Revisão de escopo: transtorno do espectro autista e epigenética

Objetivo: analisar, a partir da literatura atual, como as interações entre o ambiente biológico e social estão relacionadas ao desenvolvimento do Transtorno do Espectro Autista, sob o ponto de vista da epigenética. A questão de pesquisa foi ajustada através do acrônimo PCO, representado da seguinte forma: P (população); C (conceito); O (resultados)Como o ambiente biológico e social pode estar relacionado ao diagnóstico de TEA? Método: Trata-se de uma Revisão de Escopo organizada em cinco etapas. Foram incluídos artigos científicos nacionais e internacionais publicados entre janeiro de 2013 a janeiro de 2023, encontrados nas plataformas de pesquisa, disponíveis na integração nos idiomas português e/ou espanhol e/ou inglês, nas bases de dados PUBMED, WEB OF SCIENCE, SCOPUS. Para construção da estratégia de busca foram utilizados descritores combinados entre si, utilizando os operadores booleanos AND, AND NOT e OR. Realizou-se a classificação do nível de evidência, utilizando o modelo proposto pelo Instituto Joanna Briggs (JBI). Resultados: Totalizaram 41 artigos para análise. Foram encontrados componentes (44,7%) ambientais, 26,3% maternos, 15,8% obstétricos e 13,2% neonatais que podem estar relacionados ao Transtorno do Espectro Autista. Quanto ano nível de evidência nos seguintes níveis de evidência e fatores: Nível IIb(3)artigos, IIc(1),IId(2),IIIc(10), III(d)(12),III(e)1,IVb (12),Va(3). Conclusões: você pode observar que a literatura direcionada à relação entre o desenvolvimento do TEA e os fatores epigenéticos principalmente para o período gestacional, não qual a mãe intencionalmente ou não, acaba expondo o feto a situações que propiciariam o desenvolvimento do transtorno

Autonomia e Desafios de Usuários de Cadeiras de Rodas Manuais: Um Estudo Qualitativo

Objetivo: investigar a capacidade de autonomia e os desafios enfrentados pelas pessoas usuárias de cadeiras de rodas manuais em suas atividades diárias e de autocuidado. Metodologia: abordagem exploratória e qualitativa, participante de 10 pessoas com deficiência física adquirida, usuários de cadeiras de rodas manuais e maiores de 18 anos. Os participantes foram competitivos presencialmente, que realizaram entrevistas semiestruturadas com questões sobre atividades e participação da Classificação Internacional de Funcionalidades e Incapacidades (CIF), numa sala reservada no Centro Especializado em Reabilitação Física e Intelectual (CERII), as entrevistas foram gravadas, transcritas e provas tematicamente. Os participantes receberam o código de P seguido de numerais. Esse projeto foi aprovado no CEP 4.821.295 e teve financiamento da UNIEDU. Resultados: Foram identificados como principais categorias “autonomia na mobilidade doméstica e autocuidado”“A única coisa que eu ainda não faço sozinha é a sonda.” (P3); “bem tranquilo, não tem dificuldade nenhuma” (P9); “mudança nas relações sociais, profissionais e familiares após a lesão” Depois do acidente, ficou com apenas 3 amigos (P2); A maioria esqueceu que eu existo (P6); Conclusão: O estudo revelou que a autonomia domiciliar e o autocuidado são fundamentais para a qualidade de vida e bem-estar dessas pessoas, uma vez que enfrentam diversas dificuldades e desafios durante o dia a dia. Sendo assim, é essencial aprimorar sua funcionalidade, autonomia e bem-estar social, profissional e educacional. Palavras-chave: Fatores ambientais; Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde; Usuários de cadeiras de rodas manuais

A percepção dos usuários de cadeiras de rodas manuais durante o processo inicial de reabilitação: estudo qualitativo

OBJETIVO: compreender a percepção dos usuários de cadeiras de rodas manuais durante o processo inicial de reabilitação. MÉTODOS: Pesquisa exploratória e qualitativa. Os 10 participantes foram pessoas com deficiência física adquirida, usuários de CRM, maiores de 18 anos que frequentam o Centro Especializado de Reabilitação Física e Mental (CERII). O instrumento foi uma entrevista semiestruturada com questões em torno dos domínios dos componentes ambientais da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), que ocorreu numa sala reservada e no CERII. As entrevistas foram transcritas, a análise temática realizada e os participantes foram identificados com a letra P seguida de numerais. Esse projeto foi aprovado no CEP 4.821.295 e teve financiamento da UNIEDU. RESULTADOS: Foi identificada a categoria: Percepção do processo inicial de reabilitação. P1: “Foram algumas quedas, assim, logo no início. Mas, é porque ainda não tinha saído da reabilitação”; P2: “Foi bem complicado. Eu tive que reaprender totalmente tudo. Eu não tinha equilíbrio para ficar sentada, eu caia.” P3: “Mas, para empinar foi algo que tive que aprender, para descer degrau… isso eu aprendi lá na reabilitação. Conclusão: Os achados ressaltam a relevância do processo na melhoria da qualidade de vida destes indivíduos, ao demonstrar que além da recuperação funcional, a reabilitação possibilita a inclusão social e a diminuição do impacto das barreiras ambientais enfrentadas por este público. Palavras-chave: Fatores ambientais; Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde; Usuários de cadeiras de rodas manuais