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    Ducto de Luschka como variação anatômica em paciente submetida a colecistectomia com alto volume de drenagem pós-operatória: relato de caso

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    Variações anatômicas da árvore biliar são a segunda maior causa de vazamentos de bile após colecistectomia, sendo a presença do ducto de Luschka (DL) a mais prevalente. É caracterizado como um delgado ducto com bile passando do lobo direito do fígado na fossa da vesícula biliar juntando-se com o ducto hepático direito ou ducto hepático comum. O presente artigo descreve o relato de caso de uma paciente portadora de ducto de Luschka que foi atendida em um hospital terciário em Fortaleza e apresentou complicações em seu pós-operatório de colecistectomia. A identificação do DL geralmente é feita durante a primeira semana após a cirurgia, quando podem surgir dor abdominal, peritonite biliar e sepse como efeitos da colecistectomia. É crucial considerar os ductos de Luschka como um diagnóstico diferencial em pacientes que apresentam uma alta quantidade de drenagem de bile após a cirurgia. É essencial seguir uma abordagem terapêutica apropriada para evitar complicações decorrentes de lesões nessa estrutura, pois, embora sejam raras, tais lesões podem afetar negativamente a recuperação do paciente

    Análise dos casos de câncer de bexiga no Hospital Geral de Fortaleza: um estudo de base epidemiológica

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    Introdução: O câncer de bexiga consiste em uma neoplasia de elevada prevalência no Brasil, exigindo diagnóstico precoce, tratamento e seguimento multidisciplinar adequados para melhora do prognóstico e da sobrevida dos pacientes. O serviço de Urologia do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) é considerado referência para abordagem do tumor de bexiga, sendo de extrema importância a realização de um estudo acerca da epidemiologia e das modalidades de tratamento e/ou seguimento utilizados. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com câncer de bexiga, no período entre janeiro de 2020 e julho de 2022, pelo serviço de Urologia do HGF. Método: Estudo Coorte Retrospectivo. Foi realizada a coleta de informações por meio do banco de dados do serviço de Epidemiologia do HGF. Resultados: Foi evidenciado, após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, um total de 94 pacientes diagnosticados com câncer de bexiga durante o período proposto. Observou-se que o perfil epidemiológico se assemelhou com os dados da literatura. O carcinoma urotelial foi o subtipo histológico mais prevalente. Entretanto, a taxa de doença músculo-invasiva ao diagnóstico foi quase o dobro da observada na literatura, principalmente devido ao atraso no diagnóstico e no tratamento dos pacientes pelas próprias unidades públicas, agravado pela pandemia do COVID-19, a qual causou impacto, inclusive, no acesso à terapia intravesical. Conclusão: O diagnóstico precoce e o tratamento adequado do câncer de bexiga são essenciais para diminuição das taxas de mortalidade por essa neoplasia

    Análise dos pacientes com Câncer Renal no Hospital Geral de Fortaleza no período de 2017 a 2022

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    Introdução: Dentre as neoplasias urológicas, o câncer de rim é considerado o mais letal, com 17% dos pacientes apresentando metástase a distância no momento do diagnóstico e aproximadamente 40% dos pacientes morrendo devido à progressão da doença. Objetivo: Analisar o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes diagnosticados com câncer renal submetidos a nefrectomia radical ou parcial no Hospital Geral de Fortaleza no período de julho de 2017 a junho de 2022. Método: Coorte retrospectivo utilizando dados secundários disponibilizados pelo Departamento de Estatística do Hospital e análise de prontuários médicos. Resultados: Foram analisados 102 procedimentos cirúrgicos, dos quais 63,1 % corresponderam a nefrectomia radical e 30,1% nefrectomia parcial. A proporção entre homens e mulheres foi de 1,5:1. Houve predomínio de incidência na sexta e sétima década de vida. A maioria dos pacientes foram tratados em estágios iniciais da doença, com 60% apresentando estadio I ao diagnóstico. O subtipo histológico mais comum foi o carcinoma renal de células claras. As complicações pós-operatórias foram raras. Conclusão: O presente trabalho apresentou resultados similares aos apresentados nos estudos epidemiológicos mais recentes a respeito das neoplasias renais. Estudos retrospectivos como este podem contribuir para a compreensão das características dos pacientes portadores de câncer renal atendidos no estado do Ceará
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