1 research outputs found

    Hiperferritinemia em pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica / Hyperferritinemia in patients with non alcoholic fatty liver disease

    Get PDF
    Introdução: A Doença Hepática Gordurosa não Alcoólica (DHGNA) é caracterizada pela deposição de gordura no fígado superior a 5% do peso do órgão, na ausência de outras etiologias de dano hepático como hepatites virais, consumo de álcool e doenças metabólicas. A maioria dos pacientes com a DHGNA é assintomática e seu diagnóstico ocorre de forma acidental através de um exame de imagem de rotina. O aumento da concentração hepática de ferro, parece estar relacionado à resistência insulínica, ao aumento do risco de esteato-hepatite e ao maior desenvolvimento de carcinoma hepatocelular. Objetivo: Avaliar os níveis séricos de ferritina nos pacientes portadores de esteatose hepática não alcoólica diagnosticada pela ultrassonografia. Metodologia: Estudo clínico, prospectivo e tipo survey, com abordagem analítica quantitativa. Incluiu-se pacientes de ambos os sexos, de 18 a 70 anos de idade, avaliados pela ultrassonografia abdominal. A dosagem da ferritina foi realizada pelo método da quimioluminescência. Foram critérios de exclusão pacientes com consumo de álcool de ? 140g/semana nos homens e ? 70g/semana nas mulheres, portadores de neoplasias malignas do fígado, hepatopatias prévias e deficiência cognitiva e uso regular de drogas indutoras de esteatose hepática. A variável numérica ferritina foi observada quanto à distribuição de normalidade pelo teste de Shapiro-Wilk e apresentada em forma de mediana com os respectivos intervalos de interquartis. Em seguida, esta variável foi submetida à transformação Box-Cox e seu logaritmo usado no teste de ANOVA, considerando significância estatística p < 0,05. Resultados: Analisou-se 49 pacientes, sendo 35 mulheres e 14 homens, em que 33 (67,34%) apresentaram esteatose hepática não alcoólica. Verificou-se um aumento na mediana do nível de ferritina nos portadores de esteatose hepática não alcoólica 148,62 versus 113,1 em relação aos indivíduos controle. Entretanto, ao realizar o teste estatístico entre os graus de esteatose hepática não alcoólica e os níveis séricos de ferritina, não houve significância (p=0,537). Conclusão: A ferritina é um marcador inflamatório importante, porém inespecífico para avaliar a gravidade das DHGNA
    corecore