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    Fisiopatologia e prevenção da hipoglicemia neonatal: revisão de literatura / Pathophysiology and prevention of neonatal hypoglycemia: literature review

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    INTRODUÇÃO: Hipoglicemia neonatal é uma importante causa de morbimortalidade em recém nascidos, devido a sua elevada prevalência. O atraso no diagnóstico pode levar a períodos prolongados de hipoglicemia e desfechos neurológicos tardios ruins. O objetivo foi fazer uma revisão de literatura para elucidar a fisiopatologia dessa doença e avaliar o que há de consenso na literatura com relação ao rastreio e prevenção primária da hipoglicemia neonatal. METODOLOGIA: Foi realizado uma revisão de literatura, utilizando a base de dados U.S National Library of Medicine (PubMed), no período de Janeiro a Fevereiro de 2021. Artigos do UptoDate e documentos científicos nacionais também foram incluídos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A fisiopatologia da hipoglicemia neonatal envolve três mecanismos que podem coexistir: hiperinsulinismo, baixas reservas de glicogênio, e causas mistas associadas. Em última análise, a interrupção abrupta do fornecimento de glicose ao feto pela placenta, após o parto, associada a manutenção da produção de insulina, culmina na depleção das reservas de glicose do recém-nascido. De uma forma geral, os desfechos neurológicos tardios são a principal causa de morbimortalidade relacionados. O rastreio da hipoglicemia neonatal ainda apresenta divergências na literatura, e sua elevada prevalência gera altos custos operacionais para os hospitais. A identificação de fatores de risco, como fetos GIG e diabetes materno, permite que medidas de profilaxia primária sejam estabelecidas. CONCLUSÃO: A hipoglicemia neonatal é uma entidade prevalente em nosso meio que, se não rastreada e tratada adequadamente, pode gerar sequelas tardias graves e irreversíveis ao recém-nascido. Diante das divergências ainda encontradas na literatura, faz-se necessário a padronização dos protocolos de rastreio da hipoglicemia neonatal, com base em evidências atuais, a fim de minimizar seus efeitos deletérios. Além disso, a prevenção primária destaca-se como importante medida de redução de custos operacionais e desfechos desfavoráveis dessa condição a longo prazo

    Aspectos clínicos e radiológicos indicadores de malignidade nos paragangliomas / Clinical and radiological aspects of malignity indicators in paragangliomas

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    INTRODUÇÃO: Paragangliomas são tumores neuroendócrinos de localização extra-adrenal, originados nos gânglios do sistema nervoso periférico autônomo, distribuídos desde a base do crânio até o assoalho pélvico. São classificados de acordo com sua função em simpáticos e parassimpáticos. A apresentação clínica é variável de acordo com a sua localização e neurotransmissor secretado. Possuem baixa incidência de malignidade, cerca de 25%. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa na literatura com busca nas bases de dados U.S National Library of Medicine (PubMed) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO) utilizando os descritores do DECS: “Paraganglioma”, “Neuroendocrine tumors”,” diagnostic imaging” e “Paraganglioma, Extra-Adrenal”. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A diferenciação entre tumores malignos e benignos ainda é incerta, pois determinadas características podem ser observadas em ambos. Este estudo revisional apresenta parâmetros radiológicos em associação com a medicina nuclear e aspectos clínicos, na tentativa de esclarecer esta diferenciação, tanto no diagnóstico como no estadiamento e tratamento. CONCLUSÃO: Até hoje, vários marcadores bioquímicos, histológicos, imunohistoquímicos e radiológicos não demonstraram individualmente a capacidade de determinar malignidade. No entanto, algumas características desses exames quando correlacionados parecem ter relação com o risco potencial maligno.
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