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    Avaliando infertilidade masculina: aspectos epidemiológicos

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    Evidence suggests that human semen quality may have been deteriorating in recent years. Most of the evidence is retrospective, based on analysis of data sets collected for other purposes. Measures of male infertility are needed if we want to monitor the biological capacity for males to reproduce over time or between different populations. We also need these measures in analytical epidemiology if we want to identify risk indicators, risk factors, or even causes of an impaired male fecundity-that is, the male component in the biological ability to reproduce. The most direct evaluation of fecundity is to measure the time it takes to conceive. Since the time of conception may be missed in the case of an early abortion, time to get pregnant is often measured as the time it takes to obtain a conception that survives until a clinically recognized pregnancy or even a pregnancy that ends with a live born child occurs. A prolonged time required to produce pregnancy may therefore be due to a failure to conceive or a failure to maintain a pregnancy until clinical recognition. Studies that focus on quantitative changes in fecundity (that does not cause sterility) should in principle be possible in a pregnancy sample. The most important limitation in fertility studies is that the design requires equal persistency in trying to become pregnant and rather similar fertility desires and family planning methods in the groups to be compared. This design is probably achievable in exposure studies that make comparisons with reasonable comparable groups concerning social conditions and use of contraceptive methods.Evidências nos últimos anos sugerem que a qualidade seminal humana talvez esteja deteriorando. Muitas evidências são retrospectivas, baseadas nas análises de dados coletados com outros propósitos. Aferições da infertilidade masculina são necessárias se quisermos monitorar a capacidade biológica para homens se reproduzirem com o passar do tempo ou entre populações diferentes. Nós igualmente necessitamos avaliar essas aferições em epidemiologia analítica se quisermos identificar indicadores de risco, fatores de risco ou mesmo a causa para piora da fecundidade masculina, o componente masculino da habilidade biológica para reprodução. A mais direta avaliação da fecundidade é medir o tempo necessário para conceber. Uma vez que o tempo da gravidez pode não ser detectado quando de um aborto precoce, o tempo para engravidar é geralmente avaliado como o tempo necessário para obter gravidez que sobreviva até a detecção clínica da gravidez ou mesmo a gravidez que resulte no nascimento de uma criança. Um prolongado tempo para engravidar talvez decorra de algum problema inerente ao parto ou falha na manutenção da gravidez até a detecção clínica da mesma. Estudos que focalizam nas mudanças na fecundabilidade (sem causar esterilidade) deveriam a princípio ser identificados numa amostra de mulheres grávidas. A limitação mais importante é que tal desenho requer não apenas persistência em se tornar grávida, mas também métodos de planejamento familiar similar em grupos para serem comparados. Isto é provavelmente alcançado em estudos de exposição que fazem comparações com grupos comparáveis com relação à condição social e método contraceptivo
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