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    Manejo terapêutico da infertilidade em mulheres portadoras de Síndrome do Ovário Policístico / Therapeutic management of infertility in women with Polycystic Ovary Syndrome

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    INTRODUÇÃO: A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é uma desordem ovulatória comum entre as mulheres, que consiste em um distúrbio endócrino e genital heterogêneo com um amplo espectro clínico. Para o diagnóstico de SOP, a mulher deve apresentar, segundo os critérios de Rotterdam, pelo menos duas das seguintes três características bioquímicas: hiperandrogenismo, ciclos anovulatórios e morfologia ovariana micro policística verificada por ultrassom. Ademais, a SOP é frequentemente associada a infertilidade. METODOLOGIA: Busca nas plataformasPubmed e Cochrane Library na língua portuguesa e inglesa. RESULTADOS: 27 artigos produzidos entre 2016 e 2021. DISCUSSÃO: Foram abordadas como formas de tratamento a mudança no estilo de vida, metformina, metformina e citrato de clomifeno, metformina e FIV, metformina e letrozol, letrozol, análogos de GLP-1 e inibidores de DPP-4, citrato de clomifeno, inositol, gonadotrofinas, 25-hidroxi-vitamina D, acupuntura, ervas medicinais e drilling ovariano. CONCLUSÃO: Estudos apontaram a importância da mudança no estilo de vida como primeiro tratamento não farmacológico. Citrato de clomifeno pode ser utilizado como primeira linha farmacológica. Metformina, letrozol, inositol e antidiabéticos são eficazes. Cirurgia ovariana e gonadotrofinas são opções para pacientes com insucesso. Acupuntura e ervas medicinais podem ser usadas para regular o ciclo menstrual

    Síndrome de Burnout em profissionais da saúde da linha de frente do COVID-19 / Burnout syndrome in healthcare professionals in the frontline of COVID-19

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    INTRODUÇÃO: Ao abordar a situação da saúde mental entre os profissionais atuantes na linha de frente durante a pandemia de COVID-19 é notório a relação com sintomas de estresse nas atividades laborais. Assim, a síndrome de Burnout (SB) encontra-se em evidência nesse cenário atual, bem como os reflexos entre esses profissionais. METODOLOGIA: Foi realizado um levantamento bibliográfico de artigos entre 2020 e 2021 nas bases de dados Medline, Scielo e LILACS, utilizando os descritores burnout, COVID-19, Saúde mental e médicos. 20 artigos foram elegidos, após critérios de seleção. RESULTADOS: Os principais fatores associados à SB foram: turnos de trabalho iguais ou superiores a 8 horas, remanejamento de função e contato direto com pessoas infectadas por COVID-19, resultando no relato de exaustão emocional, física e psicológica. DISCUSSÃO: A SB pode ser caracterizada como uma condição de exaustão emocional e mental, com sentimentos de despreparo e aflição que acarretam prejuízos ao desempenho do profissional em suas atividades. A SB trouxe impacto físico aos profissionai, como dores de cabeça, dores musculares, distúrbios do sono e perda de apetite, devido às grandes jornadas de trabalho, com déficit de funcionários que repercutem em falta de pausas e de descanso adequado. Os profissionais apresentam sintomas significativos de depressão moderada a grave, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático (PTSD).Possíveis soluções para o quadro seriam redução do turno de trabalho (< 8 horas) e o fornecimento de um ambiente seguro de trabalho.CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS: A SB é uma realidade na vida dos profissionais de saúde durante a pandemia da COVID-19. Portanto, a intervenção preventiva em todos esses profissionais faz-se necessária

    Uso de drogas e o aumento das infecções sexualmente transmissíveis: uma revisão sistemática: Drug use and the increase in sexually transmitted infections: a systematic review

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    Populações de usuários de drogas têm sido associadas a epidemias de infecções ou Infecções Sexualmente Transmissíveis, especialmente a infecção pelo HIV (que está associada a drogas injetáveis, uso de equipamentos contaminados para drogas injetáveis e sexo inseguro). A droga mais associada às DSTs é a cocaína fumável de base livre (crack), devido ao aumento dos comportamentos sexuais de risco. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo compreender o impacto do uso de drogas no aumento das infecções sexualmente transmissíveis. Para isso, adotou-se como metodologia a revisão sistemática de literatura, realizando buscas nas bases de dados Scielo, Pubmed e BVS/Medline a partir do uso de descritores DeCS/MeSH e aplicação de critérios de inclusão e exclusão. A partir da análise e interpretação dos dados, concluiu-se que que pessoas que fazem uso abusivo de drogas lícitas ou ilícitas, sejam elas mulheres, homens, adolescentes, jovens, adultos, idosos, em situação de rua ou não, tendem a desenvolver comportamentos vulneráveis que pode resultar em IST. Somado a isso, enquanto comportamento de risco, tem-se a preferência por não usar preservativo, seja em relações sexuais com pessoas monogâmicas como com dois ou mais parceiros. Nesses casos, tanto o uso exacerbado de drogas como a falta de informação sobre comportamento sexual demonstram-se insuficientes

    Alterações cognitivas na infecção pelo HIV: uma revisão sistemática: Cognitive changes in HIV infection: a systematic review

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    Provocada pelo vírus da imunodeficiência humana, com a síndrome da imunodeficiência adquirida, numa pessoa tem o seu sistema imunológico prejudicado, tornando-se suscetível a outras doenças e infecção. Tem-se a estimativa de que 50% dos infectados com o referido vírus podem sofrer alterações cognitivas. Diante disso, este estudo tem como objetivo refletir sobre mudanças estruturais cerebrais e comprometimento cognitivo em pacientes com HIV. Portanto, trata-se de uma revisão sistemática de literatura, desenvolvida a partir da seleção de estudos nas bases de dados Scielo, Pubmed e BVS/Medline a partir do uso de descritores DeCS/MeSH e aplicação de critérios de inclusão e exclusão. Após a análise e interpretação dos dados, concluiu-se que há uma significativa prevalência de HAND em adultos infectados por HIV, no que se refere a alterações cognitivas, especialmente entre pacientes do sexo feminino, de baixa escolaridade e renda, com diagnóstico tardio e baixa quantidade de linfócitos CD4 no início do tratamento. Entre essas pessoas, revelam-se comprometimentos quanto à memória, atenção, controle de impulsos, velocidade de processamento e motora, dentre outros
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