2 research outputs found

    ESCLERODERMIA SISTÊMICA E DOENÇAS ASSOCIADAS: UM RELATO DE CASO

    Get PDF
    Esclerodermia Sistêmica (ES) é uma patologia rara, autoimune com evolução multissistêmica. Relata-se o caso de uma paciente, L. S. R., negra, 41 anos de idade, residente em Gurupi-TO que compareceu à Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Vila Nova no município de Gurupi-TO. Durante a anamnese, paciente relatou ser portadora de ES associada a complicações como Pneumopatia Intersticial, Artrite Reumatoide e Doença do Refluxo Gastresofágico. O prontuário indicou que o diagnóstico foi feito no dia 6 de agosto de 2018, baseado na presença das manifestações clínicas de úlceras digitais, esclerodactilia, fenômeno de Raynaud, microstomia e leucomelanodermia. Aos exames de imagem, a tomografia computadorizada evidenciou padrão de vidro fosco bilateral compatível com Pneumopatia Intersticial. Esofagograma com dilatação esofagianas e preenchimento contínuo e fase tardia com retardo do esvaziamento por redução do calibre, compatível com Doença do Refluxo Gastresofágico. Foi feita uma intervenção terapêutica com razoável melhora do quadro da paciente, através de medicações como Ciclofosfamida, Nifedipino Retard, Captopri, Omeprazol, Domperidona, Carbonato de Cálcio + Vitamina D. Mesmo identificando melhora dos sintomas relatados pela paciente na consulta do dia 20 de setembro de 2019, faz se necessários maiores estudos sobre a patogênese dessa afecção, bem como explorar as medidas terapêuticas eficazes

    EFEITOS CARCINOGÊNICOS E MUTAGÊNICOS DO CONSUMO DE ÁLCOOL SOBRE O TRATO GASTROINTESTINAL SUPERIOR: UMA REVISÃO DE LITERATURA

    Get PDF
    Introduction and objective: This article is a literature review that aims to discuss the relationship between excessive consumption of alcoholic beverages and the fact that it increases the chances of developing cancer of the mouth, pharynx and larynx when compared to the normal population. . Associated with this, the antioxidant effects of wine as a prevention of this type of cancer are cited; however, in general, there is no scientific evidence regarding this statement. Discussion: Cancer being the result of genetic modifications, which cause uncontrolled proliferation, differentiation and cell death, depends on initiating or mutagenic effects, such as chemical substances. Therefore, alcohol and its influence on carcinogenesis varies depending on the type and consumption of alcoholic beverages and worsens when associated with other habits. However, the total amount of alcohol consumed and the duration of this habit are more significant than the type of drink that was consumed. Methods: A bibliographical survey was carried out in the Scielo, PubMed, NCBI, Revista Arquivos Médicos do ABC and Europe PMC databases. The keywords “alcohol”, “cancer”, “neoplasms”, “upper gastrointestinal tract”, “alcoholism”, “oral cavity” and “upper digestive” were used. 9 articles were selected and after reading the entire body of the text, only 7 addressed the topic. Results: The literature indicates that, according to the analysis of meta-nucleated cells from alcoholics with oral carcinomas, alcohol is more associated with tumors of the oral cavity, pharynx, larynx and esophagus. Furthermore, alcohol can influence proliferative cells via intracellular and intercellular pathways, which causes carcinogenic exposure of proliferating stem cells in the basal layer. Final considerations: The association of cancer in the upper gastrointestinal tract has been studied in recent years and it has been proven that the risks increase due to the association with smoking, poor oral hygiene, immunological and nutritional disorders.O presente artigo é uma revisão de literatura que tem como objetivo discutir a relação entre o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o fato da mesma aumentar as chances de desenvolvimento de câncer de boca, faringe e laringe quando comparada com a população normal. Associado a isso, os efeitos antioxidantes do vinho como prevenção desse tipo de câncer são citados; todavia, de modo geral, não existem comprovações científicas a respeito dessa afirmativa.  Discussão: O câncer sendo o resultado de modificações genéticas, que ocasionam descontrole de proliferação, diferenciação e morte celular, depende de efeitos iniciadores ou mutagênicos, como substâncias químicas. Logo, o álcool e sua influência sobre a carcinogênese varia conforme a tipo e consumo de bebidas alcoólicas e se agrava quando associado à outros hábitos. Entretanto, a quantidade total de álcool ingerida e a duração desse hábito, são mais significativas do que o tipo da bebida que foi consumida. Métodos: Foi realizado levantamento bibliográfico nas bases de dados do Scielo, PubMed, NCBI, Revista Arquivos Médicos do ABC e Europe PMC. Foram utilizadas as palavras chaves “álcool”, “câncer”, “neoplasias”, “trato gastrointestinal superior”, “alcoolismo”, “cavidade oral” e “digestório superior”. Foram selecionados 9 artigos e após a leitura de todo o corpo do texto apenas 7 abordavam o tema. Resultados: As literaturas apontam que segundo a análise de células meta-nucleadas de alcoólicos portadores de carcinomas orais, que o álcool está mais associado a tumores de cavidade oral, faringe, laringe e esofago. Além disso, o álcool pode influenciar as células proliferativas pelas vias intracelular e intercelular o que causa a exposição carcinogênica das células-tronco proliferantes na camada basal. Considerações finais: A associação do câncer no trato gastrointestinal superior tem sido estudada nos últimos anos e foi comprovado que os riscos aumentam devido a associação  com o tabagismo, má higiene oral, distúrbios imunológicos e nutricionais
    corecore