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    Interventions for the treatment of perinatal depression

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    Orientadores: Rodolfo de Carvalho Pacagnella, José Guilherme CecattiDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências MédicasResumo: Introdução: A saúde mental é uma parte integrante da capacidade do indivíduo de lidar com as situações cotidianas. A depressão é uma das complicações mais frequentes dos períodos gestacional e pós-parto e pode comprometer a capacidade de julgamento das mulheres com consequências nos níveis individual, familiar e da sociedade. A depressão perinatal é mais frequente nos países de baixa e média renda e constitui um importante problema de saúde pública. Apesar de haver evidências científicas de tratamentos farmacológicos e não farmacológicos eficazes, há menos conhecimento sobre a existência de pacotes de intervenções estabelecidos para o manejo dessa morbidade materna em diferentes contextos sociais e econômicos. Objetivos: Identificar na literatura científica as intervenções farmacológicas e não-farmacológicas com evidências de efetividade para o tratamento da depressão durante a gestação e pós-parto. Metodologia: desenvolvemos uma revisão de revisões sistemáticas com busca de artigos através de métodos padronizados, como a utilização de vocabulários de termos controlados específico nas diferentes bases de dados eletrônicas, sem limitação do tempo e da língua de publicação de acordo com o consenso PRISMA. Os dados foram extraídos através de uma planilha Excel e com o auxílio do instrumento AMSTAR 2 avaliamos a qualidades metodológicas das revisões sistemáticas selecionadas. E posteriormente descrevemos os dados de forma narrativa. Resultados: Foram incluídas 23 revisões sistemáticas, das quais 13 apresentaram síntese quantitativa dos dados. Mais de 70% dos estudos incluídos avaliaram o efeito das intervenções farmacológicas ou psicológicas entre mulheres no período pós-parto. Evidências sugerem que intervenções psicoterapêuticas e farmacológicas têm benefícios no controle da depressão durante o período perinatal. Além disso, os benefícios podem ser observados a curto e longo prazo e os efeitos variam de redução de sintomas depressivos a remissão sintomática. Conclusão: as evidências encontradas reforçam os benefícios a curto e longo prazo das intervenções farmacológica (inibidores seletivos da recaptação da serotonina) e psicológicas (TI e TCC) na redução de sintomas depressivos em mulheres durante a gestação e no puerpério quando administradas por profissionais de saúde ou agentes comunitários treinados em diferentes níveis de atenção de saúde de forma isolada ou combinada.Abstract: Introduction: The mental health or psychological well-being is an integral part of an individual’s ability to cope with everyday situations. Depression is one of the most frequent complications of gestational and postpartum periods; also, it may compromise the women’s judgement with consequences at individual, familiar, and society level. The prevalence of depression during gestational and postpartum period is less frequent in high-income countries than in low and middle-income countries, thus it constitutes an important public health problem. Despite of having scientific evidence of effective pharmacological and non-pharmacological treatments, there is less knowledge regarding established interventions bundles, as well as for management of this maternal morbidity in different social and economic settings. Objective: The purpose of this review was to identify in scientific literature pharmacological and non-pharmacological treatments to reduce depressive symptoms in women with gestational and/or postpartum depression. Methods: We developed an Overview of Systematic Reviews to search for scientific evidence in eight different online databases, PubMed, Cochrane Library, EMBASE, PsycINFO, Web of Science, BVS, Scopus, CINAHL, and grey literature. To do this Overview of systematic review for any period of time and language, a standard search method was used with the combination of specific terms for postpartum depression, depression during gestational period, drug therapy, psychotherapy, psychosocial and community interventions in each database using specific syntax. The duplicated articles’ references of the retrieved online database references list were eliminated by using the EndNote program. After that, the selected systematic reviews data were extracted to feed an Excel spreadsheet, and then the AMSTAR 2 tools was applied to perform methodological appraisal and to assess their scientific evidences. Results: We included 23 systematic reviews, of which 13 presented quantitative synthesis of the data. More than 70% of the included studies evaluated the effect of pharmacological or psychological intervention among women in postpartum period. Evidence suggests that psychotherapeutic and pharmacological interventions has benefits in managing depression during the perinatal period. Moreover, the benefits can be seen in the short and long term. Conclusion: Pharmacological, psychological and psychosocial interventions administered by trained persons at different levels of health care, either alone or in combination, are effective in reducing depressive symptoms among women during pregnancy and the postpartum when assessed at short and long term.MestradoSaúde Materna e PerinatalMestre em Ciências da Saúd
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