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CARACTERIZAÇÃO DA PRÁTICA DE AUTOMEDICAÇÃO COM ANALGÉSICOS PARA O TRATAMENTO DA DOR
A automedicação é muito comum entre pessoas de todas as idades, geralmente ocorre por indicações de terceiros, por conhecimento próprio ou fácil acesso em farmácias. O objetivo do estudo foi avaliar e verificar a prevalência de automedicação para o tratamento da dor em pacientes atendidos em campanhas realizadas pela Universidade do Oeste Paulista. Aplicou-se um questionário envolvendo aspectos sócio-demográficos, uso de medicamento, a prática de automedicação e os tipos de dor. A amostra consistiu de 248 participantes, onde 203 admitiram a utilização de AINEs. Destes 203, 166 (81,7%) relataram automedicação, sendo dipirona (48,5%) e paracetamol (21,1%), os AINEs mais mencionados. A dor de cabeça foi mais prevalente, em mulheres 99 (26,8%) e homens 51 (13,8%), sendo as mulheres consideradas as que mais leem a bula dos medicamentos 70 (34,5%) e conhecem os efeitos adversos dos mesmos 49 (24,2%). Pode-se concluir que a prática da automedicação é muito frequente na população estudada
COMPARAÇÃO DO USO DE IECA E BRA EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA – REVISÃO INTEGRATIVA
This study compared the efficacy of Angiotensin Converting Enzyme Inhibitors (ACEI) and Angiotensin Receptor Blockers in heart failure for clinical stability outcomes, hospital admissions and deaths. Randomized clinical trials were searched in the Cochrane, PubMed and LILACS databases. A total of 1,789 references were collected and 8 were fully analyzed, totaling 9,447 patients. The results found were: enalapril reduced deaths and hospitalizations at low and target doses; perindopril reduced hospitalization (HR 0.628; 95% CI 0.408–0.966; P=0.033), mortality (HR 0.98; CI (0.63; 1.53) P=0.928) and functional class (P 0.030); candesartana reduced mortality and recurrent hospitalizations. ACE inhibitors reduced the number of deaths, in percentage and according to the therapeutic follow-up: 14% (full), 57% (discontinuation) and 35% (placebo). Thus, the results demonstrate therapeutic equivalence between the pharmacological groups analyzed in HF.
Esse estudo comparou a eficácia dos Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA) e Bloqueadores dos Receptores de Angiotensina, na Insuficiência Cardíaca para os desfechos estabilidade clínica, internações hospitalares e óbitos. Realizou-se buscas de ensaios clínicos randomizados nas bases de dados Cochrane, PubMed e LILACS. Foram coletadas 1.789 referências e 8 foram analisadas na íntegra, totalizando 9.447 pacientes. Os resultados encontrados foram: enalapril reduziu óbitos e internações em doses baixas e alvo; perindopril reduziu hospitalização (HR 0,628; IC 95% 0,408–0,966; P=0,033), mortalidade (HR 0,98; IC (0,63; 1,53) P=0,928) e classe funcional (P 0,030); candesartana reduziu mortalidade e internações recorrentes. Os IECA reduziram o número de óbitos, em percentagem e de acordo com o seguimento terapêutico: 14%(plena), 57%(descontinuação) e 35%(placebo). Assim, os resultados demonstram equivalência terapêutica entre os grupos farmacológicos analisados na IC.