1985. Salientou a violência contra a mulher e a naturalização desse fenômeno, em que a dependência financeira faz com que o ciclo de violência se mantenha. Concluiu que a punição, exclusivamente, não é suficiente e que o empoderamento social é uma necessidade e precisa ser viabilizada. A socióloga Michele Leão, docente no IFC câmpus de Videira, questionou o significado de ser mulher. Ressaltou a representação de “mulher padrão” que, quando não alcançada gera frustração na própria mulher. Trata-se de um padrão de corpo, beleza, profissão e maternidade, que aparenta ser um ideal inalcançável e que, concomitantemente, ofusca a manifestação da identidade singular de cada mulher. O empoderamento, então, é visto como a possibilidade de caminhar contra as regras sociais. A acadêmica de Psicologia, Gabriela Fantin, contextualizou sócio-historicamente a desqualificação feminina. Da Grécia Antiga, citou Aristóteles: “A fêmea, por si só, carece de qualidades”. Da China, trouxe o Estatuto de Direitos e Deveres, que servem como uma concepção e um guia para o comportamento da mulher. Do hinduísmo, uma filosofia-religião iniciada na Índia, emprestou o conceito de mulher como propriedade do homem. Logo, se o homem morre, a mulher não tem mais valor. Também citou estatísticas, como os 3.526 casos de estupro coletivos ocorridos no Brasil, em 2016; e o feminicídio, homicídio doloso praticado contra a mulher por contextos marcados pela desigualdade de gênero. Antônia Farias, pedagoga, fez de seu depoimento um relato caso sobre a luta travada historicamente pela mulher para conquistar espaços e valor. Lembrou as lutas que a sua mãe, nos meados do século passado, empreendeu: “Ela abriu mão do primeiro casamento, por não ser livre. E o processo educacional das filhas foi na direção da liberdade”. Mesmo sem saber ler, sua mãe olhava seus trabalhos escolares e era convincente quanto a seus relatos sobre eles. Enquanto descarregava lenha e nó de pinho dos vagões de trem, com vistas a construir a casa própria, a mãe dissera a Antônia: “Você vai ser a diretora do Josefina Caldeira de Andrade!” Inicialmente, Antônia resistiu, mas acabou aceitando e realizando-se assim, contribuindo para a história da educação do município. O filósofo Cláudio Bertotto, docente na Unoesc e no IFC Videira, abordou a capacidade da mulher dar o suporte para que os homens conseguissem vencer a Guerra do Contestado. Resgatou a assertiva do filósofo inglês John Locke, segundo o qual “As mulheres vão mandar no mundo”. Quem organizou o mundo foi quem delimitou o conhecimento; logo, se atualmente, 60% dos estudantes da Unoesc são mulheres, isso vem ao encontro da concepção de empoderamento feminino como uma realidade próxima na região do Contestado, no passado e no presente. Por outro lado, reconheceu aspectos que precisam ser transpostos: as falas bíblicas que desqualificam a mulher, que a colocam como submissa; o fato de que toda mulher, quando não tem dinheiro, tem o sexo, evidência da presença marcante de um machismo institucionalizado. Palavras-chave: Ciclo de Debates. Empoderamento Feminino. Curso de Psicologia. Papel da Mulher

    EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO NO TRÂNSITO: CURSO DE PSICOLOGIA DA UNOESC VIDEIRA

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    As notícias nas redes de comunicação sempre envolvem tragédias no trânsito, que poderiam ser evitadas com o uso dos equipamentos de segurança. Todo acidente decorre de pelo menos três fatores, que envolvem imprudência, imperícia e negligência. Imprudência é o desrespeito às leis de trânsito como a ultrapassagem em local proibido ou transposição do sinal vermelho. Imperícia é a falta de habilidade e conhecimento para operar um veículo, como quem dirige sem habilitação. Negligência é o descaso ou falta de manutenção de um veículo. Os três fatores revelam que acidentes de trânsito são totalmente previsíveis. Com a preocupação de alertar a comunidade, o curso de Psicologia da Unoesc Videira promoveu uma campanha de educação e conscientização. No semáforo da rua Saul Brandalise, acadêmicos e professores apresentaram faixas com frases de impacto, usaram colete de cor preta simbolizando as tragédias com a inscrição #ATENÇÃO, na frente, e nas costas RESPEITO. Foram utilizadas cadeiras de rodas, muletas e andadores para mostrar as formas de cuidados, e entregue folder explicativo com orientações sobre leis do trânsito, auxílio a idoso e portador com necessidades especiais.Palavras-chave: Educação. Conscientização. Trânsito

    RELAÇÕES ABUSIVAS: A VIOLÊNCIA SEXUAL NO CONTEXTO INTRAFAMILIAR

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    A violência é um dos assuntos mais debatidos e uma das principais causas de mortes infantil e adolescente. Entende-se por violência, uma ação que cause danos físicos e/ou psicológicos à vítima, podendo ocorrer em ambientes familiares ou extrafamiliares. Este trabalho teve como objetivo investigar a violência intrafamiliar, praticada por indivíduos que podem ou não morar na mesma residência, mas que mantêm entre si algum grau de parentesco. O abuso sexual infantil é uma violência intrafamiliar que envolve a coerção, a sedução e compreende atos em que haja o contato sexual, com ou sem a penetração, até comportamentos exibicionistas. Entende-se que é na família, que se estabelecem as primeiras relações e quando essa enaltece valores violentos, essa conduta torna-se padrão, fazendo com que este comportamento seja reproduzido em outras situações e contextos. Sabe-se também, que as consequências desta prática não são apenas físicas, mas também emocionais, psicológicas e sociais, afetando todas as esferas da vida da vítima, que deve ser amparada pela lei e pelos órgãos de proteção aos seus direitos, conduzindo-a da melhor forma possível, a fim de evitar maiores danos.Palavras-chave: Violência intrafamiliar. Abuso sexual. Infância. Família

    CONSCIENTIZAÇÃO E PREVENÇÃO AO SUICÍDIO: CURSO DE PSICOLOGIA UNOESC VIDEIRA (SC)

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    O suicídio não tem explicações objetivas. Agride, silencia, é um tabu, motivo de vergonha, de condenação, sinônimo de loucura, assunto proibido entre filhos, pais, amigos e até mesmo com o psicoterapeuta. As estatísticas revelam que o suicídio precisa sim, ser discutido, pois envolve uma expressão inequívoca de sofrimento individual e um sério problema de saúde pública. Casos de suicídio, muitas vezes, são deliberadamente mascarados nas estatísticas oficiais, como o suicídio de crianças, que são tidos como morte acidental e acidentes de automóvel causados por jovens que dirigem alcoolizados e em alta velocidade. Mas para os especialistas, esses são sim, atos suicidas. Com a preocupação de alertar a comunidade sobre essa temática, o curso de Psicologia da Unoesc Videira promoveu uma campanha para conscientização e prevenção ao suicídio. No dia 16 de setembro, no semáforo da rua Brasil em Videira, os acadêmicos e professores apresentaram faixas com frases de impacto para alertar a comunidade, utilizando um colete de cor amarela simbolizando a cor do mês de setembro com a palavra VIDA. Foi distribuído folder explicativo sobre os mitos e verdades sobre o suicídio junto com um laço amarelo para os motoristas e pedestres.Palavras-chave: Conscientização. Prevenção. Suicídio

    LUTA ANTIMANICOMIAL

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    DIA INTERNACIONAL DE COMBATE AO TRÁFICO E O ABUSO DE DROGAS

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    RELACIONAMENTO ABUSIVO: a violência disfarçada de Afeto - 7º Ciclo de Debates em Psicologia

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    A violência pode chegar a limites extremos, da agressão psicológica, através de brigas, ofensas e discussões, que levam desde ao desentendimento hostil e agressão física, até a própria morte. De acordo com os dados do Relatório Mundial sobre Violência e Saúde (2002), a Organização Mundial da Saúde (OMS) sugeriu a classificação de três categorias referentes ao conceito de violência, a saber: violência autoinfligida, interpessoal e coletiva. A violência autoinfligida é definida como comportamento suicida e autoabuso. A violência interpessoal possui duas categorias, a familiar ou parceiro íntimo (dentro da residência) e em comunidade, conhecidos e desconhecidos. A violência intrafamiliar está incluída na categoria violência interpessoal e ocorre, em maior parte, entre os familiares e parceiros íntimos; enquanto que a violência coletiva se apresenta em três esferas: social, política e econômica. A violência intrafamiliar, também chamada de doméstica, envolve os maus-tratos conjugais, maus-tratos infantis, maus-tratos ao idoso, e violência por parceiro íntimo, e estas podem ocorrer tanto fisica como psicologicamente.Nesse contexto, a violência doméstica faz parte do estudo do fenômeno assédio moral, que segundo Hirigoyen (2000) pode ocorrer tanto na estrutura familiar, como nas escolas e nas organizações. É definida como a exposição de indivíduos a situações humilhantes e vexatórias e a perseguições, físicas e/ou psicológicas, frequentes e por longo período de tempo. No campo jurídico, há muitos casos de violência, desde a alienação parental até a violência física e psicológica contra a mulher, descrita na Lei Maria da Penha. De outra forma, o assédio moral ocorre em ambientes sociais permissíveis, em que esse tipo de situação e comportamento está caracterizado dentro dos padrões morais da cultura e nos valores sociais do contexto. Com o objetivo de reflexão, discussão e conscientização, o 7º ciclo de debatesdo curso de Psicologia da Unoesc Videira apresentou o tema Relacionamento Abusivo: a violência disfarçada de afeto, que contou com 133 participantes no auditório da Unoesc Videira. Na abertura, foi apresentado, junto ao protocolo, um vídeo sobre o tema “Amor Abusivo” para reflexão. Após, o tema foi apresentado e debatido por professores e profissionais das áreas da Psicologia, Psiquiatria e Promotoria de Justiça. O objetivo do Ciclo de Debates em Psicologia foi apresentar uma temática para a comunidade acadêmica e sociedade civil, com o intuito de proporcionar a discussão, reflexão, esclarecimento e conscientização sobre o assunto. O evento parte de uma visão interdisciplinar com bases científicas entre a Psicologia e outras áreas da ciência, levantando questões específicas sobre a temática e reflexões, para melhor compreensão e discussão com cada explanação proferida pelos painelistas. O Ciclo de Debates em Psicologia possui como procedimento, uma mesa redonda, em dois momentos, composta por um acadêmico (previamente selecionado por meio de elaboração de artigo sobre a temática), pelos professores e pela coordenadora do curso de Psicologia; um médico psiquiatra; uma psicóloga, um promotor de justiça e um mediador psicólogo – professor do curso de Psicologia. No 7º. Ciclo participaram da mesa, junto à aluna Kaliane Gilioli Vieira, o médico psiquiatra Cláudio Mallmann no primeiro momento, e num segundo, a psicóloga Katiani Morais, da área da Psicologia Social e o Promotor de Justiça Joaquim Torquato Luiz, da Comarca de Videira. TodosRESUMO EXPANDIDOANUÁRIO PESQUISA E EXTENSÃO UNOESC VIDEIRA - 2019realizaram explanações teórica e prática sobre as referidas áreas de atuação referente ao tema em voga. No final do primeiro e do segundo momento, foi aberta a participação do público. O fechamento foi realizado pelo mediador do debate, Professor dr. Adriano Schölesser. A acadêmica de Psicologia, Kaliane Gilioli Vieira, abordou sobre Relações Abusivas no Contexto Familiar, apresentando acerca do conflito sistêmico em situações de submissão e traumas por agressão física e psicológica, sofridas pelas vítimas no contexto de um relacionamento abusivo. O médico psiquiatra Cláudio Mallmann discorreu sobre o relacionamento abusivo no ponto de vista da Psiquiatria, descrevendo e explicando alguns diagnósticos e padrões de comportamento que afetam os limites saudáveis de convivência interpessoal. A psicóloga Katiani Morais abordou sobre o relacionamento abusivo nos aspectos intrafamiliares e sociais, nomeadamente situações de violação dos direitos de crianças, que são retiradas do âmbito familiar em estado de vulnerabilidade e levadas ao abrigo de proteção, para encaminhamento do processo de adoção. O Promotor de Justiça, Joaquim Torquato Luiz, narrou sobre relacionamento abusivo articulando com questões vinculadas a lei e práticas do Ministério Público, informando sobre o site www.conciliaapp.com.br para casos de denúncia e apoio. Problematizou casos e ocorrências de litígio intrafamiliar que são acompanhados pela promotoria do município. Com base nos contextos expostos, faz-se necessário dialogar sobre a violência, os tipos de violência, sobre as causas e efeitos nos indivíduos, famílias, grupos e sociedade como um todo, além de discutir sobre aspectos que envolvam o esclarecimento, conscientização e prevenção em todas as fases do desenvolvimento humano, grupos e sociedade. O 7º Ciclo de Debates em Psicologia da Unoesc Campus Videira gerou quatro artigos científicos, publicados no Anuário de Pesquisa e Extensão Unoesc Videira 2019, a saber:- Relações abusivas no contexto familiar (VIEIRA, Kaliane Gilioli; SCHLÖSSER, Adriano; DEMARCO, Taisa Trombetta; D’AGOSTINI, Fabiana Piccoli); - Violência Física e Emocional: influências no comportamento da mulher e dos filhos (SILVA, Claudilene Rosa da; DEMARCO, Taisa Trombetta; SCHLÖSSER, Adriano; D’AGOSTINI, Fabiana Piccoli); - Relações Abusivas: a violência sexual nocontexto intrafamiliar (RECH, Natália Bettú; D'AGOSTINI, Fabiana Piccoli; DEMARCO, Taisa Trombetta); - Assédio Moral no contexto organizacional: questão de gênero (BAZZEI, Jéssica Aline; D’AGOSTINI, Fabiana Piccoli; DEMARCO, Taisa Trombetta).Palavras-chave: Relação abusiva. Violência. Ciclo de Debates
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