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    Do democratic governments provide more goods and services?

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    This thesis studies the relationship between democracy and government consumption, through the lenses of the median voter model of democratic redistribution developed by Meltzer and Richard. Taking a large sample covering countries across all regions of the world for the 1960-2017 period, I estimate a positive effect of democratization on government consumption, controlling for country and year fixed effects. However, these results are not robust, as high levels of significance are not retained once I take the dynamics of government consumption and the Nickel bias into account. Given potential issues of endogeneity, I also carry out a two-stage least squares (2SLS) strategy, by using regional levels of democracy as an instrument, and my results do not change substantively. The lack of definitive conclusions arising from my empirical analysis suggests the relationship between democracies and government consumption may be more ambiguous than the median voter model of redistribution implies. If, for instance, democracy is “captured” by the elites, levels of redistribution might not be determined by the newly enfranchised segments of the population. Thus, I also discuss some of the reasons why recently democratized nations should not necessarily be expected to increase their levels of government consumption.Nesta tese, estuda-se a relação entre democracia e consumo público, tendo em conta o modelo do eleitor mediano num contexto de redistribuição democrática, desenvolvido por Meltzer and Richard. Considerando uma amostra alargada de países de todas as regiões do mundo para o período 1960-2017, estimo um impacto positivo da democratização no consumo público, controlando os efeitos fixos ao nível do país e ano. Contudo, estes resultados não são robustos, já que os elevados níveis de significância não se mantêm uma vez considerados as dinâmicas do consumo público e o problema do enviesamento de Nickel. Dada a potencial existência de endogeneidade, levo também a cabo uma estratégia de mínimos quadrados em dois estágios (2SLS), usando níveis regionais de democracia como variáveis instrumentais e os meus resultados não se alteram substancialmente. A falta de conclusões definitivas da minha análise empírica sugere que a relação entre democracias e consumo público poderá ser mais ambígua do que o modelo do eleitor mediano presume. Se, por exemplo, uma democracia for “controlada” pela elites, os níveis de redistribuição poderão não ser determinados pelos segmentos da população que acabaram de conquistar poder politico. Assim, discuto também algumas das razões pelas quais não se deverão necessariamente verificar aumentos do consumo público em nações recentemente democratizadas
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