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    Epilepsy in patients with psychogenic non-epileptic seizures Epilepsia em pacientes com crises nĂŁo epilĂ©pticas psicogĂȘnicas

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    The aim of this study was to evaluate the frequency of epilepsy in patients who presented psychogenic non-epileptic seizures (PNES). The evaluation was carried out during intensive VEEG monitoring in a diagnostic center for epilepsy in a university hospital. The difficulties involved in reaching this diagnosis are discussed. Ninety-eight patients underwent intensive and prolonged video-electroencephalographic (VEEG) monitoring; out of these, a total of 28 patients presented PNES during monitoring. Epilepsy was defined as present when the patient presented epileptic seizures during VEEG monitoring or when, although not presenting epileptic seizures during monitoring, the patient presented unequivocal interictal epileptiform discharges. The frequency of epilepsy in patients with PNES was 50% (14 patients). Our findings suggest that the frequency of epilepsy in patients with PNES is much higher than that of previous studies, and point out the need, at least in some cases, for prolonging the evaluation of patients with PNES who have clinical histories indicating epilepsy.<br>O objetivo deste estudo foi avaliar a frequĂȘncia de epilepsia em pacientes que apresentaram crises nĂŁo epilĂ©pticas psicogĂȘnicas (CNEP). Isto foi realizado durante monitoração intensiva por video-EEG num centro diagnĂłstico de epilepsia em um hospital universitĂĄrio. As dificuldades envolvidas para se chegar a este diagnĂłstico sĂŁo discutidas. Noventa e oito pacientes foram submetidos a monitoração intensiva por video-EEG; 28 destes pacientes apresentaram CNEP durante a monitoração. Epilepsia foi considerada presente quando o paciente apresentou crises epilĂ©pticas durante a avaliação pelo video-EEG ou quando, apesar da nĂŁo ocorrĂȘncia de crises epilĂ©pticas durante a avaliação, descargas epilĂ©pticas interictais inequĂ­vocas estavam presentes. A frequĂȘncia de epilepsia em pacientes com CNEP foi 50% (14 pacientes). Nossos achados sugerem que a frequĂȘncia de epilepsia em pacientes com CNEP Ă© maior do que a apresentada em estudos anteriores e apontam para a necessidade de, ao menos em alguns casos, prolongar a avaliação de pacientes com CNEP, mas com histĂłria clĂ­nica sugestiva de epilepsia
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