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    COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE EM IDOSOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

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    Decorrente do processo de envelhecimento da população mundial, houve aumento do interesse pelo Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) devido à dificuldade em se estabelecer limites entre a perda cognitiva normal e a patológica. O presente trabalho teve como objetivo geral revisar a literatura acerca do CCL, com o intuito de melhorar índices de diagnóstico precoce. Como objetivo específico, buscou-se estudar a fisiopatologia e o perfil epidemiológico, bem como os testes diagnósticos e os tratamentos disponíveis. Foram levantados estudos das bases de dados Lilacs, Scielo e Pubmed, além de periódicos, obtendo-se 15044 artigos e, destes, usou-se 24. O CCL foi definido como um estágio intermediário entre o declínio cognitivo normal e as demências, e como um fator de risco para progressão de demências. A epidemiologia indicou que a prevalência e incidência do CCL têm aumentado, possuindo porém diferenças de dados entre regiões de estudos realizados. Além disso, mostrou uma grande taxa de conversão de CCL para demência, como a doença de Alzheimer. Sua fisiopatologia inclui alterações cerebrais como redes neurofibrilares, placas amilóides e mecanismos biomoleculares alterados. Os testes neuropsicológicos estudados mostraram que os indivíduos diagnosticados com CCL e outras demências apresentaram desempenhos inferiores aos demais pacientes com declínio cognitivo normal. Visando reabilitar os pacientes com CCL e evitar a progressão dessa doença para a demência, vários tratamentos e intervenções são utilizados e apresentam resultados bastante eficazes, mostrando ser a intervenção precoce um importante fator para promoção de melhor qualidade de vida à população idosa

    SUCESSO TERAPÊUTICO EM CASO DE AUSÊNCIA DE DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE E DEPRESSÃO

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    O Comprometimento Cognitivo Leve é um estágio de pré-demência, marcado pelo déficit cognitivo, que compartilha sintomas com a depressão, como declínio no humor, ansiedade e irritabilidade. Devido a essa semelhança clínica, se faz necessário o diagnóstico diferencial entre ambas. Para o tratamento, a reabilitação neuropsicológica, sendo um exemplo o Grupo de Memória, é eficaz mesmo quando há dúvida diagnóstica. Este estudo trata-se do relato de caso de uma paciente atendida no Hospital Dia do Idoso. A coleta dos dados foi realizada por alunos do segundo ano da Faculdade de Medicina da UniEvangélica, durante estágio na própria instituição, sob supervisão necessária. No caso relatado, percebeu-se a falta de estabelecimento de um diagnóstico diferencial entre CCL e depressão, devido ao fato de o paciente apresentar sintomas característicos de ambos os transtornos. A intervenção instituída como tratamento do quadro foi eficaz, visto que se baseou no Grupo de Memória, reabilitação neuropsicológica que forneceu tanto apoio cognitivo ao paciente como emocional

    Diagnósticos etiológicos e anemias em idosos por análise laboral

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    A anemia se constitui, segundo a OMS, uma condição de saúde em que a hemoglobina está abaixo do índice esperado de acordo com idade e sexo do indivíduo, tendo como causa diversas fisiopartologias. Em idosos, considerando-se pessoas acima de 65 anos, segundo a OMS, a anemia se torna mais prevalente e por isso deve-se atentar a um laborioso diagnóstico, uma vez que a maioria dos idosos possuem ao menos uma doença crônica e é corrente a falta de ferro e vitaminas nesses indivíduos. Objetivo: pretende-se avaliar a frequência, em idosos, de anemias por carência de ferro e anemias por doenças crônicas e como diferenciá-las quanto aos critérios clínicos e laboratoriais. Metodologia: o trabalho será uma pesquisa quantitativa e qualitativa, prospectiva, do tipo descritiva e analítica, com levantamento de dados no Ambulatório Universitário Central e no Hospital Dia do Idoso, com posterior análise clínica e laboratorial dos materiais coletados, no Laboratório Genoma. Resultados esperados: espera-se encontrar cerca de 15% de idosos anêmicos. Entre aqueles que são anêmicos, espera-se que 35% deles tenha anemias carenciais e 35% tenha anemia por doenças crônicas, já que cada uma dessas doenças corresponde a um terço das causas de anemia na população idosa. Dentre as anemias carenciais, espera-se que metade delas seja causada por deficiência de ferro
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