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    Uso de manipueira da mandioca (Manihot esculenta Crantz) no controle do Pulgão das Brássicas, Brevicoryne brassicae (Hemiptera: Aphididae).

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    No processo industrial da mandioca, seja para produção de farinha ou fécula e seus derivados, tem-se como resíduo líquido a manipueira, resultante da prensagem da massa ralada na produção de farinha e do processo de extração e purificação da fécula (TAKAHASHI, 1987). O Paraná, como apresenta elevado número de indústrias, respondendo por 65% do volume brasileiro de fécula (GROXKO, 2013), tem elevado produção desse resíduo, que na maioria delas tem como destinação final as lagoas de estabilização. Estudos têm mostrado que a manipueira tem potencial para ser utilizado no controle de pragas como Toxopteracitricida, Aphisspiraecola, Polyphagotarsonemuslatus (SILVA et al., 2011), Formigas cortadeiras (ARAÚJO et al., 2011) e pragas da cultura do abacaxi (GONZAGA, et al. 2009). Considerando o potencial de controle desse resíduo foi realizado este trabalho, cujo objetivo foi comparar a eficiência de aplicação de manipueira oriunda de diferentes variedades de mandioca, em diferentes concentrações, aplicado diretamente na folha ou no solo, para o controle do pulgão das brássicas (Brevicoryne brassicae)

    Definição da folha a ser amostrada para monitoramento de Mosca Branca (Bemisia tuberculata) na cultura da mandioca (Manihot esculenta Crantz).

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    A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma cultura com crescente importância no mundo tropical, sendo a terceira fonte de calorias, atrás apenas do arroz e do milho, sendo utilizada na alimentação de cerca de 600 milhões de pessoas. No Brasil, aproximadamente 90% da produção da mandioca é obtida em propriedades de base familiar, sendo o país o terceiro produtor mundial, depois da Nigéria e da Tailândia, com uma produção de 26,52 milhões de toneladas de raízes, obtidas em uma área de cerca de 1,89 milhão de ha, o que corresponde a 12,37% da produção mundial e 10,20% da área, respectivamente (FAOSTAT, 2009). Essa é provavelmente a espécie vegetal mais disseminada pelo país, numa demonstração da profunda identificação entre essa cultura e o povo brasileiro. A cultura se caracteriza pela baixa necessidade de uso de insumos e agroquímicos, tem alta tolerância a períodos de seca, além de poder permanecer no solo até seu consumo, desempenhando papel importante na alimentação da população brasileira (CAMARGO, 2009). No entanto, por apresentar um longo ciclo vegetativo, está sujeita a uma grande diversidade de artrópodes que dela se alimentam (BELLOTTI et al., 1999). Dentro do complexo de insetos praga que atacam a cultura atualmente no Brasil, relata-se o crescimento da importância das espécies de mosca branca. Os gêneros mais importantes descritos atacando a cultura da mandioca no Brasil são Aleurothrixus aepim, Bemisia tuberculata, Trialeurodes variabilis e Bemisia tabaci biótipo B (OLIVEIRA & LIMA, 2006). No Centro-Sul do Brasil a espécie predominante é B. tuberculata, enquanto que no Nordeste destaca-se a espécie A. aepim (OLIVEIRA & LIMA, 2006). As moscas brancas causam danos diretos e indiretos, resultantes da sucção da seiva e transmissão de viroses, respectivamente (OLIVEIRA & LIMA, 2006). Para a supressão das populações desses insetos, apesar da existência de diversos inimigos naturais (BELLOTTI et al., 1999), tem-se predominado a utilização de inseticidas químicos, ainda que sem registros para essa cultura (AGROFIT, 2013) e ineficientes no controle do complexo de moscas brancas (MOREIRA et al., 2006). A utilização de variedades resistentes é outra estratégia de controle dessa praga, pois a mandioca é uma das poucas culturas onde se têm identificado níveis de resistência ao complexo de moscas brancas (CARABALI et al, 2010; OMONGO et al, 2012). Esta estratégia apresenta baixo custo e longa manutenção da população da praga abaixo do nível de dano econômico, além de reduzir perdas no rendimento, sendo uma importante ferramenta para ser incluída em um programa de manejo integrado de pragas (BELLOTTI et al., 1999). Para o estabelecimento de um eficiente programa de manejo integrado de pragas, além de utilizar várias estratégias de controle, é de suma importância um bom monitoramento da população da praga, visando à adoção de medidas de controle no momento ideal. Para a cultura da mandioca não se tem estabelecido um método de monitoramento preciso, eficiente e de baixo custo, principalmente para mosca branca. Observa-se que na cultura da mandioca os adultos de moscas brancas são encontrados principalmente nos ponteiros das plantas, onde se observa que o número de adultos presentes nas três primeiras folhas abertas, onde estes se alimentam e depositam seus ovos, é maior. Já as ninfas e 'pupas' são encontradas no terço apical e médio. Visando estabelecer um método de amostragem, que efetivamente seja representativo da população de mosca branca na cultura da mandioca, e considerando as características de localização dos adultos, se realizou este trabalho, cujo objetivo foi definir qual folha de mandioca deve ser amostrada durante o monitoramento de mosca branca em cultivos comerciais de mandioca, que expressem o nível populacional desta praga no cultivo

    Espécies de moscas-branca associadas à cultura da mandioca (Manihot esculenta Crantz) e parasitoides de Bemisia tuberculata (Bondar, 1923) nos Estados do Mato Grosso do Sul e Paraná.

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    Entre as diversas espécies de insetos pragas que atacam a mandioca na região Centro-Sul do Brasil, causando danos à produção, destaca-se a mosca-branca, que tem apresentado surtos populacionais elevados nos últimos anos. A mosca-branca causa danos na mandioca através da sucção direta da seiva (floema) provocando clorose e queda foliar, fumagina e algumas espécies são transmissoras de viroses (BELLOTTI et al., 2012). Para essa região há poucas informações sobre as espécies de mosca-branca que estão presentes nas áreas produtoras de mandioca e seus controladores naturais. Poucos taxonomistas têm se dedicado à identificação das espécies de ocorrência nessa cultura. Considerando que há diferenças em relação à biologia, dinâmica populacional e potencial de dano entre as espécies (CABALLERO, 1994), a correta identificação é de grande importância para o manejo e controle deste inseto. Fato este importante, principalmente por não haver no Brasil produtos químicos registrados para controle de mosca-branca em mandioca, sendo, portanto, de fundamental importância a ação dos agentes de controle biológico associados à cultura e para tal o conhecimento das espécies de ocorrência natural. Dentre os agentes de controle biológico de mosca-branca, os parasitoides tem relevante importância no controle natural dessas espécies. No Brasil são citadas as espécies Encarsia aleurothrixi Evans & Polaszek, 1998 (Hymenoptera: Aphelinidae), Encarsia hispida De Santis, 1948 e Eretmocerus sp., associadas a mosca-branca na cultura da mandioca na região nordeste (HERNÁNDEZ et al., 2009), no entanto, para a região Centro- Sul não se tem informações a esse respeito. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi identificar as espécies de mosca-branca associadas à cultura da mandioca e os parasitoides de Bemisia tuberculata (BONDAR, 1923) (Hemiptera: Aleyrodidae) de ocorrência nos estados do Mato Grosso do Sul e do Paraná

    Potencialidade de extratos vegetais de nim sobre mosca-branca em mandioca.

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    Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de mandioca (Manihot esculenta Crantz). Sua produção anual gira em torno de 24,4 milhões de toneladas e sua área plantada é de 1,8 milhões de hectares, com rendimento médio de 13,86 toneladas de raízes por hectare (IBGE, 2009). Estima-se a geração de cerca de um milhão de empregos diretos nas cadeias produtivas de farinha e fécula, constituindo-se na base alimentar de aproximadamente 600 milhões de pessoas em todo mundo (SOUZA & FIALHO, 2003; FAOSTAT, 2009).Fitosanidade. Resumo 169

    Biologia da mosca branca Bemisia tuberculata (BONDAR, 1923) (HEMIPTERA: ALEYRODIDAE) em mandioca (Manihot esculenta).

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    A mosca branca, Bemisia tuberculata é um dos grandes problemas para a produção de mandioca na região Centro-Sul do Brasil por apresentar alto potencial de dano a essa cultura. Apesar de sua importância, poucas são as informações sobre seu controle

    Efeito de produto a base de azadiractinano controle de Sitophilus zeamais Mots.1855 (Coleoptera: Curculionidae)

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    O milho, ao ser armazenado, fica vulnerável a diferentes intempéries, dentre elas, o ataque de pragas como o Sitophilus zeamais, que causa grande perda de peso e qualidade dos grãos. O presente estudo teve como objetivo, avaliar o potencial de utilização do produto a base de azadiractina (Azamax®) no controle de S. zeamais. O produto foi aplicado em cinco diferentes doses (0,1; 0,2; 0,3; 0,4; 0,5%) mais a testemunha (água destilada), utilizando cinza como veículo. Os tratamentos foram aplicados em cinza, 1:1 (p:v) e deixado secar, sendo posteriormente aplicação em 100g de grãos. Adicionaram-se a esses grãos 10 adultos de S. zeamais. A avaliação de mortalidade foi realizada aos 10 dias após aplicação. Foi observado eficiência de controle de 60% na dose de 0,5%.Edição dos resumos do I Congresso Paranaense de Agroecologia ?Pinhais/PR?29 e 30/05/2014

    Amostragem do percevejo de renda (Vatiga manihotae) (Hemiptera: Tingidae) na cultura da mandioca (Manihot esculenta).

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    O percevejo de renda, inseto praga que cresce significativamente em importância nas regiões produtoras de mandioca, pode acarretar perdas na produção. Para estabelecer um eficiente programa de manejo integrado de pragas, além de utilizar várias estratégias de controle, é importante um bom monitoramento da população do inseto praga, visando à adoção de medidas de controle no momento ideal

    Aplicação de manipueira no controle da Cochonilha-da-Raiz (Dysmicoccus sp.).

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    Na região Centro-Sul do Brasil, onde o cultivo da mandioca é destinado principalmente à indústria, o Paraná se destaca ocupando o segundo lugar na produção nacional e o primeiro na produção de fécula (GROXKO, 2013). Com o grande avanço tecnológico nesse cultivo, possibilitando o plantio de grandes áreas, surgiram novos problemas fitossanitários. Das 200 espécies de artrópodes estimadas que estejam em associação com a cultura da mandioca, citadas por Bellotti et al. (2002), muitas tem elevado potencial para atingirem o status de pragas, dentre essas estão as cochonilhas. A cochonilha-das-raízes da mandioca (Dysmicoccus sp.) tem sido amplamente encontrada alimentandose do pedúnculo e raiz de mandioca nas áreas produtoras do Paraná, se tornado uma preocupação ao setor produtivo, seja pela perda direta ocasionada pela sua alimentação ou indireta, abrindo porta de entrada para fungos que causam podridão radicular. A busca de alternativas para o controle de insetos de solo é de extrema importância, uma vez que estes são de difícil controle, necessitando muitas vezes a adoção de produtos com alto poder residual, o que para a cultura da mandioca, na qual se tem o consumo direto das raízes, é um fator limitante. A possibilidade de uso da manipueira, resíduo do processamento da mandioca, no controle desses insetos é uma alternativa interessante, considerando a alta disponibilidade deste produto nas indústrias. Diante desta perspectiva, o objetivo deste trabalho foi comparar a eficiência de aplicação de manipueira oriunda de diferentes cultivares de mandioca, em diferentes concentrações, para o controle de cochonilha da raiz da mandioca (Dysmicoccus sp.)

    Remote Sensing Experiments Using the Rogue-alpha,beta CubeSats as a Constellation: High Frame Rate Environmental Observations from Agile, Taskable, Infrared and Visible Sensors in Low Earth Orbit

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    The Aerospace Corporation’s Rogue-alpha,beta program built and launched two 3-Unit CubeSats in 18-months, each equipped with modified commercial infrared camera payloads, visible context cameras, laser communications and precision pointing capabilities. Launched on November 2, 2019, the two spacecraft (Rogue-alpha and beta) were boosted and released from the International Space Station Cygnus NG-12 robotic resupply spacecraft on January 31, 2020 into a circular 460-km, 52° inclined orbit. The primary Rogue IR sensor is a 1.4-micron band, 640x512 pixel, 28° field of view, InGaAs short wavelength infrared (SWIR) camera. It is accompanied by a panchromatic, 10-megapixel, 37° field of view visible context camera. In addition, the narrow- and wide-field-of-view star sensors may also be utilized as nighttime sensors. During the first two years of spaceflight, the Rogue satellites conducted a series of experiments using both spacecraft to conduct cooperative remote sensing observations and to test the capabilities of the 1.4-micron water overtone band. These included: 1) fore-aft pointing using two spacecraft for stereo observations of cloud structure and altitude, 2) horizon-pointed imaging in all directions relative to the spacecraft orbit (fore, aft, port, and starboard) to maximize the imaged field of view, 3) pre-programmed point-and-stare imaging, 4) nadir-pointed operations for vicarious calibration with other satellites. All of these modes of operation are usually conducted in multi-frame collections at 1-20 frames-per-second for dozens to thousands of frames. During the mission we investigated different modes of collecting data, taking advantage of the evolving orbital spacing of the pair of CubeSats. Initial close satellite spacing allowed along-track fore-aft stereo observations of weather formations, as well as pre-programmed tip-and-queue observations, and sequential point-and-stare experiments aimed at collecting minutes of data on targets of interest. Cloud altitude was measured on weather events by simultaneous stereo observations, and by mono observations using the changing view angles during a constant point along track or slewing during a pass. Observations were collected on hurricanes, typhoons, thunderstorms, monsoon storms, and forecasted tornadic weather. Unique observations of severe wildfires were collected, exploring the capability for our 1.4micron band to detect fires during daytime, and to characterize pyrocumulonimbus clouds. Nighttime observations were also made of human lighting, infrared sources, and moonlight-illuminated clouds, including observations utilizing the Rogue satellites’ star sensors for remote sensing tests. These experiments collectively explored the possibilities for dynamically tasked, high-frame-rate, low-earth-orbit sensors to carry out weather and environmental monitoring missions in ways that differ from traditional scanned or push-broom satellite sensor systems. We will present a summary of our tasking ConOps, observations of weather events and fires, and highlight results and techniques for cloud height characterization by our two CubeSat constellation during its first two years on orbit. Our results with two satellites demonstrate possibilities for future missions using cooperative tasking in larger constellations of dynamically tasked sensors in low Earth orbit

    Amostragem de folhas para monitoramento de adultos de mosca branca Bemisia tuberculata (Bondar) (Hemiptera: Aleyrodidae) na cultura da mandioca.

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    Dentro do complexo de insetos- praga na cultura da mandioca no Brasil, relata-se o crescimento da importância de espécies de mosca-branca, principalmente, Bemisia tuberculata (Bondar, 1923)
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