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    Trato gastrointestinal e a doença de Alzheimer: a influência do segundo cérebro na prevenção e evolução da doença

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    A Doença de Alzheimer (DA) é a demência mais comum, totalizando cerca de 80% dos diagnósticos de demência, o que leva à estimativa de cerca de 35,6 milhões de pessoas com a DA no mundo e no Brasil, cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico. Dessa forma, realizou-se uma revisão integrativa da literatura, com o intuito de avaliar a relação do complexo de microrganismos que povoam o trato gastrointestinal e dietas alimentares, de forma preventiva, na Doença neurodegenerativa de Alzheimer. Foi executada uma busca entre os meses de agosto e setembro de 2020, nas seguintes bases de dados: National Library of Medicine and National Institutes of Health (PUBMED), e Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e Google Acadêmico. Os estudos analisados constataram a dieta como um importante fator na prevenção e no tratamento da DA, constatando relação direta entre indicadores nutricionais, IMC, peso e desempenho cognitivo. Além disso foi constatada a contribuição para a redução do risco de desenvolver DA por meio de ajustes modestos na dieta, tais como: suplementação com óleos (de coco isocalórico, mediterrâneo), ômega-3, betaína e alimentação rica em leguminosas, frutas vermelhas, vegetais de folhas verdes escuras, alimentos ricos em proteínas, xantofilas e vitaminas do complexo B. Em paralelo, a microbiota intestinal desempenha papel protetor essencial contra DA e quando alterada pode contribuir para o desenvolvimento da síndrome, seja pelo agravamento da neuro degeneração, seja pelo declínio imunológico e fisiológico. De maneira geral, os estudos revelaram que há relação clara e direta entre a microbiota intestinal, a dieta nutricional e a prevenção e desenvolvimento da doença de Alzheimer. O controle de tais fatores é influente o bastante na modulação do neurodesenvolvimento de forma a contribuir para a desaceleração da doença ou mesmo na prevenção.&nbsp

    Gravidez Tardia: Riscos E Consequências

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    RESUMO: Esta revisão de literatura proporciona síntese de conhecimentos a respeito da gravidez tardia e de suas consequências. O objetivo desta revisão integrativa é responder a seguinte questão: “Quais as complicações relacionadas à gravidez tardia?” com base em estudos científicos aplicados a realidade, fazendo uso de confrontações e análise de artigos é notável que a gravidez tardia pode sim propiciar complicações. O método utilizado para confecção desta revisão de literatura foi o uso de uma pergunta norteadora, para realizar um levantamento de dados em plataformas confiáveis a respeito deste assunto, para se obter um embasamento científico para responder tal questão. Os critérios de inclusão contemplaram artigos originais, nos idiomas inglês ou português, e no período de 2018 a 2020. Os resultados obtidos a partir da pergunta norteadora, apontam que complicações gestacionais tardias são recorrentes. Quanto à natureza dessas complicações, os artigos destacam os partos prematuros e iatrogênicos como mais prevalente nas gestantes mais velhas, intercorrências como a hemorragia pós-parto e o índice de Apgar < 7 como as mais significantes dentre as complicações pesquisadas, de forma que as porcentagens são mais altas para gestações tardias e a relação da pré-eclâmpsia com a prematuridade nos partos de gestantes mais velhas. Concluindo assim, diante dos estudos realizados em torno da temática proposta por essa revisão integrada, é ressaltada a importância, baseada em dados científicos, do acompanhamento médico, do pré-natal e de cuidados continuados durante toda a gestação pincipalmente para mulheres acima de 35 anos

    Infecção de sítio cirúrgico em ferida operatória pós cesariana

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    As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) refletem um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. A incidência de IRAS é um indicador de qualidade do serviço de saúde. Os eventos adversos infecciosos aumentam os custos hospitalares e elevam as taxas de mortalidade dos pacientes (CARRARA, 2017). As infecções do sítio cirúrgico (ISC) representam as complicações mais prevalentes nos pacientes submetidos a cirurgia. As taxas de ISC variam entre 3 e 20%. No Brasil, não há um registro de dados robustos e fidedignos, porém as ISC ocupam o terceiro lugar no conjunto das IRAS, que atingem aproximadamente, 14% a 16% dos pacientes hospitalizados (ANVISA, 2017). As ISC são eventos adversos frequentes, na sua maioria por falhas decorrentes da assistência à saúde que resultam em dano físico, social e/ou psicológico do indivíduo, evidenciam fragilidade para a segurança do paciente, prolongam a internação do paciente, aumentam a chance de readmissão hospitalar, de novas intervenções cirúrgicas ou cirurgias adicionais. As infecções pós-cirúrgicas devem ser analisadas, considerando o potencial de contaminação da ferida cirúrgica, esta classificação deverá ser feita no final do ato cirúrgico. O objetivo desse estudo é relatar o caso de uma multípara, 42 anos, índice de massa corporal (IMC) de 37,65 kg/cm2, idade gestacional de 38 semanas e 3 dias, submetida cesariana eletiva, retorna ao serviço de emergência obstétrica no 10º dia de pós-operatório com presença de exsudação (secreção purulenta) em ferida operatória. Observou-se que, apesar da utilização de técnica cirúrgica adequada, a presença de fatores de risco associados favorece complicações em feridas operatórias. Foi necessário reinternação hospitalar, reintervenção cirúrgica, assistência intensiva, antibioticoterapia de amplo espectro. A implementação de medidas de prevenção são estratégias para garantir a segurança ao paciente, utilizando a aplicação de boas práticas, protocolos, listas de verificação, aliadas à adesão dos profissionais da saúde

    O sofrimento mental em estudantes de Medicina e o papel das redes de apoio no acompanhamento dos alunos

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    O sofrimento mental é uma desordem emocional que se relaciona com a ansiedade, tristeza e a somatização de sensações. É uma condição cada vez mais presente na vida dos estudantes e que traz inúmeros prejuízos, tanto no campo cognitivo e funcional quanto nas relações interpessoais. Por isso, é de suma importância saber os recursos que universidade possui para acolher os estudantes e a percepção dos alunos acerca do acolhimento oferecido no curso de medicina. Assim, objetivou-se neste trabalho analisar e correlacionar a percepção dos alunos com sofrimento mental frente às ferramentas de acolhimento do curso de medicina da Universidade Evangélica de Goiás — UniEvangélica ao longo do curso. Trata-se de um estudo observacional, com delineamento transversal qualitativo e quantitativo. A pesquisa será realizada na Universidade Evangélica de Goiás — UniEvangélica com os acadêmicos do curso de medicina. A coleta de dados será realizada através da aplicação de questionário presencial e/ou online utilizando a plataforma Google Forms, por meio dos questionários Self Report Questionnaire (SRQ-20) e o Questionário de Saúde Mental e Acolhimento Estudantil. Logo, com essa pesquisa espera-se contribuir para a comunidade acadêmica com uma nova perspectiva acerca da importância do cuidado com a saúde mental dos estudantes, além de verificar se os alunos conhecem as ferramentas de suporte oferecidas pela universidade, se eles as utilizam e, por fim, o grau de satisfação em relação a esse serviço de apoio
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