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    A IMPORTÂNCIA DO CIRURGIÃODENTISTA PARA PREVENÇÃO DA PNEUMONIA NOSOCOMIAL

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    Introdução: A pneumonia nosocomial associada à ventilação mecânica é uma infecção que surgeem UTI (Unidade de Terapia Intensiva), ela é umas das principais causas de mortalidade, surgindoem média até 72 horas após a intubação orotraqueal e sua principal causa incluem bactérias gramnegativasque colonizam a cavidade oral. O tubo orotraqueal proporciona um ambiente para odesenvolvimento dessas bactérias, favorecendo o deslocamento delas para o pulmão. Diversosestudos avaliaram que a descontaminação da cavidade oral com o uso da clorexidina a 0,12% emintervalos de 12 em 12 horas causa uma redução no biofilme, diminuindo a aspiração de bactérias.Objetivo: Mostrar o controle das bactérias que habitam a cavidade oral e o desenvolvimento dapneumonia nosocomial e demonstrar que existe um protocolo de higienização com uso declorexidina. Metodologia: A pesquisa foi realizada através de um levantamento bibliográficoconsultando as bases de dados online como BVS, Scielo, Lilacs em que foram lidos e selecionadosartigos pertinentes ao tema. Discussão: Esse tema ainda é pouco abordado, mas não é menosimportante. A presença do cirurgião-dentista ainda é vaga em Unidades de Terapia Intensiva,porém, essencial pois grande parte dos pacientes já chegam com uma saúde bucal precária e coma intubação isso acaba agravando ainda mais e para ocorrer uma boa higienização da cavidadeoral, com o uso certo de um agente antisséptico que nesse caso é a clorexidina, usando de maneiracorreta e havendo um protocolo de higienação adequado o cirurgião-dentista é indispensável , jácontaminação cruzada que seria passada pelo tudo orotraqueal e má higienização das mãos tantodos profissionais de saúde como os visitantes também precisa ser mais estudada para menorescasos de pneumonia nosocomial que reduz o tempo de intubação do paciente diminuindo as custashospitalares . Conclusão: É evidente a importância do cirurgião-dentista no ambiente hospitalar,já que a higiene bucal deficiente e a presença de doença periodontal no paciente, constituem-sefatores que podem favorecer o desenvolvimento da pneumonia nosocomial

    EFEITOS COLATERAIS DA RADIOTERAPIA DE CABEÇA E PESCOÇO

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    Introdução: As neoplasias malignas localizadas na região de cabeça e pescoço correspondem a 10% de todos os tipos de tumores malignos, portanto o número de pacientes com neoplasias malignas nessa região possui um número significativo de casos. O número de casos novos de câncer da cavidade oral esperados para o Brasil, para cada ano do triênio 2020-2022, será de 11.180 casos em homens e de 4.010 em mulheres, afetando várias estruturas anatômicas como: lábios, gengiva, mucosa jugal, palato, língua e assoalho lingual. Os fatores de risco mais conhecidos para o câncer de boca incluem o tabagismo e o consumo de álcool, sendo que o uso das duas substâncias em conjunto aumenta o risco em 30 vezes mais comparado aos indivíduos que não fazem o uso, outros fatores de risco conhecidos são exposição ao sol sem proteção, excesso de gordura corporal, infecção pelo HPV e fatores relacionados à exposição ocupacional. Os efeitos colaterais da radioterapia na região de cabeça e pescoço interferem em vários fatores na qualidade da saúde bucal dos pacientes. As alterações mais frequentes observadas nesses pacientes irradiados são xerostomia, mucosite, disgeusia, cárie de radiação e osteorradionecrose. Objetivos:  Levantamento na literatura com finalidade de identificar e descrever os principais efeitos adversos que acometem os pacientes irradiados na região de cabeça e pescoço. Metodologia: Realizou-se uma revisão de literatura de artigos relacionados ao tema nas bases de dados Scielo, PubMed e Lilacs. Considerações Finais: A radioterapia é uma modalidade terapêutica na qual se utilizam radiações ionizantes para destruir um tumor ou impedir que suas células aumentem, durante as sessões, essa radiação é invisível e sem sintomatologia dolorosa. Grande parte dos pacientes com câncer são tratados com radioterapia e o resultado costuma ser positivo, mas devemos estar atentos às complicações bucais ocasionadas pelo tratamento. O acompanhamento odontológico durante o tratamento do paciente irradiado minimiza o risco de aparecimento das alterações no meio bucal. É necessária uma equipe multidisciplinar trabalhando em harmonia para que reduza as reações do tratamento e ofereçam maior qualidade de vida para o paciente, livrando assim de dor, trismo, xerostomia e focos infecciosos, sendo de grande importância o acompanhamento odontológico antes, durante e após o tratamento de radioterapia, tendo em vista que alguns efeitos ocorrem imediatamente a irradiação e outros que serão tardios

    TERAPIA FOTODINÂMICA NO TRATAMENTO DE CANDIDÍASE ORAL

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    Introdução: A Candidíase Oral é uma infecção fúngica comum, causada pelo crescimento de espécies do fungo Candida sp na cavidade bucal. É um fungo dimórfico, apresentando forma de levedura e hifas, sendo as hifas a causadora da doença. Está relacionada com a baixa imunidade, pacientes imunocomprometidos, pacientes que fazem uso prolongado de antibiótico, tratamento radioterápico na região de cabeça e pescoço, e até mesmo aqueles que fazem uso de prótese total ou parcial. O diagnóstico é realizado através de citologia esfoliativa, sinais clínicos e biópsia. O tratamento é feito através do laser de baixa potência ou Fluconazol 150mg. Porém, o uso indiscriminado de antifúngicos tem gerado uma resistência maior da Cândida, fazendo com que os profissionais busquem outras alternativas efetivas para tratamento de candidíase oral, e uma delas é a Terapia Fotodinâmica. Que consiste no uso de laser de baixa potência associado à fotossensibilizadores exógenos, com a finalidade de ocasionar a morte da célula. Este efeito ocorre quando o corante absorve a energia da luz e produz substâncias reativas que levam danos à célula, por oxidação. Esta técnica tem se mostrado efetiva contra microrganismos, incluindo aqueles resistentes às drogas. A TPD tem dentre suas vantagens a alta especificidade no alvo, biocompatibilidade com células humanas saudáveis, risco improvável de efeitos adversos com produto químico e/ou térmicos e risco improvável de desenvolver resistência contra a terapia fotodinâmica por parte dos microrganismo Objetivos:  O objetivo deste trabalho é mostrar a importância da terapia fotodinâmica no tratamento de candidíase oral. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa qualitativa e exploratória em artigos nas bases de dados lilcas, pubmed e scielo e livros consagrados de patologia oral. Considerações Finais: Com esse trabalho podemos concluir que a terapia fotodinâmica é uma excelente forma de tratamento para candidíase oral, além de não apresentar riscos ao paciente. &nbsp

    OSTEONECROSE ASSOCIADA AO USO DE BISFOSFONATOS: uma revisão literária

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    Introdução: Os bisfosfonatos são fármacos que reduzem a reabsorção óssea e estimulam a ação osteoblástica e a apoptose de osteoclastos. São frequentemente administrados em pacientes com osteoporose e utilizados no tratamento de variados tipos de câncer. Mas o medicamento também possui malefícios, tendo em vista que desde 2003 vem sendo relacionado com a “osteonecrose dos maxilares’’. A osteonecrose pode ser resultado principalmente do trauma ao tecido ósseo nos pacientes que fazem uso dos bisfosfonatos de forma oral ou intravenosa. São drogas utilizadas para impedir a reabsorção óssea e a anti-angiogênese. Mesmo após a interrupção do uso, os bisfosfonatos podem permanecer nos tecidos ósseos por longos períodos e o cirurgião-dentista deve estar atento para prevenir e orientar sobre as complicações decorrentes do uso do medicamento. Tendo em vista que atualmente há uma grande ocorrência de procedimentos que causam trauma ao tecido ósseo, como implantes dentários e exodontias, predispondo ocasionar a osteonecrose. Objetivo: Revisar os conhecimentos atuais relacionados a etiologia e tratamento da osteonecrose associada ao uso de bisfosfonatos. Metodologia: Revisão de literatura nas bases de dados Scielo, PubMed e no livro de Patologia Oral e Maxilofacial do Neville no período de 2005 a 2019.  Como descritores para a busca do conteúdo foram usadas as expressões: osteonecrose, manifestações bucais e difosfonatos. Considerações finais: É importante que todo paciente antes de iniciar o uso dos bisfosfonatos passem por avaliação odontológica prévia para evitar a ocorrência da osteonecrose dos maxilares e que o cirurgião dentista tenha conhecimento sobre a osteonecrose, sobre os cuidados com os pacientes que utilizam o medicamento, evitar realizar procedimentos invasivos nestes pacientes e caso seja necessário, tenha uma conduta clínica correta com intenção de melhorar a qualidade de vida destes pacientes
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