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    Exercícios físicos em pacientes hospitalizados por Covid-19: perfil dos atendimentos e recomendações práticas

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    O objetivo do presente estudo foi identificar as características dos atendimentos realizados por Profissionais de Educação Física durante o internamento hospitalar por COVID-19, assim como, elaborar uma recomendação para a prática clínica nesse tipo de atendimento. Os dados de caracterização dos sujeitos e de intervenção foram coletados através de prontuário eletrônico, e correspondeu a 2286 atendimentos de 756 pacientes no período entre janeiro a setembro de 2021. Foi verificado uma média de 5,1 ± 1,3 exercícios realizados por sessão de exercício físico. Na categoria exercício aeróbio, nota-se prevalência do cicloergômetro pedal (14,4%) e cicloergômetro manual (8,1%). Quanto ao fortalecimento dos membros superiores, os exercícios de flexão de ombro ou elevação frontal (64,6%), remada fechada (54,8%) e abdução de ombro ou elevação lateral (40,2%) foram os mais prevalentes. Para membros inferiores, observa-se prevalência dos exercícios de extensão de joelho (63,4%) e flexão de quadril (57,5%). Além disso, nas escalas de monitoramento da sessão, foi observado que o percentual da frequência cardíaca máxima foi de 64,2 ± 10,7%, a mínima saturação periférica de oxigênio foi de 87,3 ± 4,4%, também foi observado o valor médio de 4,1 ± 1,7 pontos na percepção subjetiva de esforço e o valor de 0,2 ± 1,2 na escala visual de dor, demonstrando que as sessões foram realizadas na transição do domínio de intensidade moderado/pesado. Do total de atendimentos, apenas 38 foram interrompidos, os quais, por dessaturação (1,3%) ou outros motivos (0,9%). Os resultados indicam que a intervenção realizada se mostrou viável, segura e bem tolerada em pacientes hospitalizados com COVID-19.The aim of this study was identify the characteristics of care from Physical Education Professionals during length of stay in hospital by COVID-19, as well as to elaborate a clinical practice recommendation about this care. The data were collected by medical record and were 2286 cares from 756 patients between January to September, 2021. It was observed a mean of 5.1 ± 1.3 exercises performed by session. In aerobic training, the most prevalent were portable bicycle for legs (14.4%) and portable bicycle for hands (8.1%). In strength training for uppers limbs, the most prevalent were shoulder flexion (64.6%), rowing (54.8%), and shoulder abduction (40.2%). For lower limps the most prevalent were knee extension (63.4%), and hip flexion (57.5%). Moreover, in physiological monitoring scales, it was observed that the maximal heart rate percentage was 64.2 ± 10.7% and the minimal peripheral oxygen saturation was 87.3 ± 4.4%. In perceptive scales, it was observed that the rating of perceived exertion was 4.1 ± 1.7 points and in pain perception was 0.2 ± 1.2 points, therefore the sessions were performed between a transition from moderate to heavy intensity domain. Among the total of cares, only 38 were interrupted due desaturation (1.3%) or other reasons (0.9%). The results indicate that the intervention performed were feasible, safe and well-tolerated in hospitalized COVID-19 patients
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