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    A presença feminina na formação de docentes para o ensino superior: o perfil formativo de um curso de pós-graduação em Educação para a Ciência

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    A docência no Ensino Superior tem sido foco de interesse de pesquisadores da área de Ensino e Educação. Este artigo discute o perfil feminino em um curso de Pós-Graduação em Educação para Ciência e a empregabilidade deste público no ensino superior, analisando os dados à luz de outras pesquisas na área. Para tanto foi feito um levantamento em quatro revistas da área, com o intuito de identificar discussões relativas a essa temática. Usando descritores com foco na docência no ensino superior, 39 foram os trabalhos localizados e, após uma leitura mais aprofundada, apenas seis deles atendiam aos critérios estabelecidos. A seguir, foi feito um recorte nos dados apresentados em uma pesquisa realizada por Audi (2018), visando identificar qual o perfil profissional das mulheres formadas pelo Programa de Pós-Graduação em Educação para Ciências, da Unesp-Bauru/SP, de 1997 a 2016, além de um levantamentos junto à Plataforma Lattes buscando saber onde estas mulheres trabalham hoje. Durante o período analisado foram formados 524 novos pesquisadores, sendo 357 no mestrado (224 mulheres) e 167 no doutorado (52 mulheres). Os dados obtidos apontam que 88,58% delas atuam na área educacional, sendo que 75% das egressas trabalham em instituições de ensino superior públicas, como docentes/pesquisadoras. Conclui-se, entre outros pontos, que o programa analisado propicia uma formação de qualidade e que isso possibilita a inserção dos formandos no mercado de trabalho. Também apontamos que o quadro de docentes do programa (40) é composto por 21 mulheres (52,5%) de mulheres, sendo que oito delas (38,09%) foram formadas no próprio programa

    Apresentação

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    Apresentaçã

    A condição da docência universitária no contexto atual das universidades: marcas históricas, realidade e perspectivas

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    O artigo tem como objetivo refletir sobre alguns aspectos teóricos acerca da condição da docência e dos docentes universitários, seus saberes, seu trabalho e as relações construídas historicamente com esse fazer. Apresentamos um percurso da consolidação do ideário da universidade pública brasileira e os desdobramentos na costura da docência universitária como condição diferenciada para se realizar o trabalho, entendido por nós como sendo o ambiente de desenvolver-se profissionalmente, ao mesmo tempo em que é o lócus provocador de mudança da própria universidade, da própria condição docente e de sua relação com a sociedade. O projeto inacabado de universidade pública brasileira está sujeito, mais uma vez, ao enfrentamento da lógica do neoliberalismo, de aligeirar-se, despir-se de tempo para conhecimento, para produção, para qualidade do fazer pedagógico, na medida que sua pouca autonomia conquistada começa a ser retirada através do falso discurso da não ou da baixa produtividade a serviço do mercado e das demandas do capital não atendidas. O impacto dessas ameaças está diretamente ligado à conformação que a docência assume e submete-se para tentar sobreviver. Professores cansados, desanimados, produzindo, muitas vezes, trabalhos com qualidade duvidosa e submetendo-se às péssimas condições de trabalho, salários que não correspondem com a condição e exigência da profissão, ou, ainda, editais que nem sempre aportam recursos que validem um montante significativo de financiamento para pesquisa e ou para o aumento no número de pesquisadores, põem a mostra da realidade atual, que carece de mudanças conceituais sobre o que é a universidade e de suas condições para construir a docência universitária. &nbsp
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