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    Associação entre a antropometria e a leptina circulante nos compartimentos materno, fetal e placentário, na gravidez normal

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    OBJETIVO: avaliar a importância da leptina materna e fetal circulantes na gestação saudável por meio da avaliação de sua associação com variáveis antropométricas materna, placentária e fetal ao nascimento e as relações entre os compartimentos avaliados. MÉTODOS: em estudo transversal foi incluída amostra de 33 gestações únicas, a termo, com fetos saudáveis. As variáveis avaliadas foram idade materna, peso materno, índice de massa corporal, peso do recém-nascido, peso placentário e índice placentário. Amostras de sangue materno foram obtidas imediatamente antes do parto e em sangue do cordão umbilical ao nascimento. A dosagem da leptina sérica foi realizada por meio de radioimunoensaio convencional. As relações entre as concentrações de leptina sérica materna e da artéria e veia umbilicais com as variáveis de estudo foram verificadas através da regressão linear. RESULTADOS: a leptina foi detectada no sangue de todas as 33 gestantes e seus respectivos recém-nascidos, sendo a concentração no sangue materno (17,1&plusmn;1,77 ng/ml) superior à dos vasos umbilicais (veia 9,0&plusmn;1,16 ng/mL; artéria 8,2&plusmn;1,02 ng/mL), p<0,0001. As concentrações de leptina no sangue materno correlacionaram-se com as concentrações de leptina no sangue fetal (artéria: coef 0,63 p=0,037, veia: coef 0,72, p=0,006). Em relação aos dados antropométricos, a leptina medida no sangue materno mostrou associação com o índice de massa corporal materno inicial e final (coef 1,13; p=0,002 e coef 1,18, p=0,001) e os níveis de leptina no sangue de cordão apresentaram correlação com o peso fetal ao nascimento (veia: coef 0,007, p=0,02 e artéria: coef 0,006, p=0,02). CONCLUSÕES: as produções materna e fetal de leptina correlacionaram-se entre si e possivelmente respondem a estímulos semelhantes durante a gestação. A leptina sérica associou-se ao peso do compartimento onde circula

    Prenatal toxoplasmosis diagnosis from amniotic fluid by PCR Diagnóstico pré-natal da toxoplasmose no líquido amniótico através da técnica de PCR

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    Toxoplasmosis is one of the most common infections all over the world. Most cases are asymptomatic, except in immunosuppressed individuals and fetuses, which can be seriously damaged. Prenatal diagnosis should be made as soon as possible since treatment of the mother can minimize fetal sequelae. Our aim in this study was to test the polymerase chain reaction technique (PCR) in 86 samples of amniotic fluid from women who seroconverted during pregnancy. DNA was amplified using external primers and, in a second step, internal primers, in a nested PCR system. Samples were also inoculated into mice and the newborn were evaluated by T. gondii serology, skull x-ray, transfontanel ultrasound, fundoscopic examination, lumbar puncture and clinical examination. PCR was positive in seven cases and negative in 79. Among PCR-positive cases, two were negative by inoculation into mice and by clinical evaluation; among PCR-negative ones, three had clinical evidence of toxoplasmosis and one was positive after inoculation into mice. PCR showed values of sensitivity = 62.5% and specificity = 97.4%; the values of inoculation into mice where 42.9% and 100%, respectively. Although PCR should not be used alone for prenatal diagnosis of congenital toxoplasmosis, it is a promising method and deserves more studies to improve its efficacy.<br>A toxoplasmose é infecção freqüente em todo o mundo, mas na maioria dos casos não traz repercussões importantes para o paciente, exceto indivíduos imunodeprimidos e fetos, os quais podem apresentar graves seqüelas. O diagnóstico precoce durante a gravidez é altamente desejável, já que o tratamento da gestante reduz a freqüência e gravidade da infecção fetal. Neste estudo aplicou-se a técnica de PCR em 86 amostras de líquido amniótico de gestantes que apresentaram soroconversão durante a gravidez. O DNA foi amplificado usando-se iniciadores externos e internos, num sistema de nested PCR. As amostras foram também inoculadas em camundongos e os recém-nascidos acompanhados clinicamente através de sorologia, RX de crânio, ultrassom transfontanela, exame de fundo de olho e punção lombar. Pela PCR, sete casos foram positivos e 79 negativos. Entre os positivos, dois não se confirmaram pela inoculação em camundongo nem pela avaliação clínica da criança; dos negativos, três apresentaram clínica de toxoplasmose congênita, e em um deles o exame de inoculação em camundongo foi positivo. A sensibilidade e especificidade da PCR foram 62,5% e 97,4%, respectivamente; a inoculação em camundongos mostrou 42,9% de sensibilidade e 100% de especificidade. Embora a PCR não deva ser usada como único teste diagnóstico da toxoplasmose congênita, trata-se de método promissor e merece mais estudos para aumentar sua eficácia
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