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    Análise da cobertura vegetal, dos aspectos econômicos e a degradação ambiental do médio curso da Bacia Hidrográfica do rio Poti (Piauí), Nordeste do Brasil

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    A presente pesquisa teve como objetivo analisar a dinâmica das atividades econômicas, a fisionomia da cobertura vegetal por meio do índice de vegetação ajustado ao solo (SAVI) e a relação com a conservação/degradação ambiental do médio curso da bacia hidrográfica do rio Poti, considerando os anos de 1997, 2006 e 2016. A metodologia constou da aquisição de imagens da série Landsat, sensores TM e OLI, junto ao site do United States Geological Service (USGS), aliado ao processamento digital de imagens, sensoriamento remoto e trabalho de campo. Por meio do SAVI identificou-se preponderância de cobertura vegetal com baixa a média atividade fotossintética, representadas pela caatinga arbustiva aberta e densa. Desse modo, de 1997 a 2006 observou-se aumento das classes de fisionomia média a muito alta e ocorrência de processo de sucessão ecológica, permitindo maior proteção aos solos. Contudo, de 2006 a 2016 o trecho estudado exibiu redução nas classes de maior proteção da cobertura das terras. Em relação às atividades econômicas, houve redução da lavoura permanente e aumento das lavouras temporárias de 1997 para 2015, resultando em maior área exposta as intempéries naturais. Por outro lado, a redução em 21,7% dos rebanhos (bovino, ovino e caprino), de 1997 para 2015, e diminuição em 20,2% da retirada de madeira para produção de carvão vegetal e lenha, de 2004 para 2015, possibilitou a vegetação regenerar-se. Diante do exposto, os dados apresentados devem possibilitar o desenvolvimento de outros estudos e constituir base para elaboração de estratégias voltadas à conservação do ambiente em questão

    Erosividade das chuvas em trecho do médio curso da Bacia do rio Poti, Nordeste do Estado do Piauí

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    A constante exploração humana em territórios naturalmente frágeis, a exemplo do trecho do médio curso da Bacia do rio Poti, remete a necessidade de determinação do potencial de Erosividade das chuvas (R). Para isso, foram utilizados dados de precipitação de 13 (treze) estações pluviométricas da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). Os dados tiveram suas falhas corrigidas conforme Método de Ponderação Regional, manuseados e refinados via pacote de programas USUAIS. Foram identificadas e especializadas 05 (cinco) classes de Erosividade das chuvas para a área. A interpretação dos dados demonstrou que a área apresenta valores de erosividade que variam de 6.743,6 e 7.017,9 MJ.mm/ha.h.ano. Logo, afirma-se que em 67,5% da área estudada predominam as classes de erosividade média a muita alta. Os dados revelam a necessidade de uma exploração humana racional, posto o predomínio de classes de elevada erosividade das chuvas

    Análise das precipitações pluviométricas em trecho do médio curso da Bacia Hidrográfica do rio Poti (Piauí), a partir do Índice de Anomalia de Chuva (IAC)

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    A preocupação com o múltiplo uso da água vem acentuando-se, principalmente, no Nordeste semiárido, onde diversos fatores aumentam a fragilidade natural. Dessa forma, tornou-se oportuno analisar o comportamento das precipitações pluviométrica em trecho do médio curso da Bacia Hidrográfica do rio Poti (Piauí), Nordeste do Brasil, a partir de estatística descritiva, Geoestatística e do Índice de Anomalia da Chuva (IAC). Para isso, foram utilizados dados de 5 (cinco) postos pluviométricos da Agência Nacional de Águas (ANA) aliado ao uso dos softwares BioEstat e do pacote de programas USUAIS. Através dos resultados constatou-se grande variabilidade das precipitações pluviométricas no que tange ao desvio em relação à média, com a quadra chuvosa concentrada nos meses de janeiro a abril. Ao passo que se pode identificar que a maior parte do ano apresenta precipitações abaixo da média. Através do IAC, constatou-se que a série histórica apresenta predominância de anos secos, que totalizou 35,9% dos anos analisados, possuindo uma maior tendência a desenvolver anos extremamente secos, ao passo que sua ocorrência pode ser relacionada à presença de fenômenos El niño e a fase positiva do dipolo do Atlântico. Incitando, assim, maiores estudos para o aprofundamento dois impactos dessa variabilidade sobre a paisagem e as atividades humanas na área estudada
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