2 research outputs found

    O volume mínimo de oclusão é um método seguro e eficaz para o ajuste da pressão do cuff em pacientes ventilados mecanicamente

    Get PDF
    A pressão do cuff (Pcuff) ideal deve ser capaz de prevenir a microaspiração de secreções orofaríngeas por escapes aéreos e evitar lesão da mucosa traqueal. Normalmente, realiza-se a monitorização por meio de manômetro, buscando manter a Pcuff entre 20 e 30cmH2 O. O método do volume mínimo de oclusão (VMO) consiste em insuflar minimamente o balonete, utilizando uma seringa, para que não ocorram vazamentos. O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade do método do VMO de individualizar o ajuste da Pcuff em pacientes ventilados mecanicamente. Trata-se de um estudo transversal, prospectivo, com 25 pacientes adultos, com tempo de ventilação mecânica (VM) superior a 48 horas. A Pcuff foi medida em dois momentos: inicial e por VMO. A prevalência de Pcuff fora dos limites de normalidade foi de 76%. Ocorreu vazamento na medida inicial em nove pacientes, sendo que, para quatro, a medida estava dentro dos valores de referência. Os outros cinco apresentaram Pcuff<20cmH2 O. No ajuste pelo método VMO, todos os pacientes apresentaram Pcuff no limite de normalidade. Os pacientes sem vazamento com Pcuff>30cmH2 O tiveram redução quando ajustados pelo VMO (45,4±9,6 vs 28,5±1,6cmH2 O; p<0,001). Podemos concluir que o método do VMO foi capaz de individualizar a Pcuff dentro dos valores de referência em todos os pacientesLa presión del manguito (Pmanguito) ideal debería ser capaz de prevenir la microaspiración de secreciones orofaríngeas por el escape de aire y evitar daños en la mucosa traqueal. En general, la monitorización se da a través de un manómetro al buscar mantener la Pmanguito entre 20 y 30 cmH2 O. La técnica de volumen de oclusión mínimo (VOM) consiste en inflar al mínimo el manguito, utilizando una jeringa, para que no escape el aire. El objetivo de este estudio fue evaluar la capacidad de la técnica de VOM para individualizar el ajuste de la Pmanguito en pacientes con ventilación mecánica. Se trata de un estudio transversal, prospectivo, realizado con 25 pacientes adultos, con tiempo de ventilación mecánica (VM) superior a 48 horas. La Pmanguito se dio en dos momentos: inicial y por VMO. La prevalencia de la Pmanguito fuera de los límites normales fue del 76%. Se detectó el escape de aire en la medida inicial de nueve pacientes, entre los cuales cuatro tuvieron una medición dentro de los valores de referencia. Los otros cinco tenían una Pmanguito<20cmH2 O. En el ajuste por la técnica de VMO, todos los pacientes tuvieron Pmanguito al límite de los valores normales. Los pacientes que no habían presentado escape de aire con Pmanguito>30cmH2 O tuvieron una reducción cuando hubo un ajuste del VMO (45,4±9,6 vs 28,5±1,6cmH2 O; p<0,001). Se concluye que la técnica de VMO fue capaz de individualizar la Pmanguito dentro de los valores de referencia en todos los pacientesThe ideal cuff pressure (Pcuff) must preventmicroaspiration of oropharyngeal secretions due to air leakageand avoid injury to the tracheal mucosa. Usually, monitoringconsists of a manometer to keep the Pcuff between 20 and30cmH2O. The minimal occlusive volume (MOV) methodminimally inflates the cuff using a syringe so that no leakageoccurs. This study aims to evaluate the ability of the minimalocclusive method to individualize the Pcuff adjustment inmechanically ventilated patients. Cross-sectional prospectivestudy with 25 adult patients with more than 48 hours ofmechanical ventilation. Cuff pressure was measured attwo moments: initial and by MOV. The prevalence of Pcuffoutside the normal range was 76%. Leakage in the initialmeasurement occurred in 9 patients, 4 of whom werewithin the reference values. The other 5 patients presentedPcuff<20cmH2O. In the adjustment by the MOV method, all patients presented Pcuff at the limit of normality. Patients withoutleakage with Pcuff>30cmH2O had a reduction when adjusted for MOV(45.4±9.6 against 28.5±1.6cmH2O; p<0.001). We can conclude thatthe minimal occlusive volume method was able to individualize thePcuff within the reference values in all patients

    Avaliação da Resposta à Posição Prona em Pacientes Acordados com COVID-19

    Get PDF
    To evaluate the acute effects of types of response to the prone position (PP) in patients awake with COVID-19. Prospective, single-center study with 32 patients awake with COVID-19, with supplemental oxygen. The response to the prone position was performed for 30 minutes. After the test, they were instructed to remain on the PP daily, according to tolerance. The variables SpO2, heart rate, respiratory rate, ROX index, and ICU admission rate were recorded. A total of 25 patients (78.1%) responded to PP, with 13 (40.6%) showing persistent response and 12 (37.5%) transient. 7 patients (21.9%) did not respond. Patients with persistent and transient responses increased SpO2 (p <0.001), ROX index (p = 0.001 and p <0.001, respectively) and reduced heart rate (p = 0.01 and p = 0.02, respectively) and respiratory (p = 0.003 and p = 0.001, respectively), compared to the pre. There was no difference in all variables in patients who did not respond to PP. The rate of hospitalization in the ICU of patients who presented a persistent, transient response or who did not respond was 30.8% (4/13), 41.7% (5/12) and 57.1% (4/7), respectively. We can conclude that the patients who responded to PP showed a reduction in heart and respiratory rates, an increase in the ROX index. There was no difference in the hospitalization rate.  Avaliar os efeitos agudos dos tipos de resposta à posição prona (PP) em pacientes acordados com COVID-19. Estudo prospectivo, unicêntrico, com 32 pacientes acordados com COVID-19, com oxigênio suplementar. Foi realizada a resposta à posição prono por 30 minutos. Após o teste, foram orientados a permanecer na PP diariamente, de acordo com a tolerância. As variáveis SpO2, frequência cardíaca, frequência respiratória, ROX index e taxa de internação na UTI foram registradas. Um total de 25 pacientes (78,1%) responderam a PP, sendo que 13 (40,6%) apresentaram resposta persistente e 12 (37,5%) transitória. 7 pacientes (21,9%) não responderam. Os pacientes com respostas persistente e transitória aumentaram a SpO2 (p<0,001), índice ROX (p=0,001 e p<0,001, respectivamente) e reduziram as frequências cardíaca (p=0,01 e p=0,02, respectivamente) e respiratória (p=0,003 e p=0,001, respectivamente), em comparação com o pré. Não houve diferença em todas as variáveis nos pacientes que não responderam à PP. A taxa de internação na UTI dos pacientes que apresentaram resposta persistente, transitória ou que não responderam foi de 30,8% (4/13), 41,7% (5/12) e 57,1% (4/7), respectivamente. Podemos concluir que os pacientes que responderam à PP apresentaram redução das frequências cardíaca e respiratória, aumento do índice ROX, sem interferência na taxa de internação.   El propósito de este estudio fue evaluar los efectos agudos de los tipos de respuesta a la posición prona (PP) en los pacientes despiertos hospitalizados por COVID-19. Se realizó un estudio prospectivo, unicéntrico, con la participación de 32 pacientes hospitalizados por COVID-19 y con el uso de oxígeno suplementario. La  respuesta a la posición prono se realizó  durante 30 minutos. Después de la prueba, se orientó que los pacientes permanezcan en la PP diariamente según su tolerancia. Se registraron las variables saturación de oxígeno (SpO2), frecuencia cardiaca, frecuencia respiratoria, índice ROX y tasa de ingreso a la unidad de cuidados intensivos (UCI). Un total de 25 pacientes (78,1%) respondieron a la PP, de los cuales 13 (40,6%) tuvieron respuesta persistente y 12 (37,5%) presentaron respuesta transitoria. Siete pacientes (21,9%) no respondieron. Los pacientes con respuestas persistentes y transitorias presentaron un incremento  de la SpO2 (p<0,001) y el índice ROX (p=0,001 y p<0,001, respectivamente), y una reducción de las frecuencias cardiaca (p=0,01 y p=0,02, respectivamente) y respiratoria (p=0,003 y p=0,001, respectivamente). No hubo diferencia en ninguna de las variables en los pacientes que no respondieron a la PP. La tasa de ingreso  en la UCI de pacientes que tuvieron una respuesta persistente, transitoria o que no respondieron a la PP fue de un 30,8% (4/13), un 41,7% (5/12) y un 57,1% (4/7), respectivamente. Se concluye que los pacientes que respondieron a la PP tuvieron una reducción de las frecuencias cardiaca y respiratoria,   incremento del índice ROX, sin interferir en la tasa de hospitalizació
    corecore