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    Conhecendo a síndrome de autofermentação: etiopatogenia, apresentação e abordagem

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    Revisar os dados sobre síndrome da autofermentação disponíveis na literatura e reforçar a possibilidade dessa condição como hipótese durante as avaliações diagnósticas. Revisão de literatura de caráter exploratório com estudos selecionados nas plataformas PubMED e Google Scholar, no período de 2015 a 2024. Foram elegidos, após a aplicação dos critérios de seleção e exclusão, 20 artigos para a leitura completa e adicionados 4 materiais extras de valor para o estudo.  A síndrome da autofermentação é uma intoxicação alcoólica de origem endógena, causada, principalmente, por fungos fermentadores após um processo de disbiose intestinal. Suas principais manifestações incluem desorientação, descoordenação motora, marcha atáxica e desinibição social. O diagnóstico é realizado por anamnese detalhada, detecção de altos níveis séricos de álcool e teste do desafio dos carboidratos positivo. O manejo da condição consiste em evitar fatores que prejudiquem o microbioma intestinal e tratar os agentes causadores com uso de antifúngicos principalmente. A síndrome da autofermentação pode ter impacto nos contextos médico, legal e social. É necessário que ela seja mais disseminada entre a comunidade médica e leiga com intuito de permitir que o paciente possa ter um diagnóstico e tratamento adequados

    Os aspectos atuais epidemiológicos e clínicos da Monkeypox: uma revisão de literatura

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    Neste artigo propomos um estudo que visa entender a fisiopatologia da Varíola dos Macacos, bem como seu quadro clínico e sua epidemiologia atual. Revisão de literatura de caráter exploratório, com uma avaliação de pesquisas e casos da prática clínica, em que se fez uma análise da epidemiologia da Varíola dos Macacos e seu quadro clínico. Foram selecionados 31 estudos para compor essa revisão de literatura. Entre as bases de dados selecionadas estão: PubMed, BVS, Google Scholar e SciELO. A análise das pesquisas mostrou uma ascensão da Monkeypox por todo o mundo após o ano de 2022.  A sintomatologia tem sido muito diversa, tendo como principais sinais e sintomas lesões cutâneas, febre e linfadenopatias. A maioria dos casos não precisou de hospitalização. Contudo, em pacientes imunossuprimidos, crianças e gestantes a infecção se mostrou mais perigosa. A Monkeypox deixou de ser endêmica da África Ocidental no ano de 2022 e vem tomando proporções globais desde então. É de suma importância pesquisas epidemiológicas de rotina para que a doença seja controlada de perto e para que os profissionais da saúde tenham consciência de seu quadro clínico para a adequada notificação da doença
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