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Abordagem global de uma intervenção fisioterapêutica na onfalocele gigante
Descrever os efeitos da utilização de recursos instrumentais e cinesioterapêuticos em parâmetros cardiorrespiratórios, espirométricos e na qualidade de vida de uma adolescente com diagnóstico de Onfalocele Gigante (OG), doença pouco abordada na literatura em relação à intervenção da fisioterapia respiratória e motora. Paciente de 16 anos, com diagnóstico de OG, realizou acompanhamento fisioterapêutico, cuja conduta envolveu o uso do Threshold®, Respiron®, fortalecimento e alongamento da musculatura global e de grupos musculares especÃficos, para a melhora do padrão postural. Os dados de função pulmonar referente à saturação de oxigênio, freqüências respiratória e cardÃaca, pressão inspiratória e expiratória máximas, teste de caminhada de seis minutos e parâmetros espirométricos foram as variáveis quantitativas de efeito consideradas antes e após o perÃodo de cinco meses de tratamento. Houve melhora de todas as variáveis quantitativas de função pulmonar em relação aos valores basais, bem como melhora da qualidade de vida e da sensação de dispnéia referidas pela adolescente. O uso de recursos fisioterapêuticos instrumentais para fortalecer a musculatura inspiratória, melhorar a ventilação, diminuir a dispnéia e aumentar a tolerância ao exercÃcio, além de uma abordagem postural para desenvolver equilÃbrio da biomecânica músculo-esquelética, podem ser uma alternativa a ser utilizada como conduta no tratamento de pacientes com OG.To describe the effects of using specific physiotherapeutic resources and kinesiotherapy on cardiorespiratory and spirometric parameters, and on the quality of life of an adolescent diagnosed with Giant Omphalocele (GO), a disease little-known in the literature as regards respiratory and motor intervention. In a 16-year-old patient diagnosed with GO, the physiotherapy was monitored involving the use of Threshold® and Respiron®, strengthening and stretching the musculature overall as well as in specific groups to improve the postural alignment. Data for pulmonary function regarding blood oxygenation, breath and heart rate, maximum inhalation and exhalation pressures, six-minute walk tests, and spirometric parameters were the effective quantitative variables considered before and after the five-month treatment period. There was a general improvement in all the quantitative variables for pulmonary function compared to baseline values, as well as an improvement in the quality of life and of the feelings of dyspnea mentioned by the adolescent. The use of specific physiotherapeutic resources to fortify the natural inhalational musculature, to improve ventilation, to reduce dyspnea, and to increase the tolerance to exercise, aside from a postural approach to developing bio-mechanical musculoskeletal equilibrium, can be an alternative to be used as a path of treatment for patients with GO