13 research outputs found
Interação entre magmas granÃticos e a origem de epissienitos potássicos estanÃferos do granito Madeira, mina Pitinga, Amazonas
O estudo petrográfico de amostras da zona de contato entre as fácies albita-granito de borda e feldspato alcalino-granito hipersolvus porfirÃtico, na borda oeste do plúton Madeira, identificou rochas com caracterÃsticas texturais e composicionais herdadas das duas fácies. Tal feição é interpretada como um processo de interação entre os dois magmas granÃticos, colocados e cristalizados contemporaneamente. Em condições subsolidus, fluidos hidrotermais causaram alteração potássica pervasiva, ou epissienitização, caracterizada pela dissolução de quartzo das fácies granÃticas, gerando cavidades e aumentando a permeabilidade das rochas alteradas. Paralelamente, a albita da fácies de borda do albita-granito foi desestabilizada e substituÃda por microclÃnio hidrotermal e, nos estágios mais tardios, as cavidades foram preenchidas por quartzo, microclÃnio, fluorita, hematita, cassiterita, fengita, clorita, pirita, esfalerita, galena e calcopirita. Os epissienitos potássicos são rochas de coloração vermelha escura a marrom, granulação fina a média, ricas em microclÃnio hidrotermal, apresentando-se ora porosas, ora com cavidades preenchidas por quartzo e sulfetos. A cassiterita das rochas epissienitizadas é mais pura e relativamente mais pobre em Nb do que aquela presente no albita-granito magmático. Os fluidos que desencadearam a epissienitização devem ter sido oxidados, ricos em K, alcalinos e subsaturados em sÃlica. Propõem-se duas hipóteses para a sua origem: 1) por separação de uma fase fluida a partir do lÃquido magmático formador do granito hipersolvus; 2) pela ação do mesmo fluido que desencadeou o processo de autometassomatismo do albita-granito de núcleo, gerando sua fácies de borda.The petrographic study in samples from the contact zone between the border albite-rich granite and the porphyritic hypersolvus alkali feldspar granite, in the western border of the Madeira pluton, allowed for the recognition of rocks with inherited textural and mineralogical features of both facies. This is interpreted as resulting from the interaction between two coeval granite magmas, which were simultaneously emplaced in the crust. Later, in subsolidus stage, the action of hydrothermal fluids caused a pervasive potassic metassomatism, identified as episyenitization, that initially caused the quartz dissolution of the granitic rocks, generating vugs and increasing the altered rocks’ permeability. At the same time, the albite of the border albite-rich granite had been dissolved and replaced for microcline, and, in low-temperature hydrothermal stages, cavities were filled by quartz, microcline, fluorite, hematite, cassiterite, phengite, chlorite, pyrite, sphalerite, galena and chalcopyrite. The potassic episyenites are dark red to brown colored, medium to fine grained, microcline-rich, locally porous rocks and commonly with vugs filled with quartz and sulfide. The cassiterite crystals of the episyenitized rocks show almost pure composition and are Nb-poorer than those magmatic ones. The potassic episyenitization may have been triggered by an oxidized, K-rich, alkaline, silica-undersaturated fluid. Two hypotheses have been proposed to its origin: 1) exsolution of a fluid phase from the magmatic liquid associated with hypersolvus granite; 2) the same fluid which caused the autometassomatic alteration of the albite-rich granite core facies