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    Análise de achados histeroscópicos em mulheres com espessamento endometrial à ultrassonografia transvaginal em um hospital público em Minas Gerais: um estudo observacional / Analysis of hysteroscopic findings in women with endometrial thickness seen in transvaginal ultrasonography seen in a public hospital in Minas Gerais: an observational study

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    A ultrassonografia transvaginal (USTV) é um exame muito utilizado na propedêutica ginecológica. Um achado de espessamento endometrial à USTV, por exemplo, requer maior investigação, geralmente realizada pela histeroscopia diagnóstica, o método mais apropriado para avaliar a cavidade uterina. Estabelecer o perfil epidemiológico da mulher com achados de espessamento endometrial à USTV e investigar a correlação entre os achados desse exame e os provenientes da histeroscopia. Estudo transversal e prospectivo com delineamento observacional, baseado na análise histeroscópica de 79 pacientes cuja USTV constata espessamento endometrial. Das pacientes que apresentavam espessamento endometrial, foi obtida uma média de idade de 55,9 ± 11,4 anos. Dentre essas, 52 (65,8%) estavam na pós-menopausa. 31 mulheres (39,24%) eram assintomáticas e 48 (60,75%) relataram queixas de sangramento uterino anormal e dor pélvica 31 (39,24%). À histeroscopia, apenas 18 pacientes (22,8%) apresentavam de fato espessamento endometrial, sendo que 46 (58,2%) apresentavam pólipo endometrial, 9 (11,4%) apresentavam mioma submucoso e 10 (12,7%) não possuíam alterações na cavidade uterina. Apenas 3 (3,8%) das pacientes apresentaram lesões sugestivas de neoplasia maligna. As pacientes abordadas no estudo eram mulheres pós-menopausa, multíparas, com IMC acima da faixa considerada adequada e alta prevalência de comorbidades, em especial a hipertensão arterial sistêmica. Além de espessamento endometrial à USTV, queixavam de sangramento uterino anormal e/ou dor pélvica. Devido a esses fatores, essas mulheres possuíam um maior risco para neoplasias endometriais, o que justifica o acompanhamento e investigação por meio da histeroscopia

    Diagnóstico e manejo terapêutico da pancreatite aguda: uma visão abrangente

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    A pancreatite aguda é uma afecção inflamatória do pâncreas que resulta da ativação prematura das enzimas pancreáticas dentro do órgão, levando a danos teciduais e inflamação localizada. Sua etiologia engloba uma variedade de causas, incluindo cálculos biliares, abuso de álcool, trauma abdominal, medicamentos tolerantes e mutações genéticas. A doença manifesta-se clinicamente por sintomas como dor abdominal intensa e náuseas, podendo progredir para complicações sistêmicas graves. O diagnóstico é comprovado por meio da avaliação clínica, exames laboratoriais e de imagem, com a tomografia abdominal computadorizada desempenhando um papel crucial para classificação e conduta. O tratamento da pancreatite aguda consiste principalmente em medidas de suporte. Inclui a reanimação volêmica precoce, a administração adequada de analgésicos para o alívio da dor e a oferta de suporte nutricional. O uso de opioides parenterais, como hidromorfona, é comumente empregado, dado a preferência em relação à morfina devido ao seu potencial de aumentar a pressão no esfíncter da ampola hepatopancreática. A nutrição enteral precoce é recomendada, uma vez que se associa a uma menor taxa de complicações em comparação com a nutrição tardia ou o jejum. Em casos graves e complicações, como complicações extra-pancreáticas e necrose infectada, são necessários cuidados intensivos, com internação em unidade de terapia intensiva. A prevenção e o tratamento adequado das causas subjacentes da pancreatite aguda são fundamentais para evitar recorrências e complicações futuras. A terapêutica deve ser individualizada, considerando a gravidade da doença e a resposta do paciente. O diagnóstico precoce e o manejo adequado da pancreatite aguda desempenham um papel crucial na redução da morbidade e da mortalidade associada a essa condição clínica

    Investigação de Hiperplasia Endometrial em mulheres obesas na pré e pós menopausa: Uma Revisão Sistemática / Investigation of Endometrial Hyperplasia in obese pre and postmenopausal women: A Systematic Review

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    INTRODUÇÃO A obesidade é um dos principais fatores de risco de câncer de endométrio (CE) e este, por sua vez, apresenta-se como uma possível evolução fisiopatológica da hiperplasia endometrial (HE). O objetivo deste estudo consiste em analisar se a obesidade isoladamente teria o poder de indicar uma investigação complementar para HE e CE em mulheres na pré e pós menopausa, sintomáticas ou não. METODOLOGIA: Foi realizada uma Revisão Sistemática da Literatura a partir de 21 artigos selecionados para responder a questão de pesquisa levantada. As bases de dados selecionadas foram PubMed, Scielo, LILACS, Cochrane, Scopus e Embase. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Mulheres obesas possuem de 2.7 a 17 vezes mais chances de desenvolver HE e CE em relação às não obesas. O ultrassom transvaginal (USTV) apresenta acurácia diminuída em obesas, sendo a videohisteroscopia (VH) seguida de biópsia o exame mais recomendado neste grupo, porém de acesso limitado. Não há consenso sobre quando iniciar propedêutica com estes exames complementares. Atualmente, a investigação não é recomendada em pacientes assintomáticas, independentemente do fator de risco. CONCLUSÃO: Apesar da forte associação entre obesidade e HE, não há evidências suficientes para estabelecer o momento ideal de se investigar ou rastrear a doença e a forma de se fazer essa investigação

    Singularidades da obesidade e síndrome metabólica

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    A Síndrome Metabólica (SM) é uma condição clínica que é caracterizada pela presença de vários fatores de risco para doenças cardiovasculares, diabetes e outras patologias metabólicas. Os critérios para diagnóstico da SM incluem hipertensão arterial, níveis elevados de triglicérides, níveis reduzidos de HDL, hiperglicemia e aumento da circunferência abdominal. É comum que a obesidade esteja associada à SM, uma vez que a obesidade abdominal é considerada um dos critérios para o diagnóstico desta síndrome. A SM e a obesidade são problemas graves de saúde pública, pois estão relacionadas a um aumento no risco de desenvolver doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, diabetes, acidente vascular cerebral e alguns tipos de câncer, além de comprometerem a qualidade de vida e a expectativa de vida. O tratamento da SM e da obesidade envolve, em geral, mudanças no estilo de vida, como uma alimentação saudável, atividade física regular e controle de peso. Em casos graves, pode ser necessário o tratamento médico, incluindo medicação para controlar os fatores de risco individualmente. Em conclusão, a SM e a obesidade são graves problemas de saúde que precisam ser prevenidos e tratados adequadamente. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para prevenir complicações graves e preservar a saúde a longo prazo. É crucial que os profissionais de saúde trabalhem em conjunto com os pacientes para desenvolver estratégias eficazes de prevenção e tratamento para combater essas condições
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