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    ATRIBUTOS DA QUALIDADE DE UM LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO SOBRE O EFEITO DE DIFERENTES DOSES DE BIOSSÓLIDO, ADUBO ORGÂNICO E MINERAL

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    O solo atua como reservatório de minerais necessários para as plantas, e o uso do biossólido atua como adubo orgânico ou condicionador do solo, podendo influenciar no desenvolvimento e produtividade das culturas e nas características químicas e físicas do solo. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar os atributos químicos e físicos de um Latossolo Vermelho-Amarelo sob efeito de diferentes dosagens de biossólido em comparação com adubação mineral (NPK) e esterco bovino. O estudo foi realizado no município de Corrente-PI, em experimento montado na área do campus do Instituto Federal do Piauí. O biossólido utilizado foi proveniente da estação de tratamento de esgoto do município, após tratamento com a cal virgem e caracterização dos macros e micronutrientes. Para realização do estudo foram delimitadas seis parcelas adjacentes dimensionadas em 1m x 1m, sendo uma parcela constituída para área testemunha, três para a aplicação do biossólido em doses, (1Kg, 2Kg, 4Kg) e nos demais tratamentos foram incorporados esterco bovino (200g) e adubo mineral (100g). Para a avaliação dos atributos físicos do solo, foram analisados teste de infiltração, matéria orgânica particulada (MOP), densidade e umidade do solo. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste T utilizando o software Assistat 7.7. A avaliação da velocidade média de infiltração do solo identificou que os menores tempos e os teores mais significativos dos dados de MOP, ocorreram ambos na parcela sob incremento de 4 kg de biossólido. Observados os dados de densidade os valores são relativamente semelhantes para todos os tratamentos, ocorrendo acréscimo de umidade em todos os tratamentos com biossólido. Os máximos valores de H+Al foram obtidos nas parcelas com adubo mineral e esterco bovino, verificando aumento do potássio significativamente nas parcelas com biossólido. Os valores de cálcio e magnésio foram superiores no tratamento com 2 kg de biossólido assim como o aumento do carbono no mesmo tratamento e o aumento da CTC apresentou diferenças expressivas devido às doses de biossólido aplicadas. Houve um acréscimo importante no teor de nitrogênio na parcela com 2 Kg e 4Kg de biossólido e também na parcela sem adição de adubo. A relação C/N verificada no estudo identificou aumentos significativos do incremento de conteúdo orgânico ao solo. Já o teor de fosforo (P), houve amento em todos os tratamentos. Com os resultados das análises dos atributos físicos e químicos do solo obtidos pode-se concluir que, a aplicação do biossólido altera positivamente os atributos físicos do solo aumentando os teores de matéria orgânica particulada, melhorando a capacidade de retenção de água e reduzindo o adensamento dessas parcelas. Fica evidente que o uso do biossólido pode ser uma importante fonte de nutrientes para as plantas, reduzindo a utilização de fertilizantes químicos e diminuído os problemas de descarte inadequados do resíduo, além de enriquecer solos naturalmente pobres, como os solos do Cerrado

    AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE MILHO (Zea mays L.) SOBRE O EFEITO DE DIFERENTES DOSES DE BIOSSÓLIDO EM LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO NO CERRADO PIAUIENSE

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    O milho (Zea mays L.) está entre as espécies mais cultivadas no mundo, em que são cultivados cerca de 140 milhões de hectares, contribuindo para a produção de aproximadamente 610 milhões de toneladas de grãos. A produção do Zea mays L, está condicionado pelo uso de fontes de adubação, e esta, sendo realizada de forma adequada contribui para os índices de produção desta cultura, sendo a adubação química a mais utilizada.  No entanto, formas alternativas de inserção de nutrientes no solo vêm sendo testadas, sendo a aplicação de efluentes considerada uma alternativa viável em muitos casos. Assim, dentre os efluentes que apresentam este potencial, destaca-se o lodo de esgoto - tido como biossólido – proveniente das estações de tratamento de esgoto doméstico e/ou industrial.  Diante disso, o objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos da aplicação do biossólido no crescimento e produtividade do milho (Zea mays L.), em comparação com adubação mineral (NPK) e esterco bovino. O estudo foi realizado no município de Corrente (Piauí), em experimento montado na área do campus do Instituto Federal do Piauí. Para realização do estudo foram delimitadas seis parcelas para implementação do experimento, parcelas essas, dimensionadas em 1m x 1m, adjacentes. Dos tratamentos, três consistiram na aplicação do biossólido, em doses crescentes, sendo eles: de 0 Kg (T1) área testemunha sem adição de adubação, 1 Kg (T2), 2 Kg (T3) e 4 Kg (T4). Os demais tratamentos foram de esterco bovino 200 g (T5) e adubo mineral (NPK) 100g (T6). O plantio do milho foi realizado manualmente, utilizando-se quatro covas com três sementes em cada. O biossólido utilizado no experimento foi proveniente da estação de tratamento de esgoto do município de Corrente após tratamento com a cal virgem. Com os resultados obtidos pôde-se concluir que a aplicação do biossólido atende as necessidades da planta (milho) proporcionando aumento na germinação das sementes, crescimento das plantas, incremento de biomassa seca, e um maior crescimento das espigas com maior produtividade de grãos. Ressultados mais positivos quando comparados à adubação química e a adubação orgânica de referência (esterco bovino). Logo, o biossólido apresenta nutrientes necessários às plantas sendo o mesmo rico em matéria orgânica

    TRATAMENTO ALCALINO DE LODO DE ESGOTO NO PREPARO DO BIOSSÓLIDO COMO ALTERNATIVA DE ADUBO ORGÂNICO

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    No processo de tratamento do esgoto é gerado como subproduto o lodo de esgoto, resultante dos procedimentos de tratamento primário e secundário. Esses tratamentos são necessários para que os efluentes atinjam os padrões estabelecidos pelos órgãos ambientais para serem lançados aos rios em estágio menos agressivo ao meio ambiente, por remoção de suas substâncias nocivas. Contudo, como alternativa de reduzir os riscos ambientais proveniente do descarte deste subproduto, muitos usos são destinados a eles, e um deles é a sua utilização para fins agrícolas, considerando seu potencial de proporcionar incrementos positivos nas características físicas e químicas dos solos. Nesse aspecto, o trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência da higienização alcalina do lodo de esgoto sanitário, resíduo proveniente da Estação de Tratamento de esgotos do Município de Corrente-PI, no preparo do biossólido como alternativa de adubo orgânico. O estudo foi realizado no município de Corrente (Piauí), em experimento montado em área do campus do Instituto Federal do Piauí. Para a caleação foi utilizada cal virgem (CaO), misturada manualmente em proporção de 50% em função de seu peso úmido. Após análise laboratorial os dados obtidos foram comparados com a resolução CONAMA nº 375/2006, que define os procedimentos para uso do lodo de esgoto na agricultura, fixando parâmetros agronômicos máximos, permitidos no lodo. Com os resultados obtidos pôde-se concluir que a caleação a 50 % diminuiu a concentração de coliformes fecais, abaixo dos limites estabelecidos pela Resolução CONAMA no. 375/2006 e apresentou bons parâmetros para fins agronômicos com teores de metais pesados abaixo dos limites estabelecidos pela resolução, possibilitando o uso seguro como adubo orgânico

    GASES DE EFEITO ESTUFA SOB FITOFISIONOMIAS DO CERRADO NO PARQUE NACIONAL DAS NASCENTES DO RIO PARNAÍBA – PNNRP

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    As alterações climáticas têm colocado em evidência o papel dos ecossistemas terrestres em relação à mitigação das emissões e aumento dos níveis dos gases de efeito estufa lançados na atmosfera. Assim, o presente estudo teve por objetivo quantificar a taxa de emissão de CO2, CH4 e N2O do solo em diferentes fitofisionomias do bioma Cerrado presentes no Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba – PNNRP. Para esta avaliação foram delimitadas duas parcelas de 1 ha sob duas fitofisionomias do Cerrado (Sensu Stricto e Cerradão), as quais foram subdivididas em cinco subparcela equivalente a 0,2 ha. As medições foram realizadas por meio do Monitor Multigases – MX6 iBrid TM e seus dados trabalhadas por espacialização do comportamento dos gases para cada fitofisionomia e determinação do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI). À distribuição dos gases emitidos no Parque, apresentaram correlação direta com a disposição dos estratos vegetais das parcelas estudadas.  Em relação à taxa de emissão dos gases de efeito estufa, verificou-se uma maior emissão de N2O do solo para atmosfera, seguida por emissões de CO2 e CH4 respectivamente. Tanto a emissão de CO2 quanto N2O se mostraram significativas em termos de fitofisionomias, sendo a fitofisionomia de predominante emissão destes gases o Cerrado Sensu Stricto.  Enquanto as emissões de metano foram superiores na área sob estrato de Cerradão. Neste contexto, o PNNRP apresentou emissões significativas quanto aos gases de efeito estufa, embora seja decorrente de relações naturais existentes entre o sistema solo-planta-atmosfera em suas fitofisionomias

    DINÂMICA DE CARBONO DO SOLO EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO DO CERRADO BRASILEIRO SOB DIFERENTES FITOFISIONOMIAS

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    O efeito estufa é um mecanismo natural de aquecimento da atmosfera responsável por manter a temperatura média do planeta em níveis adequados para a vida. Porém o grande problema em destaque é a intensificação do fenômeno causado pelo aumento da emissão dos gases de efeito estufa, sendo o CO2 o gás que mais contribui para o fenômeno. Com isso, objetivou-se avaliar a dinâmica do carbono no Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba (PNNRP), sob diferentes fitofisionomias do Cerrado. As avaliações foram realizadas em parcelas de um hectare para cada fitofisionomia do Cerrado correspondente ao Cerrado Sensu Stricto (SS) e Cerradão (CE) presentes no Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba, sendo as mesmas subdivididas em cinco subparcelas equivalentes a 0,2 ha. As amostras de solo foram coletadas nas profundidades de 0.00 – 0.05 m e 0.05 – 0.10 m, buscando avaliar os teores de matéria orgânica do solo (MOS), carbono orgânico total (COT), estoque de carbono no solo (Est C), taxa de sequestro de carbono e fluxo de CO2. Os teores de MOS e COT das fitofisionomias não apresentaram variação significativa, denotando um relevante aporte de material orgânico em seus solos o que contribuiu para tais resultados. A fitofisionomia SS apresentou uma maior estocagem de carbono solo. A análise do sequestro de C demostrou que as taxas de emissão variam significativamente em função do comportamento fisionômico, na qual a fitofisionomia SS apresentou maior sequestro de C. Contudo, apesar dos solos do PNNRP atuarem como fonte de emissão de C, os mesmos exercem papel principal na função de sumidouro de C.
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