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    Qualidade de mudas de carnaubeira (Copernicia prunifera – Miller - H. E. Moore) irrigadas com águas salinas

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    A carnaubeira é uma planta nativa de grande importância econômica para a região semiárida nordestina, situando-se, predominantemente, de forma espontânea em solos halomórficos. Informações sobre a produção de mudas desta planta são incipientes na literatura nacional, principalmente no que se refere sob condições de estresse salino. Com isto, esta pesquisa objetivou avaliar caracteres de crescimento inicial e a qualidade de mudas de carnaubeira produzidas com suprimento hídrico com águas de diferentes salinidades. O experimento foi realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – campus Picuí, em delineamento inteiramente casualizado, com 6 tratamentos e dez repetições. Os tratamentos corresponderam às aplicações de águas com os níveis de salinidade de 0,5; 2,5; 4,5; 6,5 8,5 e 10,5 dS m-1. As variáveis analisadas foram tempo médio de emergência, índice de velocidade de emergência, altura da planta, diâmetro do caule, área foliar, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz, massa seca total e índice de qualidade de Dickson. O tempo médio de emergência foi elevado em 1,9 dias a cada aumento unitário da condutividade elétrica da água de irrigação, sendo de 66,7 dias quando o substrato foi irrigado com água de 10,5 dS m-1. O índice de velocidade de emergência foi reduzido de 0,020 a 0,013 quando se utilizaram águas de 0,5 e 10,5 dS m-1, respectivamente. Independentemente do nível de salinidade da água de irrigação, as mudas apresentaram alturas médias de 37,9 cm. As mudas de carnaubeira irrigadas com águas mais salinas apresentaram menores área foliar, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz, massa seca total e com menos qualidade agronômica. As mudas de carnaubeira de qualidade aceitável foram produzidas quando irrigadas com água de condutividade elétrica de até 8,2 dS m-1

    Fluxo difusivo de fosfato em solos do Seridó Paraibano

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    A difusão é o principal meio de transporte do fósforo (P) no solo e depende de vários fatores, como a interação do P com os componentes da fase sólida, textura, mineralogia da fração argila, umidade, compactação e fonte fosfatada. Assim, dada a variação de solos no Seridó Paraibano, é de se esperar variação no fluxo difusivo de P. Objetiva-se com esse estudo analisar o efeito de níveis de fósforo no fluxo difusivo de fosfato em solos representativos do Seridó Paraibano. Foram utilizadas amostras, coletadas na camada 0-20 cm de profundidade, de seis solos representativos. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, em fatorial 6 × 5, sendo seis solos e cinco níveis de P (0, 10, 20, 30 e 40% da capacidade máxima de sorção de P). Para estimativa do fluxo difusivo de P utilizou-se como unidades experimentais anéis de PVC com 5 cm de altura e 10 cm de diâmetro interno, com volume de solo de 300 cm3 que serviram como câmara de difusão que receberam os solos e as doses em estudo. Para avaliação do fluxo difusivo de P nos solos, utilizou-se o papel de troca aniônica (PA) que permaneceu em contato com o solo por 15 dias. Após esse período a quantidade de P retida do PA foi quantificada. Os níveis de P promoveram o aumento do fluxo difusivo do fosfato de forma linear, com exceção do neossolo flúvico onde não foi verificada resposta significativa. O maior fluxo de P foi verificado para o planossolo (0,0753 µmol cm-²/15 dias), seguido pelo Neossolo regolítico (0,0510 µmol cm-²/15 dias). O neossolo flúvico foi o solo que apresentou menor fluxo difusivo (0,0274 µmol cm-²/15 dias). Conclui-se que a aplicação de P aumentou o fluxo difusivo do fosfato e que o fluxo difusivo de P foi maior no planossolo e menor no neossolo flúvico.</p

    Qualidade de mudas de manga (var. Maranhão) irrigadas com água salina e uso de biofertilizante bovino

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    A mangueira (var. Maranhão) é uma frutífera de grande relevância em regiões de clima semiárido. O conhecimento sobre o efeito da salinidade no crescimento das mudas ainda é, entretanto, incipiente. A fase de formação de mudas assume grande importância para o estabelecimento de plantas vigorosas no campo. Diante disso, esta pesquisa foi conduzida com o objetivo de avaliar as mudas de manga (var. Maranhão) irrigadas com diferentes níveis salinos em substrato com e sem biofertilizante bovino. O experimento foi instalado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Campus Picuí, em delineamento de blocos casualizados com quatro repetições, em arranjo fatorial 6 x 2, correspondente a seis níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (0,5; 2,0; 3,5; 5,0; 6,5 e 8,0 dS m-1), em substratos sem e com biofertilizante bovino. O substrato foi obtido a partir de uma mistura de solo e parte de esterco bovino, na proporção 2:1. O biofertilizante bovino foi obtido 30 dias antes da semeadura, a partir da fermentação aeróbica de esterco fresco. A massa seca da folha foi afetada em consequência do aumento da salinidade na solução do solo e da diminuição da disponibilidade e da absorção de água. Porém, nos tratamentos com biofertilizante bovino, a massa seca da folha foi significativamente superior em relação ao solo sem o insumo orgânico. Constatou-se que as diferenças entre os valores das plantas cultivadas em substratos com biofertilizante superaram as das plantas cultivadas em substratos sem biofertilizante. Conclui-se que o aumento nos níveis salinos da água utilizada para irrigação prejudica o crescimento das mudas de mangueira (var. Maranhão), principalmente após 3,5 dS m-1 de condutividade elétrica, e que a utilização do biofertilizante líquido bovino promove a formação de mudas de melhor qualidade, com maior crescimento e acúmulo de massa seca

    Fluxo difusivo de fosfato em solos do Seridó Paraibano

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    A difusão é o principal meio de transporte do fósforo (P) no solo e depende de vários fatores, como a interação do P com os componentes da fase sólida, textura, mineralogia da fração argila, umidade, compactação e fonte fosfatada. Assim, dada a variação de solos no Seridó Paraibano, é de se esperar variação no fluxo difusivo de P. Objetiva-se com esse estudo analisar o efeito de níveis de fósforo no fluxo difusivo de fosfato em solos representativos do Seridó Paraibano. Foram utilizadas amostras, coletadas na camada 0-20 cm de profundidade, de seis solos representativos. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, em fatorial 6 × 5, sendo seis solos e cinco níveis de P (0, 10, 20, 30 e 40% da capacidade máxima de sorção de P). Para estimativa do fluxo difusivo de P utilizou-se como unidades experimentais anéis de PVC com 5 cm de altura e 10 cm de diâmetro interno, com volume de solo de 300 cm3 que serviram como câmara de difusão que receberam os solos e as doses em estudo. Para avaliação do fluxo difusivo de P nos solos, utilizou-se o papel de troca aniônica (PA) que permaneceu em contato com o solo por 15 dias. Após esse período a quantidade de P retida do PA foi quantificada. Os níveis de P promoveram o aumento do fluxo difusivo do fosfato de forma linear, com exceção do neossolo flúvico onde não foi verificada resposta significativa. O maior fluxo de P foi verificado para o planossolo (0,0753 µmol cm-²/15 dias), seguido pelo Neossolo regolítico (0,0510 µmol cm-²/15 dias). O neossolo flúvico foi o solo que apresentou menor fluxo difusivo (0,0274 µmol cm-²/15 dias). Conclui-se que a aplicação de P aumentou o fluxo difusivo do fosfato e que o fluxo difusivo de P foi maior no planossolo e menor no neossolo flúvico
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