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    Atrofia muscular em pacientes oncológicos internados em unidade de terapia intensiva

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    Immobilization and prolonged bed rest of patients in the Intensive Care Unit can lead to muscle atrophy and muscular weakness. This study was conducted to quantify the adverse effects of prolonged bed rest. Seven cancer patients in the ICU of the Hospital do Cancer were underwent ultrasound evaluation, which measured the thickness of the gastrocnemius and femoral quadriceps muscles at interval of five days. All patients were under mechanical ventilation and received nutritional support, chestphysiotherapy and passive limb movements performed by a physiotherapist. We found that muscle thickness decreased in all patients studied, the means percent of muscle reduction were 28% (13.1 a 37.5%) and 34.6% (11.2 a 62.7) for gastrocnemius and femoral quadriceps respectively. Complete deambulation recovery occurred between 3 to 7 days after ICU discharge. All cancer patients presented severe muscle atrophy and muscular weakness during ICU treatment. Further studies are necessary to establish the importance of physical therapy to prevent and treat muscle atrophy in patients in the ICU.A imobilização e restrição ao leito de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva causam, entre outras complicações, diminuição da força e atrofia muscular. Com o objetivo de avaliarmos estes efeitos em sete pacientes oncológicos internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital do Câncer, mensuramos as espessuras do músculos gastrocnêmio e quadriceps, com intervalo de cinco dias por meio de ultrassonografía transcutânea e a recuperação das atividades motoras após a alta da UTI. Todos os pacientes estiveram sob ventilação mecânica, receberam suporte nutricional e fisioterapia motora e respiratória convencionais. Observou-se diminuição da espessura do músculo gastrocnêmio em média 28,5% (13,1 a 37,5%) e do quadriceps em média 34,6% (11,2 a 62,7%). Nos quatro pacientes onde foi possível o acompanhamento pós alta, a recuperação da deambulação sem auxílioocorreu entre três a sete dias e um paciente não se recuperou. Não foi possível estabelecer a correlação entre o grau de perda de massa muscular e o impacto na recuperação das atividades motoras após a alta da UTI. O real papel da fisioterapia na prevenção ou recuperação destes distúrbios ainda não estão totalmente esclarecidos
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