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    Biorreatores com membranas no tratamento de efluentes de refinaria de petróleo: estudo de caso / Membrane bioreactors in the treatment of oil refinery effluents: case study

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    As refinarias de petróleo são um dos grandes geradores de poluentes da atualidade. Cada vez mais, os órgãos regulamentadores elevam o padrão de descarte de efluentes, com o objetivo de reduzir as emissões destes nos corpos hídricos. Desta forma, as indústrias modificam e adaptam os tratamentos das águas residuárias, a fim de enquadrá-los à legislação vigente e minimizar a utilização dos recursos naturais. Nas últimas décadas, novas tecnologias foram desenvolvidas, como a utilização de Biorreatores com Membranas (MBR) para o tratamento biológico do efluente em substituição aos tratamentos convencionais por lodos ativados. Dentro deste contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o uso de MBR no tratamento de efluentes líquidos de uma refinaria de petróleo e compará-lo, em termos de eficiência de remoção dos parâmetros de poluição, ao tratamento convencional adotado. No tratamento com MBR, foram obtidos resultados de remoção de demanda química de oxigênio, sólidos suspensos totais, óleos e graxas acima de 98%, e de remoção percentual de nitrogênio amoniacal e demanda bioquímica de oxigênio de 79,9% e 92%, respectivamente. A utilização do MBR mostrou-se eficiente, sendo uma potencial tecnologia para o tratamento de águas residuárias de refinarias de petróleo

    Remoção de Carbamazepina em soluções aquosas por adsorção em carvão ativado em pó e avaliação da toxicidade crônica/ Carbamazepine removal in aqueous solutions by adsorption into powder activated carbon and chronic toxicity assessment

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    A substância carbamazepina (CBZ) é um fármaco utilizado em casos de crises de epilepsia, apresenta recalcitrância nos processos biológicos e causa efeito tóxico em organismos aquáticos. Neste estudo, a adsorção de CBZ da solução aquosa com carvão ativado em pó (CAP) foi avaliada utilizando dois carvões de matrizes diferentes (betuminosa – CAP B e vegetal – CAP V). A caraterização dos CAPs foi avaliada por área superficial BET (Brunauer, Emmet e Teller) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os fenômenos de adsorção foram avaliados por modelos cinéticos de pseudo-primeira e pseudo-segunda ordens e isotermas de adsorção nos modelos de Langmuir e Freundlich. Foi realizada uma investigação de toxicidade crônica utilizando o microcrustáceo Ceriodaphnia dubia e a microalga Chlorella vulgaris. O CAP B apresenta área superficial BET de 958,16 m2 g-1 e o CAP V, 726,68 m2 g-1. O modelo de pseudo-segunda ordem se ajustou melhor aos dados experimentais e os resultados experimentais das isotermas se ajustaram ao modelo de Freundlich para ambos carvões avaliados. A adsorção em CAP pode ser uma alternativa eficiente para remoção de toxicidade crônica, atingindo concentração menor que 1,56 µg CBZ L-1
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