53 research outputs found

    Unidades litoestratigráficas do Ordovícico da região de trás-os-Montes (Zona Centro-Ibérica, Portugal)

    Get PDF
    A recente realizacão de trabalhos, centrados no estabelecimento da bioestratigrafia do Ordovícico do nordeste de Portugal (Zona Centro Ibérica), conduziu a uma profunda revisão litoestratigráfica destes materiais, à luz dos requerimentos litoestratigráficos estabelecidos pelo Guia Estratigráfico Internacional e justificada pela grande proliferação de unidades informais e divisões operativas existentes na região. Esta nova proposta, unificada para a região transmontana, contempla a definição formal de um total de 19 unidades litoestratigráficas, a maioria das quais de natureza sili-ciclástica, repartidas por um grupo, oito formações, sete membros e três camadas. Este estudo permitiu caracterizar e contextualizar diversas unidades atribuídas ao Ordovícico Superior, até agora praticamente ignoradas na região, assim como a detecção de lacunas estratigráficas de grande interesse paleogeográfico. O novo esquema litoestratigráfico, agora apresentado, permite correlacionar de forma precisa e nivelar o conhecimento relativamente à restante Zona Centro Ibérica Portuguesa (Valongo, Buçaco, Amêndoa Mação) e ao restante Ordovícico do sudoeste da Europa

    Arco Ibero-Armoricano: indentação versus auto-subducção

    Get PDF
    No Varisco da Ibéria têm sido identificadas diversas macroestruturas arqueadas cuja caracterização e génese é objecto de controvérsia. Neste trabalho discutem-se os argumentos associados a cada uma destas estruturas, bem como os processos de formação dos arcos Ibero-Armoricano e Cantábrico. Os elementos existentes sugerem uma génese polifásica, onde a indentação de um promontório principal da Gondwana aparece como um elemento fundamental

    The Ibero-Armorican arc: indentation versus self-subduction

    Get PDF
    In the Iberian Variscides it is possible to distinguish major arcuate structures; although highly studied, their characterization and genesis are still a matter of controversy. The main Ibero- Armorican Arc (IAA) is essentially defined by a NW–SE trend in the Iberian branch and an E–W trend in the Brittany branch; however, in northern Spain it is rotated 180º, sometimes known as the Cantabrian Arc (CA). The relationship between these arcs is debatable, being considered either as a single arc generated in one tectonic event, or the result of polyphase bending process. According to the last assumption, there is a later arcuate structure (CA), overlapping a previous major one (IAA). Whatever the proposed models, they must explain the presence of a sinistral transpression regime in Iberia and a dextral one in Armorican branch, and the temporal deformation range of Devonian to Upper Carboniferous (Dias and Ribeiro, 1995)

    A fase de deformação sarda na Zona Centro-Ibérica

    Get PDF
    Ao longo da Zona Centro-Ibérica a transição entre as sequências de idade Câmbrica e as sequências ordovícicas sobrejacentes evidencia sempre a actuação da fase Sarda s.l. No entanto, a forma como se manifesta esta deformação de idade pré- Quartzito Armoricano é bastante heterogénea: na generalidade dos casos apenas se evidencia através de um nível erosivo significativo que marca uma disconformidade, enquanto noutros corresponde a uma discordância de alto ângulo, onde por vezes chega a ocorrer inversão da polaridade. Estas relações que são encontradas em toda a Zona Centro-Ibérica sugerem que a fase Sarda s.l. terá correspondido a um episódio de inversão transiente no processo extensivo que afectou o bordo da Gondwana durante grande parte do Paleozóico inferior

    A Review of the Arcuate Structures in the Iberian Variscides; Constraints and Genetical Models

    Get PDF
    In the Iberian Variscides several first order arcuate structures have been considered. In spite of being highly studied their characterization, formation mechanisms and even existence is still debatable. Themain Ibero-Armorican Arc (IAA) is essentially defined by a predominantNW–SE trend in the Iberian branch and an E–Wtrend in the Brittany one. However, in northern Spain it presents a 180° rotation, sometimes known as the Cantabrian Arc (CA). The relation between both arcs is controversial, being considered either as a single arc due to one tectonic event, or as the result of a polyphasic process. According to the last assumption, there is a later arcuate structure (CA), overlapping a previousmajor one (IAA). Whatever themodels, they must be able to explain the presence of a Variscan sinistral transpression in Iberia and a dextral one in Armorica, and a deformation spanning from the Devonian to the Upper Carboniferous. Another arcuate structure, in continuity with the CA, the Central-Iberian Arc (CIA) was recently proposed mainly based upon on magnetic anomalies, geometry of major folds and Ordovician paleocurrents. The critical review of the structural, stratigraphic and geophysical data supports both the IAA and the CA, but as independent structures. However, the presence of a CIA is highly questionable and could not be supported. The complex strain pattern of the IAA and the CA could be explained by a Devonian — Carboniferous polyphasic indentation of a Gondwana promontory. In thismodel the CA is essentially a thin-skinned arc,while the IAA has a more complex and longer evolution that has led to a thick-skinned first order structure. Nevertheless, both arcs are essentially the result of a lithospheric bending process during the Iberian Variscides

    Evolução estrutural dos sectores setentrionais do autóctone da Zona Centro-Ibérica

    Get PDF
    Em virtude de partilhar uma evolução geodinâmica associada ao ciclo varisco comum, a generalidade do autóctone da Zona Centro-Ibérica apresenta uma acentuada homogeneidade do ponto de vista litoestratigráfico, estrutural, magmático e metamórfico, o que permitiu a sua integração num mesmo domínio orogénico (Julivert et al, 1972). Contudo, a existência de alguma diversidade, principalmente a nível da geometria e cinemática das principais estruturas variscas, permite a individualização de subdomínios (para uma revisão ver Dias & Ribeiro, 2011); a região em torno do Complexo de Mantos Parautóctones do NE de Portugal (Rodrigues et al, 2011), a qual será abordada neste trabalho, constitui precisamente um destes subdomínio

    Evolução estrutural dos sectores setentrionais do autóctone da Zona Centro-Ibérica

    Get PDF
    Em virtude de partilhar uma evolução geodinâmica associada ao ciclo varisco comum, a generalidade do autóctone da Zona Centro-Ibérica apresenta uma acentuada homogeneidade do ponto de vista litoestratigráfico, estrutural, magmático e metamórfico, o que permitiu a sua integração num mesmo domínio orogénico (Julivert et al, 1972). Contudo, a existência de alguma diversidade, principalmente a nível da geometria e cinemática das principais estruturas variscas, permite a individualização de subdomínios (para uma revisão ver Dias & Ribeiro, 2011); a região em torno do Complexo de Mantos Parautóctones do NE de Portugal (Rodrigues et al, 2011), a qual será abordada neste trabalho, constitui precisamente um destes subdomínio

    Geodynamic evolution of the SW Europe Variscides

    Get PDF
    Abstract The early evolution of SW Europe Variscides started by opening of the Rheic ocean at 500 Ma, splitting Avalonia from Armorica/Iberia. Subduction on the SE side of Rheic generated the Paleotethys back-arc basin (430–390 Ma, splitting Armorica from Iberia), with development of Porto-Tomar-Ferreira do Alentejo (PTFA) dextral transform defining the boundary between continental Armorica and Finisterra microplate to the W. Obduction of Paleotethys was followed by Armorica/Iberia collision and emplacement of NW Iberian Allochthonous Units at 390–370 Ma, whereas toward the west of PTFA, there was antithetic ophiolite obduction (Beja-Acebuches and Rheic ophiolites plus Finisterra continental slices) on top of Ossa-Morena Zone, with simultaneous development of eclogites and orogenic magmatism under a flake–double wedge tectonic regime. Continued convergence (<370 Ma) proceeded by intracontinental deformation, with progressive tightening of the Ibero-Armorican Arc through dextral transpression on the Cantabrian Indentor, from Iberia to Armorica. The proposed model is discussed at the light of the driving mechanism of ‘‘soft plate tectonics.’
    corecore