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    Dípteros muscóides como vetores mecânicos de ovos de helmintos em jardim zoológico, Brasil Muscoid dipterans as helminth eggs mechanical vectors at the zoological garden, Brazil

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    OBJETIVO: Verificar as espécies de dípteros muscóides capazes de veicular ovos e larvas de helmintos e avaliar o potencial de contaminação dos dípteros capturados. MÉTODOS: A pesquisa foi realizada em dois pontos distintos do Jardim Zoológico da cidade do Rio de Janeiro, RJ, no período de maio de 1996 a abril de 1998. As capturas dos dípteros foram realizadas semanalmente com armadilhas contendo peixe em putrefação, que permaneceram expostas durante uma hora nos dois pontos: local 1- próximo à lixeira do zoológico e o local 2- perto do recinto do hipopótamo e das aves de rapina. Foram capturadas 41.080 moscas, sendo a espécie Chrysomya megacephala mais representativa com 69,34%, seguida de Chrysomya albiceps 11,22%, Musca domestica 7,15%, Chrysomya putoria 4,52%, Fannia sp. 3,12%, Ophyra sp. 2,53% e Atherigona orientalis 2,08%. As moscas capturadas tiveram a superfície dos corpos lavadas com água destilada e os tubos digestivos dissecados. RESULTADOS: Das espécies estudadas, C. megacephala e M. domestica apresentaram maior quantidade de ovos de helmintos na superfície do corpo e no conteúdo intestinal. Ovos de Ascaridoidea e Trichinelloidea prevaleceram no conteúdo intestinal de C. megacephala. Dos ovos de helmintos encontrados na superfície do corpo e no conteúdo intestinal foram identificados: Ascaris sp., Toxascaris sp., Toxocara sp., Trichuris sp., Capillaria sp., Oxiurídeos, Triconstrogilídeos e Acantocephala. Também foram encontradas larvas de helmintos na superfície do corpo dos dípteros. Houve diferenças significativas (nível de 5%, pelo teste F) entre os diferentes pontos de capturas em relação ao número de ovos de helmintos encontrados nos dípteros. CONCLUSÕES: As fezes dos animais do jardim zoológico, encontradas freqüentemente nos abrigos e lixeiras, contribuíram para a proliferação dos dípteros muscóides, que assumem importante papel na veiculação de ovos de helmintos, principalmente pelo contato direto do corpo do díptero com o alimento dos animais.<br>OBJECTIVE: To assessmuscoid dipterae species who are able to carry helminth eggs and larvae and to evaluate the potential contamination of trapped dipterae. METHODS: The study was conducted in two different sites of the Zoological Garden of Rio de Janeiro from May 1996 to April 1998. Flies were captured weekly using traps containing putrefied fish, left out in the open for an hour at two sites in the zoo: Site 1 was next to the garbage and Site 2 was near the hippopotamus and birds of prey cages. Of the 41,080 flies captured, Chrysomya megacephala was the most representative species (69.34%), followed by Chrysomya albiceps (11.22%), Musca domestica (7.15%), Chrysomya putoria (4.52%), Fannia sp. ( 3.12%), Ophyra sp. ( 2.53%), and Atherigona orientalis (2.08%). Captured flies had their body surface washed out with distilled water and their gut dissected. RESULTS: Among the species studied, C. megacephala and M. domestica presented higher helminth eggs on their body surface and in their intestinal content. Ascaroidea and Trichinelloidea eggs prevailed in the intestinal content of C. megacephala. The helminth eggs found on the body surface and in the intestinal content were identified as Ascaris sp., Toxascaris sp., Toxocara sp., Trichuris sp., Capillaria sp., Oxyuridae, Trichostrongylidae and Acantocephala. Besides eggs it was also found helminth larvae on the body surface of flies. There were significant differences between the two different capture sites related to the number of helminth eggs found on the flies. CONCLUSIONS: Faeces of zoo animals frequently found in their cages and in the zoo garbage contributed to the proliferation of muscoid dipterans who play an important role in spreading helminth eggs, mainly by direct contact of the flies' body with the animals' food

    International, randomized, controlled trial of lamifiban (a platelet glycoprotein IIb/IIIa inhibitor), heparin, or both in unstable angina

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