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    INTERNAÇÕES HOSPITALARES DE IDOSOS DECORRENTES DE FRATURAS NO ESTADO DO CEARÁ

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    O Brasil avança em passos largos em relação ao aumento da população idosa. Dados mostram que em 2025 a concentração de idosos chegará a 33 milhões, levando o Brasil a ocupar o 6º lugar no ranking dos países com o maior índice de idosos do mundo. Nas últimas décadas houve um declínio de dois importantes indicadores de saúde, a redução da taxa de fecundidade. Com o envelhecimento, funções orgânicas entram em declínio e quando considerado normal é conhecido como senescência, ou seja, evoluirá para um somatório de alterações orgânicas, funcionais e psicológicas. As fraturas na população idosa geram impacto em todos os âmbitos que os rodeiam. O objetivo do presente estudo é mostrar o número de internações hospitalares decorrentes de fraturas em idosos no Estado do Ceará entre os anos de 2012 a 2017. Trata-se de um estudo de cunho epidemiológico, descritivo, com abordagem quantitativa e transversal. Foram utilizados dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS, disponíveis no site do DATASUS, de idosos no estado do Ceará, internados por fraturas do ano de 2012-2017, decorrente de causas externas. No estado do Ceará, foram internados 21.351 idosos com fraturas entre 2012 e 2017, sendo 63,3% (n=13.534) das internações correspondia ao sexo feminino. A faixa etária que mais apresentou casos foi entre 60 a 69 anos equivalente a 41,5% (n=8.881). Do total, 58,6% (n=12.528) dos casos forma fraturas de outros ossos dos membros, 32% (n=6.755) fraturas de fêmur, 7% (n=1.531) fraturas envolvendo múltiplas regiões do corpo, 1,3% (n=293) fraturas de ossos do pescoço, tórax e pelve e 1,1% (n=244) fraturas de crânio e ossos da face, com isso a região topográfica com maior número de fratura nos idosos foram os membros. A quantidade de internações por fraturas em idosos no estado está relacionada a fatores intrínsecos (sarcopenia, osteopenia, osteoporose, etc) que evoluem para causas externas, como por exemplo, as quedas. O sexo feminino possui uma maior expectativa de vida, mas após a menopausa as alterações metabólicas podem ser causadoras de fraturas. As grandes quantidades de fraturas de fêmur são preocupantes, pois as mesmas são bastante incapacitantes. Com o envelhecimento o indivíduo necessita ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar, que os oriente sobre hábitos que melhoraram sua qualidade de vida, amenizando o número de internações e futuras incapacidades decorrentes de fraturas
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