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    Avaliação de técnicas de fechamento primário tardio versus primário em pacientes com apendicite aguda complicada submetidos à apendicectomia

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    A apendicite aguda é uma das emergências cirúrgicas gerais mais comuns entre a população mundial, com um risco estimado ao longo da vida relatado em 7 a 8%. Com o intuito de se reduzir as taxas de infecções do sítio cirúrgico pós apendicectomia, o fechamento primário tardio da ferida é uma técnica empregada nesse contexto. O presente estudo de revisão buscou avaliar a técnica de fechamento primário tardio em comparação com o fechamento primário em pacientes com apendicite aguda complicada submetidos à apendicectomia, a partir de ensaios clínicos publicados na literatura médica atual. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos; artigos publicados no último ano (2023-2024); que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca do uso de técnicas de fechamento primário tardio ou primário em pacientes com apendicite aguda complicada submetidos à apendicectomia. Ficou constatado que o fechamento primário tardio da ferida operatória após apendicectomia resultou em uma significativa redução na incidência de infecção da ferida em comparação com o fechamento primário. Apesar do fechamento do tipo primário ter apresentado maior benefício em pacientes diabéticos e com apendicite perfurada, contaminação fecal e comprimento de incisão superior a 10 cm, o fechamento primário tardio pode ser uma abordagem mais eficaz quando não considerados esses grupos. Portanto, recomenda-se considerar o fechamento primário tardio como a opção de tratamento preferencial em casos de apendicite complicada, o que pode ter implicações significativas na prática clínica
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