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    Reposição volêmica em pacientes politraumatizados

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    O debate sobre a administração de colóides, cristalóides, soluções hipertônicas ou elementos sanguíneos em pacientes críticos estende-se desde o século 19. Algumas dessas soluções podem ser diferentemente distribuídas nos espaços intra e extravasculares, assim como nos espaços intra e extracelulares, causando diferentes efeitos fisiológicos. Diversos estudos foram realizados com o objetivo de comparar um fluido ao outro, mostrando a eficácia e as vantagens de cada um. Porém, não existe um trabalho que consiga provar uma diferença significativa em relação à morbi-mortalidade após a reposição volêmica com cada tipo de fluido. Esses estudo, por serem diferentes em relação aos protocolos de ressucitação, volumes e tipos de fluidos utilizados, dificultam a comparação dos resultados; no entanto, sabe-se que a reposição volêmica depende de cada situação clínica. A utilização da reposição volêmica pré-hospitalar é discutível, visto que pode aumentar o sangramento ou mesmo ser motivo de atraso na transferência do paciente ao hospital, ao mesmo tempo em que pode reduzir o risco de isquemia tecidual. Uma vez que a hemorragia tenha sido controlada, há um consenso para o fato de que o volume intravascular deve ser reposto da forma mais rápida e eficaz possível para minimizar a quantidade de células afetadas diretamente pela má perfusão tecidual. Os atuais trabalhos envolvidos nessa polêmica trazem resultados que sugerem a continuidade das investigações, visto que nenhum deles atingiu um ponto final comum. Desses estudos, um aspecto com o qual todos concordam e que se tornou claro é que não existe uma fórmula mágica única de administração intravenosa para os pacientes politraumatizados. Este trabalho visa, por meio de revisão bibliográfica, mostrar os tipos de fluidos a serem utilizados para reposição volêmica de pacientes politraumatizados, assim como os meios e a forma de utilização dos fluidos

    Comparação do uso de drogas entre acadêmicos do curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

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    Introdução - Sabe-se há muito tempo que a utilização de drogas está relacionada com prejuízos à saúde humana, no entanto, sua utilização vem aumentando nos últimos anos, principalmente pela população universitária em geral. Alguns meios propiciam a utilização de drogas, como o afastamento dos pais e a ausência de religiosidade. A utilização de drogas está relacionada diretamente com prejuízos econômicos, sociais e intelectuais. Objetivo - Comparar a utilização de drogas entre acadêmicos recém-ingressados e entre aqueles que já apresentam maior tempo de permanência na Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Material e Método - Um questionário com 161 questões de múltipla escolha - das quais apenas uma alternativa era considerada válida - foi aplicado, separadamente, entre todos os acadêmicos do primeiro e quarto ano, em 2002. Os alunos responderam ao questionário através de uma folha anônima de respostas. Para a análise dos dados utilizou-se como auxílio o método de Kruskal-Wallis. Resultados - Um total de 192 questionários foram respondidos, sendo 96 do primeiro ano e 96 do quarto ano. A análise dos resultados permitiu identificar uma discrepância entre as respostas dos alunos das duas séries. Os resultados mostraram diferenças de até dois pontos na média das respostas dos alunos dos dois anos, sendo maior para os do quarto ano, em uma escala de 0 até 4 pontos (p < 0,05), sendo considerada uma variação com significância estatística. Discussão - Os alunos que freqüentam uma escola médica conhecem todos os efeitos negativos das drogas, entretanto, o estudo em questão verificou um aumento do uso de drogas mesmo após a inserção do aluno na faculdade. Conclusão - O meio universitário, provavelmente, exerça influência sobre os acadêmicos em relação à utilização de drogas. Esse fato reflete a importância de se pensar em uma estratégia para diminuição do uso de drogas entre os jovens e os universitários

    Oncoplastic mammaplasty with geometric compensation: Evolution of the technique, outcomes and follow-up in a multicentre retrospective cohort

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    Background and Objectives To report on the outcomes and evolution of an oncoplastic mammaplasty referred to as geometric compensation mammaplasty. Methods Seventy-three patients with malignant tumours were operated on and followed up in five centres in two countries. Preoperative markings were performed using a Wise pattern. The resection of affected skin was geometrically compensated using another area of preserved skin. Results Mean pathological tumour size was 30.42 +/- 21.98 mm. Twenty tumours (30.77%) were locally advanced and 15 (20.55%) were multicentric. Twenty-two patients (34.38%) were submitted to neoadjuvant chemotherapy. Cosmetic results were considered good or excellent in 59 cases (80.82%). Margins were positive in two cases (2.74%). Complications were partial wound dehiscence (n = 11; 15.07%), fat necrosis (n = 9; 12.33%), skin necrosis (n = 5; 6.85%), seromas (n = 5; 6.85%), enlarged scars (n = 7; 9.59%) and infection (n = 2; 2.74%). There were three cases of local recurrence (4.29%), two of bone metastasis (2.86%) and three of metachronous contralateral breast cancer (4.35%). No deaths were recorded within a mean follow-up of 35.33 +/- 28.21 months. Conclusions The technique allowed breast conservation in situations requiring a large resection of skin in difficult positions, with a high rate of free margins, correction of ptosis, satisfactory symmetry and few complications
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