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    Resistance to interprofessional collaboration in in-service training in primary health care*

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    Objetivo: fazer uma análise pelas resistências à colaboração interprofissional nas práticas profissionais de residentes na atenção primária à saúde. Método: Pesquisa qualitativa Sócio-clínica com 32 residentes de uma Residência Multiprofissional, realizada de 2017 a 2018. A produção de dados incluiu Análise Institucional das Práticas Profissionais, análise documental; diário do pesquisador; e observação. Os dados foram analisados a partir de conceitos da Análise Institucional. Resultados: Revelaram-se contradições entre a reprodução da educação uniprofissional com foco na especialidade e práticas colaborativas interprofissionais. A análise resistencial apontou dois eixos: não-saber como analisador de resistências à colaboração; interferências interprofissionais e relações de saber-poder. As práticas dos residentes foram caracterizadas pela resistência à colaboração interprofissional. Conclusão: A análise resistencial na Residência Multiprofissional evidenciou movimentos integrativos de assimilação e disputas com o poder médico-centrado, com prejuízos ao compartilhamento do cuidado e à comunicação interprofissional. A análise coletiva questionou a formação de profissionais de saúde, revisitando a perspectiva do cuidado integral orientado pelas necessidades dos usuários.Objective: to analyze the resistance to interprofessional collaboration in the professional practices of residents in primary health care. Method: Social and clinical qualitative research with 32 residents of a Multiprofessional Residency, carried out from 2017 to 2018. Data production included Institutional Analysis of Professional Practices, document analysis; investigator’s diary; and observation. Data were analyzed based on Institutional Analysis concepts. Results: There were contradictions between the reproduction of uniprofessional education with a focus on the specialty and interprofessional collaborative practices. The resistance analysis pointed to two axes: not-knowing as an analyzer of resistance to collaboration; interprofessional interference and knowledge-power relations. Residents’ practices were characterized as resistant to interprofessional collaboration. Conclusion: The resistance analysis in the Multiprofessional Residency showed integrative movements of assimilation and disputes with physician-centered power, with damage to the sharing of care and interprofessional communication. The collective analysis questioned health professionals education, revisiting the perspective of comprehensive care guided by the users’ needs.Objetivo: Hacer un análisis por medio de las resistencias a la colaboración interprofesional en las prácticas profesionales de residentes médicos en la atención primaria a la salud. Método: Investigación cualitativa socio clínica con 32 residentes de una Residencia Multiprofesional, realizada entre 2017 y 2018. La producción de datos incluyó Análisis Institucional de las Prácticas Profesionales, análisis documental; apuntes diarios del investigador; y observación. Los datos fueron analizados a partir de conceptos del Análisis Institucional. Resultados: Se revelaron contradicciones entre la reproducción de la educación uniprofesional con énfasis en la especialidad y prácticas colaborativas interprofesionales. El análisis de la resistencia destacó dos ejes: el no saber cómo método de análisis de resistencias a la colaboración; interferencias interprofesionales y relaciones de saber y de poder. Las prácticas de los residentes fueron caracterizadas por la resistencia a la colaboración interprofesional. Conclusión: El análisis de resistencia en la Residencia Multiprofesional evidenció movimientos integrativos de asimilación y disputas con el poder médico centrado, con daños a la división del cuidado y a la comunicación interprofesional. El análisis colectivo cuestionó la formación de profesionales de salud, revisitando la perspectiva del cuidado integral orientado por las necesidades de los pacientes
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