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    Influência da homogeneidade das ninhadas sobre o consumo de colostro e a mortalidade dos leitões

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    A ingestão de colostro é fundamental para a sobrevivência do leitão recém-nascido. O leitão nasce desprovido de protecção imunitária e com baixas reservas energéticas para fazer face às suas necessidades para termorregulação e actividade física. Segundo Le Dividich et al. (2005), um leitão de 1Kg de peso terá como reservas cerca de metade das necessidades energéticas para as suas primeiras 24h de vida, nas condições prevalecentes de produção. Naturalmente que esse deficit energético deverá ser compensado pela ingestão rápida e suficiente de colostro. Numa revisão recente, Quesnel et al. (2012) preconizam um valor individual de ingestão de colostro de 200g como mínimo para reduzir substancialmente o risco de mortalidade pré-desmame e de 250g para “garantir” a sobrevivência e um bom crescimento pré e pós-desmame. A produção de colostro pelas porcas nas primeiras 24h é altamente variável, desde 1,5Kg a mais de 6Kg, com um valor médio de 3,5Kg o que significa que haverá uma elevada percentagem de porcas (cerca de 65% segundo os mesmos autores) que produz colostro suficiente para que, em ninhadas “normais” de produção intensiva, os leitões ingiram o valor mínimo e adequado de forma a diminuir a mortalidade pré-desmame. No entanto, a ingestão individual de colostro é o resultado da capacidade da mãe para o produzir e da capacidade dos leitões para o extraírem. Um dos factores que mais influenciam a ingestão individual é a competitividade do leitão no acesso às glândulas mamárias e muita dessa competitividade é resultado do seu peso ao nascimento que é bastante variável intra-ninhada, verificando-se coeficientes de variação (CV) médios de cerca de 20% mas que podem atingir mais de 50% (Quesnel et al., 2008). Como consequência dos avanços no aumento da prolificidade, essa variabilidade de peso intra-ninhada tem vindo a aumentar, bem como o número de leitões leves (<1Kg), o que justificará, em grande medida, a também elevada variabilidade de ingestão individual de colostro, em média de 40% (Le Dividich et al., 2005), com valores extremos desde 0g a mais de 700g (Quesnel et al., 2012). A prática de adopções cruzadas nas explorações para homogeneizar os pesos intra-ninhada tem resultados muito variáveis (Le Dividich, 1999) seguramente porque é realizada com fase de colostral avançada ou por vezes já terminada. Segundo Bishop et al. (2010) as adopções cruzadas praticadas cerca das 24h de idade não têm qualquer efeito significativo na taxa de mortalidade pré-desmame. O estudo realizado em condições de exploração que apresentamos pretendia analisar e quantificar os efeitos da homogeneização das ninhadas (em peso dos leitões) antes da primeira ingestão de colostro sobre o consumo de colostro e a sobrevivência dos leitões

    INFLUÊNCIA DA HOMOGENEIDADE DAS NINHADAS SOBRE A INGESTÃO DE COLOSTRO E A MORTALIDADE DOS LEITÕES

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    A ingestão de colostro é fundamental para a sobrevivência do leitão recém-nascido. O leitão nasce desprovido de protecção imunitária e com baixas reservas energéticas para fazer face às suas necessidades para termorregulação e actividade física. Segundo Le Dividich et al. (2005), um leitão de 1Kg de peso terá como reservas cerca de metade das necessidades energéticas para as suas primeiras 24h de vida, nas condições prevalecentes de produção. Naturalmente que esse deficit energético deverá ser compensado pela ingestão rápida e suficiente de colostro. Numa revisão recente, Quesnel et al. (2012) preconizam um valor individual de ingestão de colostro de 200g como mínimo para reduzir substancialmente o risco de mortalidade pré-desmame e de 250g para “garantir” a sobrevivência e um bom crescimento pré e pós-desmame. A produção de colostro pelas porcas nas primeiras 24h é altamente variável, desde 1,5Kg a mais de 6Kg, com um valor médio de 3,5Kg o que significa que haverá uma elevada percentagem de porcas que produz colostro suficiente para que, em ninhadas “normais” de produção intensiva, os leitões ingiram o valor mínimo e adequado de forma a diminuir a mortalidade pré-desmame. No entanto, a ingestão individual de colostro é o resultado da capacidade da mãe para o produzir e da capacidade dos leitões para o extraírem. Um dos factores que mais influenciam a ingestão individual é a competitividade do leitão no acesso às glândulas mamárias e muita dessa competitividade é resultado do seu peso ao nascimento que é bastante variável intra-ninhada, verificando-se coeficientes de variação (CV) médios de cerca de 20% mas que podem atingir mais de 50% (Quesnel et al., 2008). Como consequência dos avanços no aumento da prolificidade, essa variabilidade de peso intra-ninhada tem vindo a aumentar, bem como o número de leitões leves (<1Kg), o que justificará, em grande medida, a também elevada variabilidade de ingestão individual de colostro, em média de 40% (Le Dividich et al., 2005), com valores extremos desde 0g a mais de 700g (Quesnel et al., 2012). Neste trabalho apresentamos resultados dum estudo realizado em condições de exploração, em que pretendemos analisar e quantificar os efeitos da homogeneização das ninhadas (em peso dos leitões) sobre a ingestão de colostro e a sobrevivência dos leitões. Na sequência de partos simultâneos, foram constituídos dois grupos de ninhadas experimentais: 26 porcas com ninhadas homogéneas (HO) e 26 porcas com ninhadas heterogéneas (HE). As ninhadas eram inicialmente de tamanho idêntico (12 leitões) e não havia diferenças significativas no número de ordem de parto das porcas (3,9) e no peso médio dos leitões nas ninhadas (1392g). O CV do peso dos leitões intra-ninhada era, como previsto, diferente (P<0,001), de 9,3% nas ninhadas HO e 27,8% nas ninhadas HE. Os leitões foram pesados aquando da junção com as porcas e 24h após (para estimativa da ingestão de colostro através da equação de Devillers et al., 2004) e aos 21 dias de idade, registando-se a mortalidade e a sua cronologia durante esse período. Os principais resultados desse estudo mostram que a produção de colostro tendeu a ser superior nas ninhadas HO (4868g vs 4526g, P=0,06), não se registando, no entanto, diferenças significativas na ingestão individual de colostro pelos leitões: 416g nas HO vs 395g nas HE. Contudo, o consumo individual de colostro foi significativamente mais variável nas ninhadas HE, apresentando um CV de 36%, maior (P=0,01) que os 22% observado nas ninhadas HO. O peso médio dos leitões aos 21 dias também não foi diferente (6129g nas ninhadas HO e 6330g nas ninhadas HE) mas também mais variável nas ninhadas HE (25,8% vs 17,1%, P=0,01). A mortalidade do nascimento aos 21 dias nas ninhadas HO foi praticamente metade da verificada nas ninhadas HE (6,4% vs 11,9%, P=0,02). Este conjunto de resultados indica claramente que a homogeneidade das ninhadas tem um impacto favorável na diminuição da variabilidade da ingestão de colostro e na mortalidade pós-natal dos leitões sugerindo assim a tomada em consideração deste critério nos programas de selecção das porcas

    Body composition and blood parameters of newborn piglets from Alentejano and conventional (Large White × Landrace) genotype

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    This study aimed to compare the body composition and some blood parameters [(glucose, albumin and insulin-like growth factor 1 (IGF-1)] of newborn piglets farrowed by unselected Alentejano (AL) or conventional genotype [Large- White Landrace (LL)]. Carcasses (12 of each genotype) and blood samples were obtained from a total of 34 litters (18 AL, 16 LL). Gestation length was 4d shorter in AL sows compared with LL sows. When adjusted for birth weight, carcasses of AL piglets showed higher percentages of dry matter (P < 0.05) and crude protein (P < 0.01) and tended to have higher lipid content (P = 0.091) than carcasses of LL piglets. Relative to body weight, the AL piglets had heavier livers (P < 0.05) than LL piglets but glycogen content was similar in both genotypes. Longissimus dorsi muscle of AL piglets contained more protein (P < 0.01), but glycogen, DNA and RNA contents were similar in both genotypes. The blood from the AL piglets had higher levels of glucose (P < 0.01), albumin (when adjusted for birth weight) (P<0.05) and IGF-1 (P < 0.05) than blood from the LL piglets. On the bases of body composition and studied blood parameters, AL piglets seem to be more mature at birth than LL piglets despite a shorter gestation lenght

    Estudo de factores que influenciam a mortalidade de leitões Alentejanos: comparação com um genótipo convencional

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    A raça suína Alentejana (AL) apresenta uma produtividade numérica substancialmente inferior à verificada em genótipos suínos convencionais de produção intensiva. Dois dos principais contribuintes para essa reduzida produtividade são a sua baixa prolificidade e uma elevada taxa de mortalidade dos leitões, entre o nascimento e o desmame. O presente estudo teve como objectivo o estudos de factores influenciadores da mortalidade pós-natal em leitões de raça Alentejana (AL) em comparação com leitões dum genótipo convencional (C, cruzados de Large-White x Landrace). Foram estudadas 45 porcas e respectivas ninhadas de cada genótipo. Exceptuando os períodos de parto e lactação, as porcas AL foram conduzidas num sistema extensivo característico da região Alentejana. No estudo dos parâmetros reprodutivos e produtivos em cada um dos genótipos verificou-se que, comparativamente ao genótipo convencional C, as porcas AL apresentaram gestações cerca de 4 dias mais curtas (110,9±0,3 vs 115,1±0,2 dias, P <0,001) e ninhadas (nascidos vivos) mais pequenas (8,0±0,4 vs 12,0±0,4 leitões, P <0,001). Os leitões AL foram mais leves ao nascimento (1106±23 vs 1344±23g, P <0,001) e apresentaram um menor ganho médio diário entre o nascimento e os 21 dias (163±3,4 vs 207±2,7g/dia, P <0,001) que os leitões C. A taxa de mortalidade dos leitões nascidos vivos entre o nascimento e os 21 dias foi 68% superior entre os leitões AL comparativamente à verificada entre os leitões C (27,0% vs 16,1%, P <0,001). O estudo da composição corporal ao nascimento de leitões AL e C revelou que as carcaças dos leitões AL continham mais matéria seca (22,5±0,3% vs 21,4±0,3%, P <0,05) e proteína bruta (13,3±0,3 vs 12,1±0,3%, P <0,01) e tenderam a apresentar maior teor de lípidos totais (1,69±0,09 vs 1,46±0,09%, P <0,10). O peso relativo do fígado (g/kg de peso ao nascimento) também foi mais elevado nos leitões AL (34,7±1,1 vs 30,5±1,1g, P <0,05). As concentrações plasmáticas ao nascimento de glucose, albumina e Insulin-like growth factor -1 (IGF-1) foram superiores nos leitões AL, comparativamente aos leitões C. Este conjunto de resultados indicam que os leitões AL se podem considerar mais maduros e com reservas energéticas similares ao nascimento que os leitões C, apesar do menor período de gestação dos primeiros. Do estudo da produção de colostro pelas porcas e a sua ingestão pelos leitões nas primeiras 24h após o início do parto salientamos a menor produção de colostro pelas porcas AL comparativamente à verificada nas porcas C (2528±150 vs 3093±150g, P <0,05). O tamanho e peso das ninhadas influenciavam significativamente a produção de colostro nos dois genótipos. Em ambos os genótipos a produção de colostro foi positivamente relacionada com o ganho de peso das ninhadas entre o nascimento e os 21 dias (R2=0,671; P <0,001) indicando uma estreita relação entre a produção de colostro e a produção de leite. Em média, os leitões AL ingeriram menos colostro que os leitões C (288±14 vs 338±13g, P 0,05). A ingestão de colostro pelos leitões foi positivamente correlacionada com o peso dos leitões ao nascimento, mas não dependia da ordem de nascimento dos leitões ao longo do parto. O estudo da composição do colostro e leite e da imunização dos leitões revelou que o colostro e leite das porcas AL e C apresentaram uma composição equivalente à classicamente descrita para estas secreções em fêmeas suínas. O colostro das porcas AL era, no entanto, mais rico em proteína e em IgG que o colostro das porcas C. Os leitões AL apresentaram, aos 2 dias de idade, níveis de imunidade passiva (IgG sérica, IgG2) superiores aos verificados nos leitões C (30,2±1,1 vs 26,6±0,9 mg/ml, P <0,05). A maior imunização passiva dos leitões AL comparativamente aos leitões C poderá ser explicada conjuntamente pela maior riqueza em IgG no colostro das porcas AL, menor nível de competição pelo acesso às mamas (ninhadas mais pequenas) e pela menor duração dos partos das porcas AL. Os valores de IgG2 estavam fracamente correlacionados com a ingestão de colostro em ambos os genótipos, no entanto, nos leitões C verificou-se uma correlação positiva entre a IgG2 e o peso ao nascimento dos leitões (r=0,24; P <0,01) e negativa com a sua ordem de nascimento ao longo do parto (r= -0,26; P <0,01). As concentrações séricas de IgG aos 28 dias de idade (IgG28) estavam significativamente correlacionadas (r=0,63 nos leitões AL e r=0,61 nos leitões C; P <0,001) com as concentrações séricas de IgG aos 2 dias de idade O estudo da mortalidade e dos factores que a influenciam mostrou que a mortalidade foi particularmente elevada no primeiro dia pós-parto período em que, relativamente à mortalidade total em 21 dias, se perderam 51% dos leitões AL e 34,2% dos leitões C. Em ambos os genótipos, os factores que mais a influenciam a mortalidade quer até às 24h, quer entre as 24h e os 21 dias, foram o peso ao nascimento dos leitões (PN) e o seu ganho de peso entre o nascimento e as 24h (ou até à morte se anterior) por kg de peso ao nascimento. Tomando como PN de referência um valor frequentemente utilizado em estudos de mortalidade de leitões, de 1kg, verificou-se que a maior mortalidade entre os leitões AL poderá ser explicada, pelo menos parcialmente, pela maior proporção de leitões leves (com PN inferior a 1kg) comparativamente ao verificado nos leitões C. Ao longo da presente dissertação são sugeridos estudos adicionais para melhor compreensão de todos os aspectos desta problemática, preferencialmente a conduzir em condições de produção “outdoor”

    Sex neutralization of heavy pigs from Iberian Peninsula breeds: solutions and limitations

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    This report gives an overview of the production system with Alentejano and Iberian swine breeds, the need for sexual neutralization of these pigs and the possible limitations related to the use of immunocastration (IC). The Alentejano (AL, in Portugal) and Iberian (IB, in Spain) pig breeds are genetically related and are produced under the same free-range system. For the certification of high grade dry-cured products like the ‘Pata Negra’ ham, the animals are slaughtered with an age of at least 14 months and a body weight range of 145-210 kg. During the fattening period pigs have access to acorns and grass from the Mediterranean forest. Until now the gonadectomy of both males (avoid boar taint and aggressive and sexual behaviour) and females (avoid mating by wild boars) is a common practice. The foreseen voluntary end of surgical castration (SC) without pain relief in the EU requires the use of alternatives in these swine breeds management. Taking into account that age and weight are key factors for the final products, the only options are SC with pain relief or IC. However, IC in these systems entails various difficulties and raise questions regarding effectiveness, practicability and effects. Studies in IB pig have shown that for females a 3 dose protocol starting before puberty is effective until the usual slaughter age, suppressing ovarian cyclicity. For males a 3 dose protocol is also needed but in this case the immunisation efficacy has been variable, although a 100% efficacy was recently reached with a protocol in which the 3rd dose was administrated before the acorn-feeding. The effects of IC on male meat quality seem limited, but no information is available regarding cured products. Also, no scientific studies on IC vaccine are available for AL breed. Further studies for protocol optimization and impact of IC on final high grade products from AL and IB pigs are needed

    Comparative study on colostrum production and colostrum composition in Alentejano Swine Breed and LW x LR sows - Preliminary results

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    This study aimed at comparing the colostrum composition and production of Alentejano Swine Breed (AL) to modern sows (LW x LR) (LL). Ten sows from each genotype were used. All farrowings were attended. Colostrum samples were collected at birth of the first piglet and at regular intervals during 36 h after the onset of farrowing. One sample of milk was also collected at d 15 of lactation. Piglets were weighed at birth and at 24 h of age. AL sows had lower gestation length (p < 0.001) and litter size (p < 0.05). Piglets from AL sow were lighter at birth (p < 0.001), gained less weight (p < 0.001) and consumed less colostrum (p < 0.001) than LL piglets between birth and 24 h of age. AL sows produced less colostrum (p < 0.001) than LL sows. Within each genotype colostrum consumption of piglets was dependent on birth weight (p < 0.001). Production of colostrum was dependent on litter weight (piglets born alive) at birth but not on litter size. Mortality rate between birth and weaning averaged 24.3% for AL piglets and 14.3% for the LL piglets, with most of losses occurring within 3 days after birth. In both genotypes, piglets dying before weaning were lighter at birth and consumed less colostrum than survivors. Further studies are required to determine the respective role of birth weight and colostrum consumption in post-natal mortality and to determine the immune quality of colostrum

    Efeito dum maneio alimentar inicial diferenciado dos leitões leves na sua performance na recria

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    O presente estudo pretendia avaliar o efeito de um maneio alimentar dos leitões leves ao desmame na sua performance durante a recria. Foram usados um total de 1776 leitões com uma idade média de 28 dias. Ao desmame os leitões foram separados em parques de acordo com o seu sexo e tipo de peso (leves, médios, pesados), os leitões leves foram alimentados com o alimento de pré-iniciação durante as 3 primeiras semanas de recria enquanto que os leitões médios e pesados só foram alimentados com esse alimento durante 2 semanas, após estes períodos foi fornecido a todos os grupos alimento de iniciação. Os leitões foram seguidos até às 9 semanas de idade com controlo do seu peso e ingestão de alimento por parque. O sexo dos leitões não teve influência significativa sobre a performance geral embora as fêmeas tendessem a apresentar um maior índice de conversão que os machos. O tipo de leitão (peso ao desmame) influenciou a performance com vantagem para os leitões pesados. O maneio alimentar diferenciado dos leitões leves não conduziu a uma melhor performance destes na recria pois aumentou a diferença de peso destes relativamente aos leitões pesados. Devem considerar-se outras opções de maneio que possibilitem uma melhor performance de recria dos leitões leves ao desmame

    Effects of mean weight of uniform litters on sows and piglets performance

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    This study aimed to determine the effects of uniform litters of different mean birth weights on colostrum production of sows and piglets performance. The study involved 78 multiparous sows from a commercial lean genotype and their piglets. Simultaneous farrowings were supervised and at birth each piglet was identified, weighed (±1g) and put in box under a heat lamp. After farrowings completion and depending on the measured weights, the piglets were then divided in experimental litters of 12 piglets each of uniform light (UL, CV=9.8%, n=27), uniform average (UA, CV=8.2%, n=23) or uniform heavy (UH, CV=8.6%, n=28) piglets and allowed to suckle. Piglets were re-weighed at 24h and 21d of life and deaths registered. Colostrum intake (CI) of the piglets was estimated using the Devillers et al. (2004) equation. Litter types were compared by ANOVA with batch as random factor. Mean weights of litters were all different (P<0.001), UL=1136±23g (SEM), UA=1415±25g and UH=1649±20g. Colostrum yield (CY) of sows was positively related to litter total weight at birth (R2=0.30, P<0.001). The CY of UA and UH sows was similar (4.8±0.2kg and 5.2±0.1kg, respectively, P=0.32) and both higher (P<0.001) than CY of UL sows (3.9±0.1kg). The CI of UA and UH litters was similar (400±14g and 436±12g, respectively, P=0.31) and both higher (P<0.001) than on UL litters (335±13g). The intra-litter CV of CI was similar between groups averaging 24%. The mortality rate of piglets until 21d was not different between litter types averaging 9.15%. The piglets weights at 21d were similar (P=0.11) in UA (6.4±0.2kg) and UH (6.7±0.1kg) litters and both higher (P=0.01) than in UL litters (5.6±0.2kg). It was concluded that CY of sows is dependent on the total weight of the suckling litter and that the mean weight of piglets of uniform litters influences the CI and the weaning weight but not their survival

    Relationship between birth order and birth weight of the pig

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    The objective of this study was to determine whether birth weight of the pig is related to its birth order. The study involved 292 sows from 2 genotypes (Large White x Landrace crossbred (LL), n= 247 and Alentejano (AL), n=45) of mixed parity and their piglets. Most sows farrowed naturally. Each piglet was identified, weighed (± 1g) (mummies excepted) and its birth order (BO) recorded within 2 min of birth. A total of 3418 LL and 375 AL piglets were born of which 43 and 7 were mummified, and 205 and 6 were stillborn, respectively. Number of total born (TB) and born alive piglets (BA) per litter ranged from 6 to 23 (mean, 13.85 ± 0.19 (se)) and from 6 to 22 (mean, 12.84 ± 0.17), and from 4 to 13 (mean, 8.33 ± 0.31) and from 4 to 12 (mean, 8.04 ± 0.31) in LL and AL litters, respectively. Within-litter regression was used to determine the relationship between BO and birth weight (PASW Statistics, version 18.0, 2009). To compare litters of different sizes, BO was expressed as relative BO (RBO) calculated as RBO = (BO-1) / (TB-1). The slopes of the regression lines relating birth weight of TB or BA piglets to RBO were positive and similar in both genotypes (P>0.50). The common slopes of the regression line relating birth weight of TB and BA piglets to RBO were: bTB = 70 ± 14 (g) RBO (P<0.0001, R2= 0.007) and bBA = 81 ± 14 (g) RBO (P<0.0001; R2= 0.009), respectively. Results indicated that birth weight of BA piglets increases by 0.81g per one percent increase in RBO. It was concluded that RBO explained a small percentage of the total variability found in piglet birth weight

    Effect of litter birth weight standardization before first suckling on colostrum intake, passive immunization, pre-weaning survival and growth of the piglets

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    Within-litter variation in birth weight is a relevant factor in pig production. This study aimed at comparing preweaning mortality, colostrum intake (CI), passive immunization, and growth of piglets from litters of uniform (UN) or heterogeneous (HET) birth weights. The study included 52 multiparous sows (Large White × Landrace)and their litters. Two types of litters were constituted based on birth weight, namely: UN or HET, the control group, using piglets from two to three sows farrowing approximately at the same time. At birth, piglets were weighed, identified, and placed in a box under an IR lamp. At the end of farrowing, piglets were re-weighed and allotted to groups UN or HET (12 per litter) with average weights of 1394 and 1390 g, respectively, and allowed to suckle (time 0). They were re-weighed 24 h later to estimate CI and sows' colostrum yield. At time 0, the average intra-litter CV (%) inweight of experimental litters were 9.3±0.8 (SEM) and 27.8±0.7 in groups UN and HET, respectively (P<0.001). At 2 days of age, blood samples were taken from the piglets of 11 litters five UN and six HET) and serum Immunoglobulin G(IgG) contents were determined. Mean CI/piglet/litter was similar in both groups, that is, 415 ± 13 in UN and 395 ± 13 g in HET (P = 0.28), but was less variable in UN litters (CV = 22.4 ± 2 vs 36.0 ± 2%, P < 0.001). The IgG levels at 2 days of age were higher in piglets from UN litters (22.5 ± 0.8 vs 18.4 ± 0.7 g/l; P < 0.001) but the CV of IgG levels was not different between litter type (P = 0.46). Mortality up to 21 days of age was lower in UN litters (6.4 vs 11.9%, P = 0.03). The BW at 21 days was not different between litter type (P = 0.25) but it was less variable among piglets from UN litters (CV: 17.1 ± 1.3 vs 25.7 ± 1.3%; P = 0.01). Results reveal that CI is less variable and mortality is lower in piglets from litters of UN birth weight. The results infer that genetic improvement to decrease variation in birth weight within-litter could have a positive effect on homogeneous CI and thus contribute to reducing piglet mortality
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