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    Fatores associados Ă  prĂĄtica de exercĂ­cios fĂ­sicos realizados em tempos de pandemia de Covid-19

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    Introdução: a COVID-19 fez com que a população mundial se adequasse ao novo cenĂĄrio pandĂȘmico com a imposição do distanciamento social. Com isso, muitos hĂĄbitos de vida foram modificados, tais como a prĂĄtica regular de exercĂ­cios fĂ­sicos. Objetivo: verificar os fatores associados Ă  prĂĄtica de exercĂ­cios fĂ­sicos realizados em casa em tempos de pandemia da COVID-19. MĂ©todo: estudo transversal, realizado com 149 indivĂ­duos de 18 a 60 anos entre abril a julho de 2020. Utilizou-se um questionĂĄrio on-line contendo questĂ”es sobre dados sociodemogrĂĄficos (sexo e faixa etĂĄria), de hĂĄbitos de vida e de saĂșde (uso de fumo, consumo de ĂĄlcool, presença de doença, estado de saĂșde, nĂ­vel de estresse percebido, horas de sono e mudança de peso), questĂ”es voltadas Ă  prĂĄtica de exercĂ­cios fĂ­sicos realizados em casa durante o distanciamento social (tipo, frequĂȘncia, tempo, satisfação e as dificuldades encontradas), e se os indivĂ­duos praticavam academia antes da pandemia. Os dados foram analisados pelos testes Qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fischer, com nĂ­vel de significĂąncia de p<0,05. Resultados: dos indivĂ­duos avaliados, 66,0% relataram praticar exercĂ­cios fĂ­sicos em casa, com maior prevalĂȘncia do sexo feminino (75,8% vs 24,2%; p=0,482) e de indivĂ­duos com mais de 30 anos (60,6% vs 39,4%; p=0,275). Apenas a prĂĄtica de exercĂ­cios realizados em academia antes do perĂ­odo de distanciamento social associou-se a prĂĄtica de exercĂ­cios realizados em casa durante o distanciamento social (84,8% vs 38,0%; p<0,001). Entre os indivĂ­duos que relataram praticar exercĂ­cios em casa, a musculação foi a atividade mais realizada por ambos os sexos (45,3% mulheres vs 58,3% homens). Ainda, a maioria dos indĂ­viduos relataram se exercitar de trĂȘs a quatro vezes na semana (41,3% mulheres vs 37,5% homens) e por mais de 30 minutos (54,7% mulheres vs 54,2% homens) por treino. A maioria, tambĂ©m relatou sentir-se satisfeito com a prĂĄtica de exercĂ­cios fĂ­sicos em casa (53,3% mulheres e 58,3% homens). ConclusĂŁo: conclui-se que a maioria dos indivĂ­duos avaliados estavam realizando exercĂ­cios em casa, durante o distanciamento social, o que se associou apenas Ă  prĂĄtica de academia antes do perĂ­odo de pandemia da COVID-19

    NÍVEL DE ESTRESSE PERCEBIDO E INSTABILIDADE GENÔMICA ENTRE OS USUÁRIOS DE ACADEMIA

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    Stress and the practice of physical exercises imply in several outcomes to the health of individuals, including cellular changes. The buccal micronucleus cytome assay (BMCyt) is a biomarker widely used to assess the impacts of lifestyle characteristics such as stress levels on nuclear changes. The aim of this study was to evaluate and relate the perceived level of stress on the occurrence of DNA damage, and other nuclear/cellular abnormalities in gym users. Descriptive cross-sectional study, carried out with 116 gym users from Madrid/Spain. A questionnaire was used to assess the perceived level of stress and BMCyt was used to assess DNA damage and other nuclear/cellular abnormalities. Of the 116 individuals evaluated, 54.3% reported being stressed at sometimes. There was no significant difference in relation to the reported stress level and the biomarkers of DNA damage (cells with micronuclei or nuclear buds), proliferative potential (frequency of basal cells), and cell death (cells with condensed chromatin, karyorrhexis, karyolysis and pyknotic) (p>0.05). However, gym users who reported being almost always/excessively stressed had significantly less frequency of binucleated cells (biomarker of cytogenetic defects) compared to individuals who reported being rarely stressed (p=0.008). Our results showed that the majority of gym users reported being stressed at sometimes. However, it was found that gym practitioners who reported being almost always/excessively stressed had a lower frequency of binucleated cellsO estresse e a prĂĄtica de exercĂ­cios fĂ­sicos, implicam em diversos desfechos Ă  saĂșde dos indivĂ­duos, dentre eles as alteraçÔes celulares. O ensaio de citoma de micronĂșcleo bucal (BMCyt) Ă© um biomarcador amplamente utilizado para avaliar os impactos das caracterĂ­sticas de estilo de vida como nĂ­veis de estresse sobre alteraçÔes nucleares. O objetivo deste estudo foi avaliar e relacionar o nĂ­vel de estresse percebido com a ocorrĂȘncia de dano no DNA e outras anormalidades nucleares/celulares em praticantes de academia. Estudo transversal descritivo, realizado com 116 praticantes de academia de Madrid, Espanha. Um questionĂĄrio foi utilizado para avaliar o nĂ­vel de estresse percebido e o BMCyt foi utilizado para avaliar a de dano no DNA e outras anormalidades nucleares/celulares. Dos 116 indivĂ­duos avaliados, 54,3% relataram estar Ă s vezes estressados. NĂŁo houve diferença significativa em relação ao nĂ­vel de estresse relatado e os biomarcadores de dano no DNA (cĂ©lulas com micronĂșcleos ou brotos nucleares), potencial proliferativo (frequĂȘncia de cĂ©lulas basais) e de morte celular (cĂ©lulas com cromatina condensada, cariorrĂ©xicas, cariolĂ­ticas e picnĂłticas) (p>0,05). Contudo, os praticantes de academia que relataram estar quase sempre/excessivamente estressados apresentaram significativamente menor frequĂȘncia de cĂ©lulas binucleadas (biomarcador de defeitos citogenĂ©ticos) em relação aos indivĂ­duos que relataram estar raramente estressados (p=0,008). Nossos resultados mostraram que a maioria dos praticantes de academia relataram estar Ă s vezes estressados. Entretanto, verificou-se que os praticantes de academia que relataram estar quase sempre/excessivamente estressados apresentaram menor frequĂȘncia de cĂ©lulas binucleadas

    DANO NO DNA E OUTRAS ANOMALIAS NUCLEARES ENTRE PRATICANTES DE ACADEMIA: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE BRASIL E ESPANHA

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    Populations from different countries may present different cellular modifications among themselves, and the Buccal Micronucleus Cytome (BMCyt) assay in human buccal mucosal tissue may be a marker to evaluate these modifications. This study evaluated and compared DNA damage and other nuclear anomalies between Brazilian and Spanish gym users. This is a cross-sectional study carried out with gym users of Santa Cruz do Sul/Brazil and Madrid/Spain. The BMCyt assay was performed for biomarkers of DNA damage (micronuclei and/or nuclear buds), cytokinetic defects (binucleated cells), proliferative potential (basal cell frequency) and/or cell death (condensed chromatin, karyorrhexis, pyknotic and karyolytic cells) in human buccal mucosal. Of the 228 individuals evaluated, 163 were Brazilian, and 65 were Spanish. Gym users of both countries differed between weight, body mass index, body fat, and muscle mass. The Brazilians presented a significantly higher frequency of micronuclei, nuclear buds, cells with condensed chromatin and karyorrhexis. Spaniards, however presented a significantly higher frequency of karyolytic cells. In conclusion, Brazilian gym users presented significantly higher rates of DNA damage and cell death, while the Spanish presented a higher frequency of advanced stage cell death.PopulaçÔes de diferentes paĂ­ses podem apresentar diferentes modificaçÔes celulares entre si e o ensaio de micronĂșcleos de cĂ©lulas bucais esfoliadas (BMCyt) pode ser um marcador para avaliar essas modificaçÔes. Este estudo avaliou e comparou o dano no DNA e outras anomalias nucleares entre brasileiros e espanhĂłis praticantes de academia. Trata-se de um estudo transversal, realizado com praticantes de academia de Santa Cruz do Sul/Brasil e Madrid/Espanha. O ensaio BMCyt foi realizado para avaliar os biomarcadores de danos no DNA (micronĂșcleos e/ou brotos nucleares), defeitos citocinĂ©ticos (cĂ©lulas binucleadas), potencial proliferativo (frequĂȘncia de cĂ©lulas basais) e/ou morte celular (cromatina condensada, cariorrĂ©xica, cĂ©lulas picnĂłticas e cariolĂ­ticas), na mucosa bucal humana. Dos 228 indivĂ­duos avaliados, 163 eram brasileiros e 65 espanhĂłis. Os praticantes de academia brasileiros e espanhĂłis diferiram entre peso, Ă­ndice de massa corporal, gordura corporal e massa muscular. Ademais, os brasileiros apresentaram significativamente maior frequĂȘncia de micronĂșcleos, brotos nucleares, cĂ©lulas com cromatina condensada e cariorrĂ©xicas. AlĂ©m disso, os espanhĂłis apresentaram significativamente maior frequĂȘncia de cĂ©lulas cariolĂ­ticas. Em conclusĂŁo, os praticantes de academia brasileiros apresentaram significativamente maiores Ă­ndices de danos no DNA e morte celular, enquanto os espanhĂłis apresentaram maior frequĂȘncia de morte celular em estĂĄgio avançado
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