77 research outputs found

    Representações de aritmetica no livro de Georg Büchler

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    Disponível em: http://www.histemat.com.br/index.php/HISTEMAT/article/view/46Este artigo tem como foco central a análise da obra Arithmetica Elementar de Georg August Büchler, cujo primeiro volume foi publicado em 1919, pela editora Melhoramentos, em São Paulo. É objetivo do presente estudo identificar as representações de aritmética que esse autor inseriu nos livros de aritmética que redigiu para o ensino primário. Contempla dados biográficos do autor bem como apresenta um panorama sobre a cultura escolar no seminário de formação de professores em Bensheim, estado de Hessen (Alemanha), no início do século XX. A metodologia de pesquisa documental contempla os livros didáticos por ele escritos sobre a aritmética, em três volumes; Caderno Auxiliar do Arithmetica Elementar vol. I; os documentos originais do Arquivo de Blumenau, que auxiliaram a constituir notas biográficas do autor; artigos de pesquisadores brasileiros que já investigaram sobre esse autor e a obra de Fleck sobre a História dos Seminários de Formação de Professores em Darmstadt. A escolha do livro didático de Büchler, constante do acervo do Repositório da UFSC, representa exemplarmente uma transposição da pedagogia alemã para o Brasil, com ênfase no método intuitivo de Pestalozzi. Büchler é um dos agentes culturais, que faz uma transferência de saberes matemáticos elementares da Alemanha para o Brasil, no início do século XX

    Saberes Matemáticos na Escola Normal Evangélica em São Leopoldo

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    https://doi.org/10.1590/2175-6236112046Os métodos de análise documental e história oral foram mobilizados para identificar o lugar dos saberes matemáticos na Escola Normal Evangélica no período de 1950 a 1962. As fontes utilizadas na pesquisa foram relatórios, fotografias, correspondências oficiais, artigos de jornais da época, circulares, boletins, cadernos escolares e entrevistas. Concluímos que os saberes matemáticos ensinados no curso normal, no período analisado, eram compatíveis com aquele de escolas normais regionais, envolvendo os conteúdos de aritmética, álgebra e geometria. Aconteceram transferências pedagógicas entre Brasil e Alemanha e, além disso, aconteceram apropriações de saberes para ensinar, resultado da aproximação com outras escolas normais do Estado

    Imagens nos livros didáticos de matemática: Georg Augusto Büchler e Karl Sölter

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    Disponível em: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciEduc/article/view/28468Este artigo aborda, numa perspectiva da história cultural, a utilização de imagens em livros didáticos de matemática escritos por George Augusto Büchler e Karl Sölter. A primeira obra, de autoria de Büchler, foi escrita em 1919 e visava ao público escolar de grupos escolares e escolas alemã-brasileiras; a segunda, de Sölter, foi editada em 1932 e era destinada ao ensino primário. A inserção das imagens nos dois livros examinados (os quais foram produzidos com base no método intuitivo) teve, segundo nosso entendimento, intenção didática, embora não exclusivamente, já que algumas imagens são de cunho ideológico. Ambos os autores incluíram imagens em suas obras, tornando-as mais atrativas aos olhos infantis e distanciando-as da abstração tão criticada por Pestalozzi. Quanto aos conteúdos matemáticos nelas apresentados, estes estão centrados nas noções elementares da aritmética, numa conexão estreita entre a vida infantil e a vida escolar da criança

    Saberes Geométricos na Formação de Professores Primários no Seminário Alemão de São Leopoldo (Dels): 1926-1939

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    Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/ridema/article/view/27364O presente trabalho busca apurar quais são os saberes geométricos previstos nos programas de ensino do Seminário Evangélico Alemão de Formação de Professores (DELS), em São Leopoldo (RS), no período de 1926-1939. Busca apurar também a forma mediante a qual tais saberes se faziam presentes nas práticas avaliativas. Para tanto, a História Cultural foi mobilizada como ferramental teórico-metodológico, sendo analisadas as seguintes fontes primárias: relatórios dos diretores da DELS, fotografias institucionais e livros didáticos utilizados no DELS. A pesquisa evidenciou a forte presença da geometria plana e espacial na formação de normalistas e constatou, nas práticas avaliativas, a ênfase em problemas aplicados a situações que poderiam ocorrer no quotidiano e ausência de questões teóricas envolvendo definições e demonstrações. Os conteúdos prescritos nos programas assim como as questões apresentadas nos exames finais mostraram-se muito próximos aos dos livros didáticos de autores alemães utilizados no ensino assim como as questões dos exames finais o que revela que a matriz curricular no DELS se assemelhava mais à adotada nos Seminários de Formação de Professores da Alemanha do que a do modelo brasileiro

    Controle estatal sobre livros didáticos de matemática utilizados na Academia Militar no Brasil

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    Discutimos aqui o papel dos livros didáticos de matemática na Academia Militar do Rio de Janeiro, desde sua criação, em 1810, até meados do século XIX. Observamos, nesse período, forte influência da bibliografia francesa na sua produção, bem como o controle do governo do Brasil na indicação e na adoção de livros didáticos para uso nessa Academia

    Cantinho Vermelho e outros Símbolos: como se ensinou matemática na URSS

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    Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-636X2019000301087&tlng=ptEste artigo trata da presença da ideologia comunista nos livros didáticos de matemática de autoria de Natalia Sergeeva Popova utilizados na União Soviética no período de 1930-1950, quando os livros didáticos eram material obrigatório nas escolas. Partimos dos textos presentes nos livros de Matemática da autora destinados aos Anos Iniciais da escolaridade, procurando reconhecer traços da ideologia comunista em enunciados de Matemática e em imagens. Investigamos termos da ideologia comunista e usamos, como metodologia de pesquisa, tanto a análise de conteúdo como a de discurso, concluindo que a forma mediante a qual a Matemática era apresentada nesses livros constituía canal de veiculação da ideologia dominante na União Soviética no período em estudo

    Otto Büchler e seus livros de matemática: vetores de Transferência Cultural

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    Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/revemat/article/view/1981-1322.2019.e58617Este artigo pretende discutir a circulação dos escritos de Otto Büchler para o ensino de matemática, bem como a transferência de saberes que a circulação desses escritos significou, no início do século XX, no Brasil. Mediante análise de conteúdo de fontes primárias e tendo como com referencial as transferências culturais (conforme Espagne), buscamos responder a seguinte questão investigativa: que proposta de ensino de matemática é possível identificar nos registros escritos de Otto Büchler? Otto Büchler foi um agente cultural germânico que fez circular, por meio dos livros didáticos editados no Brasil e artigos publicados na revista pedagógica intitulada Jornal Geral do Professor para o Rio Grande do Sul, ideias sobre o ensino da matemática oriundas da Europa. Deixou entrever nesses textos princípios do método intuitivo e indícios de Escolanovismo sobre o ensino da matemática. Ali ele notadamente defende um ensino que instigue o pensamento e promova ações que favoreçam a descoberta de conceitos e a obtenção de resultados pelo aluno

    Psico-geometria de Maria Montessori

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    Disponível em: http://acervo.ghemat.com.br/index.php/ACERVO-GHEMAT/article/view/28O presente texto apresenta uma análise do livro Psico-geometria: o estudo da geometria baseado na Psicologia Infantil, de Maria Montessori, com vistas a identificar, na apresentação dos saberes geométricos e nas atividades sugeridas, quais pressupostos teóricos e metodológicos sustentam a proposta didática da autora. Nesta investigação, usei a análise documental e os documentos analisados foram os seguintes: a primeira edição do livro, de 1934, escrito em língua espanhola; diferentes traduções da obra e, também, artigos recentes sobre a Geometria de Montessori. A autora adotou uma filosofia empirista e construiu uma proposta de ensino para a geometria a partir da psicologia infantil em que a aprendizagem da criança se dá a partir da periferia (com atividades sensoriais e uso de materiais manipulativos) em direção ao centro (a mente da criança). Atividades como desenhar, usar instrumentos geométricos, manipular o material Montessori, recortar e colar papéis coloridos fariam com que a criança, intuitiva e experimentalmente, adquirisse as noções básicas da geometria euclidiana
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