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    Distribuição espacial e sazonal da composição e biomassa fitoplanctônica correlacionadas com a hidrologia do estuário do rio Timbó (Paulista, Pernambuco)

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    O presente trabalho foi realizado no estuário do rio Timbó, inserido no município de Paulista, (7°30 e 8°05 S Lat. - 34°45 35°10 W Long.), no litoral norte do estado de Pernambuco.Trata-se de uma área com intensa atividade pesqueira e vem sofrendo uma forte pressão antrópica por lançamento de efluentes domésticos e industriais, inclusive pela atividade turística. Com o intuito de caracterizar o ambiente em função da comunidade fitoplanctônica e da hidrologia é que se desenvolveu este trabalho, comparando-se os dados atuais aos pretéritos. As coletas foram feitas em três estações fixas, durante o período de estiagem (outubro, novembro, dezembro/2002) e chuvoso (maio, junho, julho/2003). Dentre os parâmetros hidrológicos, cujos coletados com garrafa de Nansen, foram analisados a profundidade local, transparência, temperatura da água, salinidade, pH, oxigênio dissolvido, material em suspensão e sais nutrientes e para os biológicos a biomassa algal e o fitoplâncton de rede, este obtido através de arrastos superficiais horizontais com rede de plâncton de 64μm de abertura de malha, por 3 minutos. De acordo com os resultados, a transparência d água registrou maiores camadas fóticas no período de estiagem, variando de 0,30 a 2,60m; os teores de oxigênio variaram de zona semipoluída a supersaturada (26,26 a 152,68%); o pH manteve-se ligeiramente alcalino; o regime salino variou de mesoalino a eualino e juntamente com a temperatura permitiu classificar o estuário como bem misturado. Os nutrientes apresentaram-se mais elevados durante a baixa-mar, destacando-se o fosfato com teores entre 0,23 e 10,99μmol.l-1; o material em suspensão não apresentou um padrão sazonal definido e a biomassa algal caracterizou a área como eutrófica, com valor máximo de 160,39mg.m-3. Foram identificados 146 táxons, sobressaindo o grupo das diatomáceas com 68,71% da composição, destacando-se as espécies Coscinodiscus centralis, Gyrosigma balticum, Chaetoceros teres, Surirella febigerii e Thalassiosira sp2, em freqüência e/ou abundância, ocorreram também cianofíceas, euglenoficeas e clorofíceas, contribuindo na riqueza taxonômica. Foram registradas ocorrências de novas espécies (Pleurosigma exsul, Oscillatoria sancta, Euglena deses, Protoperidinium divaricatum, Gymnodinium caudatum e Hyalotheca mucosa) para o Estado de Pernambuco. A diversidade específica variou de muito alta a baixa, em função da dominância de Thalassiosira sp2. Em análise comparativa com os dados pretéritos, observaram-se mudanças significativas em certos parâmetros ambientais tais como, saturação do oxigênio, sais nutrientes, e a presença de espécies bioindicadoras de área poluída, ficando visualizada a forte ação antrópica que o ambiente vem sofrend

    Estrutura e dinâmica do Fitoplâncton no estuário do Rio Ariquindá, Tamandaré , Pernambuco, Brasil

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    O rio Ariquindá, está inserido no Complexo Estuarino do Rio Formoso, que representa grande importância socioeconômica e ecológica para os municípios do Rio Formoso e Tamandaré. Está localizado no litoral sul de Pernambuco, distante cerca de 110km de Recife. O objetivo do trabalho foi analisar a estrutura e a dinâmica da comunidade fitoplanctônica e saber quais as variáveis ambientais que controlam essa comunidade. As coletas foram efetuadas mensalmente, entre agosto de 2005 a julho 2006, abrangendo o período chuvoso e de estiagem, em três pontos fixos, na superfície da água, durante a baixa-mar e preamar em maré de sizígia. A transparência da água foi menor no período chuvoso; a temperatura foi típica de regiões tropicais, com pouca amplitude sazonal; o ambiente variou de oligoalino a eualino, predominando o regime eualino; as taxas de oxigênio dissolvido variaram desde zona de baixa saturação a supersaturada; o pH foi alcalino, característico de água costeira; os teores de silicato foram mais elevados no período chuvoso, enquanto os dos demais nutrientes (nitrito, nitrato e fosfato) foram baixos e não apresentaram padrão sazonal, espacial e nem entre os diferentes estágios de maré. O mesmo padrão foi observado para a biomassa e a produtividade fitoplanctônica, exceto em relação à maré. A fração < 20&#956;m foi a mais representativa para o ambiente, com percentual superior a 70%. O estuário foi classificado como mesotrófico e moderadamente produtivo. O inventário florístico foi representado por 226 espécies, com o predomínio quali-quantitativo das Bacillariophyta, com destaque para Coscinodiscus centralis, Bacillaria paxillifera e Chaetoceros curvisetus, em dominância e frequência, consideradas espécies chave do estuário. Em densidade foram registrados florescimentos de Prorocentum sp e espécies de Chlorococcales. A estrutura da comunidade foi representada, principalmente, por espécies eurialinas, neríticas e oceânicas, e os diferentes taxa fizeram com que o estuário apresentasse uma alta diversidade, estando a flora bem distribuída. As variações quali-quantitativas do fitoplâncton foram condicionadas pela salinidade, nutrientes, temperatura e luminosidade. A taxa de saturação do oxigênio dissolvido, juntamente com os teores de nutrientes e taxa de assimilação do fitoplâncton, indicaram não haver comprometimento do corpo hídrico. A maré foi considerada como a principal forçante física no referido estuário, sendo condicionante na dinâmica e na estrutura da comunidade fitoplanctônic

    Fitoplâncton do ecossistema estuarino do Rio Ariquindá (Tamandaré, Pernambuco, Brasil): variáveis ambientais, biomassa e produtividade primária

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    O estuário do rio Ariquindá, foi analisado quanto a sua hidrologia, biomassa e produtividade fitoplanctônica entre agosto de 2005 e julho 2006, abrangendo o período chuvoso e de estiagem. As amostras foram coletadas mensalmente em três pontos fixos, na superfície da água durante a baixa-mar e preamar em maré de sizígia. A transparência da água foi menor no período chuvoso, o ambiente variou de oligoalino a eualino, as taxas de oxigênio dissolvido variaram desde zona de baixa saturação a supersaturada, os teores de silicato foram mais elevados no período chuvoso, enquanto os dos demais nutrientes (nitrito, nitrato e fosfato) foram baixos e não apresentaram padrão sazonal, espacial e nem entre os diferentes estágios de maré, o mesmo foi observado para a biomassa e a produtividade fitoplanctônica, exceto em relação aos estágios de maré. O estuário foi classificado como mesotrófico e a fração < 20μm do fitoplâncton foi a mais representativa para o ambiente, com percentual superior a 69% da biomassa fitoplanctônica. Com base nos teores de oxigênio dissolvido, sais nutrientes, biomassa e produtividade fitoplanctônica foi constatado que o estuário não sofre fortes impactos antrópicos, possui uma moderada capacidade produtiva, e a maré foi a forçante física condicionante do ambienteThe Ariquindá River estuary of concerning the hydrology, phytoplankton biomass and productivity, in a monthly sampling programme from August 2005 to July 2006, covering the rainy and dry season, at the surface and at three fixed points, during low and high tides in full moon tide. The water transparency was low in the rainy season and the water salinity varied from oligohaline to euhaline. The dissolved oxygen rates varied from low saturated to supersaturated zone. The silicate values were higher in the rainy season, while the concentrations of the other nutrients (nitrite, nitrate and phosphate) were low and did not show seasonal and spatial patterns, nor even between the different tide stages, the some was observed for phytoplankton biomass and productivity, except in relationship the tides stages. The estuary was classified as mesotrophic and the phytoplankton size fraction < 20μm predominated in the environment, representing more than 69% of the microalgae biomass.The ranges of dissolved oxygen rates, nutrients concentrations, phytoplankton biomass and productivity shows that the estuary is not submitted to strong human impacts, it has a moderate productivity, and the tide pattern was the main controlling physical factor of the system
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