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    Intervenções educativas para atividade física em adultos brasileiros: revisão sistemática

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    OBJETIVO: Sumarizar as principais evidências de intervenções educativas delineadas para o aumento dos níveis de atividade física (AF) em adultos brasileiros. MÉTODOS: Revisão sistemática de estudos de intervenção conduzidos no Brasil, que implementaram componentes educativos com a finalidade de promover o aumento dos níveis de AF em populações de adultos (18 a 65 anos). Em outubro de 2020, buscas sistemáticas foram conduzidas em seis bases de dados e nas listas de referências dos artigos avaliados. RESULTADOS: Dos 2.511 artigos iniciais, nove compuseram a síntese. Foram observadas amostras com características específicas (como vulnerabilidade social, inatividade física e sobrepeso ou obesidade), com maior número de mulheres. Cinco intervenções (55,6%) ocorreram nos cenários da atenção primária à saúde (APS) do Sistema Único de Saúde (SUS). Apenas em quatro estudos (44,4%) houve descrição dos referenciais pedagógicos estruturantes das abordagens educativas, dentro os quais o aconselhamento se configurou como a estratégia mais utilizada, como aquelas realizadas por meio de encontros presenciais, visitas domiciliares, palestras e chamadas telefônicas (n = 8; 88,9%). Resultados positivos foram observados em três distintos indicadores: aumento do volume semanal de AF (n = 4); aumento do índice de AF no lazer (n = 1); e aumento da proporção de mulheres classificadas como “muito ativas/ativas” (n = 1). Visto as especificidades amostrais, o domínio “seleção dos participantes” apresentou elevado número de intervenções com alto risco de viés. CONCLUSÕES: As abordagens educativas produziram alguns efeitos positivos em distintos indicadores de AF, destacando-se o aconselhamento como principal estratégia utilizada e as abordagens que envolveram outras temáticas de saúde, como nutrição e estresse. Contudo, frente aos diversos determinantes da AF no Brasil, é importante que futuras intervenções sejam conduzidas em variadas localizações do país, de forma que avaliem, de maneira mais ampla, seus processos de implementação e articulação com os distintos profissionais que atuam na APS.OBJECTIVE: To summarize the main evidence from educational interventions designed to increase levels of physical activity (PA) among Brazilian adults. METHODS: Systematic review of intervention studies carried out in Brazil that implemented educational components aimed at promoting increased levels of PA among adult populations (18 to 65 years old). In October 2020, systematic searches were conducted in six databases, and in the reference lists of the assessed studies. RESULTS: Of the initial 2,511 studies, nine were included in the synthesis. Samples with specific characteristics (such as social vulnerability, physical inactivity, and overweight or obesity) were observed, with a greater number of women. Five interventions (55.6%) occurred in primary healthcare settings (PHC) of the Brazilian Unified Health System (SUS). Only four studies (44.4%) described the pedagogical frameworks structuring the educational approaches, among which counseling was the most used strategy, such as those carried out through face-to-face meetings, home visits, lectures, and phone calls (n = 8; 88.9%). Positive results were observed in three different indicators: increase in weekly PA volume (n = 4); increase in leisure-time PA rate (n = 1); and increase in the proportion of women classified as “very active/active” (n = 1). Given the sampling specificities, the domain “participant selection” showed a high number of interventions with high risk of bias. CONCLUSIONS: Educational approaches engendered some positive effects on different PA indicators, notably counseling as the main strategy used and approaches involving other health themes, such as nutrition and stress. However, considering the several determinants of PA in Brazil, future interventions should be conducted in different locations of Brazil in order to evaluate, in a broader way, their implementation processes and articulation with the many professionals working in PHC

    Produção e difusão de materiais educativos durante a pandemia da COVID-19: Experiências extensionistas na formação em saúde

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    Este artigo relata as ações extensionistas de produção e difusão de materiais educativos sobre o coronavírus desenvolvidas por estudantes de Enfermagem e Medicina durante a pandemia. As ações do projeto foram organizadas recorrendo às redes sociais Instagram e Facebook, com postagens semanais de boletins epidemiológicos e artigos científicos. Foram desenvolvidas cartilhas educativas sobre temas emergentes na pandemia, tais como aleitamento materno, cuidado a criança em idade escolar, população privada de liberdade e mulheres vítimas de violência doméstica. Os materiais também foram enviados por e-mail para estudantes, técnicos e docentes da Universidade. As métricas do Instagram mostram o alcance das ações em um número de seguidoras da população feminina, jovem e residente em Chapecó. A experiência relatada possibilitou aos estudantes a execução de atividades em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, desenvolvendo competências necessárias para atuação nas áreas da atenção, gestão e educação em saúde. Os acadêmicos puderam desenvolver habilidades comunicativas em saúde, apreender diferentes tecnologias digitais, melhorar o uso das línguas estrangeiras, conhecer o trabalho interprofissional, aprimorar a busca em base de dados internacionais e entender o raciocínio clínico epidemiológico. A efetivação das diretrizes nos currículos dos cursos da área da saúde é um desafio importante para a formação de profissionais voltados para a atuação e defesa do SUS. Portanto, é fundamental que a extensão seja desenvolvida dentro dos cursos da saúde, enquanto processo essencial para a formação e como produtora de cuidado nos locais onde está inserida. Palavras-chave: Educação em Saúde; Isolamento Social; Extensão Universitária; Redes Sociais Production and dissemination of educational materials during the COVID-19 pandemic: extension experiences in health education Abstract: This article reports the extension actions for the production and dissemination of educational materials on the coronavirus developed by Nursing and Medicine students during the pandemic. The project's actions were organized using Instagram and Facebook's social networks, with weekly posts of epidemiological bulletins and scientific articles. Educational booklets were developed on emerging themes in the pandemic, such as breastfeeding, care for school-age children, the population deprived of liberty, and women victims of domestic violence. The materials were also sent by email to students, technicians, and professors at the University. Instagram metrics show the reach of the actions in the number of followers of the female, young, and resident population in Chapecó (Santa Catarina State, Brazil). The experience reported enabled students to carry out activities in line with the National Curriculum Guidelines, developing the necessary skills to work in care, management, and health education. Students were able to develop communication skills in health, learn different digital technologies, improve the use of foreign languages, learn about interprofessional work, improve the search in international databases and understand the clinical and epidemiological reasoning. The guidelines implementation in the curricula of the health area is an important challenge for the training of professionals focused on the performance and defense of the SUS. Therefore, it is fundamental that extension is developed within health courses, as an essential process for training and as a producer of care in the places it is inserted. Keywords: Health Education; Social Isolation; University Extension; Social Medi
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