1 research outputs found

    Plaquetas, serotonina e enxaqueca

    No full text
    Tese de doutoramento em Farmácia (Farmacologia) apresentada à Fac. de Farmácia da Univ. de CoimbraA fisiopatologia da enxaqueca continua por esclarecer e tem sido objecto de investigação permanente. Nos últimos anos surgiram novas teorias que não satisfazem plenamente o elevado número de questões que se colocam para explicar as suas várias formas clínicas. O objectivo deste trabalho foi o de avaliar, sob o ponto de vista farmacológico e bioquímico, algumas das alterações na enxaqueca, particularmente no diz respeito às alterações plaquetares. Assim, procurámos estabelecer os valores de serotonina sérica em indivíduos normais e a variação dos seus níveis durante as crises de enxaqueca com e sem aura e no intervalo das crises. Caracterizámos os receptores 5-HT2 das plaquetas e comparámos o número de locais de ligação existentes nos indivíduos normais com os de enxaqueca (com e sem aura), no intervalo das crises. Estudámos a captação de serotonina em indivíduos normais, comparando-a com a de indivíduos com enxaqueca com e sem aura, no intervalo das crises, relacionando os resultados obtidos com a libertação de serotonina nas mesmas populações. Foi ainda nosso objectivo estudar a participação da monoami-noxidase plaquetar na fisiopatologia da enxaqueca, determinando a actividade nesta enzima no intervalo das crises. Finalmente, procurámos estabelecer uma relação entre as alterações plaquetares verificadas e uma possível anormalidade da membrana das plaquetas, determinando a fluidez das membranas das plaquetas o que sugeriu uma modificação permanente nas propriedades da membrana das plaquetas traduzida por diminuição da fluidez
    corecore